Petrobras reduz preço do gás de cozinha em R$ 2,60 por botijão
Combustível sairá de R$ 4,23 para R$ 4,03 por quilograma a partir de 3ª feira (13.set); é a 1ª redução do ano
Botijões de gás de cozinha em caminhão da distribuidora, em Brasília
Lais Carregosa 12.set.2022 (segunda-feira) - 15h27
atualizado: 12.set.2022 (segunda-feira) - 15h50
A Petrobras anunciou, nesta 2ª feira (12.set.2022), redução de 4,7% no preço do botijão. O gás de cozinha sairá de R$ 4,23 para R$ 4,03 por quilograma a partir de 3ª (13.set) nas refinarias da estatal. A redução será de R$ 2,60 por botijão de 13 quilogramas, vendido para as distribuidoras por em média R$ 52,34.
É a 1ª redução no ano para o combustível. Segundo a Petrobras, o corte está de acordo com sua política de preços, “que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
Hoje, o botijão de gás custa em média R$ 111,57, segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Equivale a 9,2% do salário mínimo. Em 2022, o gás já aumentou 9,1% no preço ao consumidor, depois de alta de 35,8% no ano anterior.
A alta é explicada pelo aumento do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pela taxa de câmbio desfavorável. Desde 2016, a Petrobras adota a política de preço de paridade de importação, o chamado PPI, que equipara os valores no mercado interno ao preço dos combustíveis importados, repassando as oscilações ao consumidor.
Com a queda no preço do barril de petróleo, a Petrobras tem sido mais rápida para repassar reduções nos preços. Desde a posse de Caio Mario Paes de Andrade como presidente da estatal, os preços da gasolina foram reajustados 4 vezes no intervalo de 44 dias. Somam R$ 0,74 a menos por litro.
Já o diesel foi reajustado duas vezes, com redução total de R$ 0,42 por litro. O corte desta 2ª feira (12.set) é o 1º para o gás de cozinha.
Como mostrou o Poder360, o teto de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) reverteu a alta no preço da gasolina em 2022, mas não teve o mesmo efeito sobre o gás e o diesel.
o Poder360 integra o
A partir de hoje, o preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP) passa de R$ 4,23 para R$ 4,03 o quilo, uma queda de 4,7%
A Petrobras (PETR4) anunciou um novo corte de 4,7% no preço do gás de cozinha para as distribuidoras. A partir de hoje, o preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP) passa de R$ 4,23 para R$ 4,03 o quilo.
Esse é o segundo reajuste consecutivo no preço do GLP. Em abril, a petroleira reduziu o valor do quilo em R$ 0,25.
Vale destacar que, antes, os preços do gás mantinham trajetória de alta. Em julho do ano passado, o GLP subiu 6%; em outubro, teve aumento de 7,2% e, em março deste ano, de 16,1%.
Segundo a Petrobras, o preço médio de 13 kg — isto é, a capacidade do botijão de uso doméstico — passará por uma redução de R$ 2,60, ficando em R$ 52,34.
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Preço do gás de cozinha para os consumidores
É importante lembrar que o novo preço médio de R$ 52,34 para um botijão não trata-se do valor passado ao consumidor, e sim o preço cobrado pela estatal nas distribuidoras.
Desse modo, não é possível determinar com precisão o preço final que será cobrado do consumidor, uma vez que outros fatores influenciam no valor, como tributos e as margens de lucro das distribuidoras.
De acordo com o último levantamento divulgado pela Petrobras (PETR4), realizado entre 28 de agosto e 3 de setembro, o botijão de gás de 13 kg estava custando ao consumidor em média R$ 111,57. Segundo a estatal, ela é responsável apenas por 49,2% desse valor.
Atualmente, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Produtos) responde por 10,6% do valor passado ao consumidor. O restante do preço é de responsabilidade das distribuidoras, que leva em conta os gastos logísticos e a margem de lucro.
Petrobras (PETR4) corta preço dos combustíveis
Além da redução no gás de cozinha, a Petrobras (PETR4) anunciou nas últimas semanas quedas na gasolina, no diesel, no querosene de aviação e na gasolina de aviação.
Os reajustes refletem as variações do mercado internacional e seguem a política de preços de paridade de importação adotada pela estatal há seis anos.
Na semana passada, o preço do barril de petróleo tipo Brent, referência no mercado internacional, caiu abaixo de US$ 90 pela primeira vez desde fevereiro.
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