Qual e a posição do Brasil em relação ao desenvolvimento sustentável?

O progresso e o desenvolvimento ambiental já não são mais tendências, são necessidades. Atualmente, um dos métodos mais conhecidos para obter informações a respeito é o Índice de Desempenho Ambiental (IPE), realizado e divulgado a cada dois anos pela Universidade de Yale em parceria com outras instituições. Nele, países de todo o mundo são julgados em 10 categorias referentes à saúde ambiental e vitalidade do ecossistema para, ao final, formarem um ranking dos países mais e menos sustentáveis.

Essas métricas são importantes porque, além de darem um direcionamento para as políticas públicas ambientais, fornecem o quão perto um país está ou não de atingir seus objetivos em relação à preservação do planeta. Além disso, o relatório também disponibiliza, anualmente, informações importantes sobre boas práticas e orientações para que esses países consigam subir de posição, a partir de ações sustentáveis.

Como é calculado o índice de desempenho ambiental

Como já dito, o índice é realizado a partir de variáveis, que se dividem em dois focos: saúde ambiental e vitalidade dos ecossistemas, cada um deles dividido em diferentes categorias de políticas. Posteriormente, são avaliados outros 25 indicadores, incluindo qualidade da água natural, poluição do ar em interiores, riscos de preservação, intensidade da pesca marítima e de áreas queimadas, emissões de CO², entre outros. Após todos os fatores avaliados, é feita a classificação e divulgação do Índice de Desempenho Ambiental, com um ranking dos piores e melhores países.

Brasil, o país da biodiversidade, cai no ranking

Em 2012, o índice de desempenho ambiental colocou o Brasil na lista dos 30 mais bem classificados na América Latina, conquistando o 3º lugar, ficando atrás apenas da Costa Rica (1º) e da Colômbia (2º). Já no último relatório, divulgado em 2018, a situação era bem diferente: ocupávamos o 69º lugar no ranking mundial. Para a classificação, foram avaliados 180 países.

Tal posição sugere a reavaliação das prioridades políticas, afirmando a necessidade de políticas focadas na sustentabilidade. Além disso, o relatório também mostra que o ritmo de desenvolvimento acelerado do país é apenas um dos muitos fatores que afetam esse desempenho ambiental. O desenvolvimento, porém, não é o problema; pelo contrário, ele é importante para o crescimento do país. Porém, todo o crescimento deve vir acompanhado de consciência e responsabilidade em relação ao meio ambiente, valores que a Eco Response carrega em todas as suas soluções ambientais.

O segredo dos 5 melhores países no ranking

No último relatório, os 5 primeiros países a ocuparem o ranking do Índice de Desempenho Ambiental foram Suíça, França, Dinamarca, Malta e Suécia. O fato de que todos esses países possuem políticas públicas diretamente voltadas para o meio ambiente não é coincidência: de fato, a Europa vem entendendo há tempos a importância de atentar-se para os problemas ambientais e buscar soluções amigáveis tanto ao desenvolvimento quanto ao meio ambiente.

A Suíça, primeira colocada no ranking, não está lá por acaso: o país está investindo pesado em áreas como saneamento básico, com a Ara Berna, uma das estações de tratamento mais modernas da Europa, e no aproveitamento de recursos, como a iniciativa de transformar lama residual de seus esgotos em biogás, combustível que coloca em movimento os ônibus da cidade de Berna.

Além disso, o país possui leis severas contra a poluição nas indústrias e tem um posicionamento de restrição ao uso exagerado de carros. Pequenas ações como pedir carona com um amigo ou ir trabalhar de bicicleta são práticas simples e comuns por lá, o que mostra não apenas um direcionamento da política em relação ao meio ambiente, mas também um olhar das pessoas mais sensível para a causa.

Que tal começar a mudar essa situação, preservando toda a biodiversidade e recursos naturais do nosso país? Para encontrar soluções ambientais que podem colocar o Brasil acima no Índice de Desempenho Ambiental, além de auxiliar no crescimento da sua empresa, clique aqui e conheça a Eco Response.

Social Progress Index 2019 mostra que o mundo não atingirá as metas até 2073 e o Brasil está regredindo ao invés de avançar

Em 2015, os líderes mundiais presentes na ONU se comprometeram ao plano desafiador de construir um futuro inclusivo e sustentável para as pessoas e para o planeta – os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs), uma mudança definitiva na qualidade de vida mundial até 2030. A realidade, no entanto, contraria essa promessa. De acordo com o recém-lançado levantamento do Social Progress Index (Índice de Progresso Social), o mundo não atingirá as metas dos ODSs até, no mínimo, 2073 e o Brasil está regredindo ao invés de avançar.

A boa notícia do Social Progress Index 2019 – uma mensuração detalhada sobre a verdadeira qualidade de vida das pessoas a partir unicamente de indicadores sociais e ambientais – é que o mundo como um todo está melhorando. Desde 2014, quando o Índice foi lançado, temos visto evolução. Há mais pessoas nas universidades e houve grandes avanços no acesso à informação a partir da maior penetração de telefones celulares. Temos visto melhorias constantes na redução da fome, ganhos na prevenção de doenças e na universalização do acesso à água e saneamento básico. No entanto, o mundo não progrediu em aspectos relacionados à segurança, à educação e questões relacionadas à inclusão estão estagnadas. Mais alarmante ainda, o mundo está retrocedendo no que tange direitos individuais.

Isso significa que, globalmente, não estamos progredindo rápido o bastante para atingir os ODSs. No ritmo atual, estamos, na melhor hipótese, 43 anos atrasados para atingir as metas para 2030. Se as mudanças climáticas não forem devidamente abordadas, o atraso será ainda maior, ou talvez nem atingiremos as metas. Alguns países, como Nepal e Etiópia, estão conquistando avanços rápidos. Porém, na maioria dos países emergentes como China, Paquistão, Bangladesh, Nigéria e as Filipinas, o progresso está lento demais. Da mesma maneira, boa parte do mundo abastado está progredindo vagarosamente. É vergonhoso como os países que estariam mais próximos de atingir as metas da Agenda 2030 e os que mais tem recursos para isso estejam indo tão mal.

Os outliers, ou pontos fora da curva, mais significativos, que representam os maiores empecilhos ao desenvolvimento sustentável, são aqueles países que estão regredindo. Apenas quatro estão nesse grupo desvantajoso: Nicarágua e Sudão do Sul, que enfrentam crises políticas profundas e não surpreendem tanto, conjuntamente a Estados Unidos e Brasil. A queda nos rankings de progresso social dos Estados Unidos é nítida desde 2014. Os EUA se posicionam atualmente como apenas 26 no mundo, atrás da República Tcheca e Estônia.

POSIÇÃO DO BRASIL NO SOCIAL PROGRESS INDEX

O Brasil ocupa a posição 49 no ranking mundial do Social Progress Index – um pouco atrás da Romênia (45) e um pouco à frente do México (55) e de outros países do BRICS (Rússia ocupa a posição 62, África do Sul, 73, e Índia, 102). No entanto, o que preocupa no Brasil é sua mudança de direção. O Brasil caiu 5 posições desde 2014, enquanto o México, por exemplo, subiu 6 e quase cessa a diferença entre os dois.

Por que então será que o Brasil presencia uma queda (-0,72) em sua nota no Social Progress Index desde 2014? Os principais fatores são o declínio em Direitos Individuais, desde liberdade de expressão até direitos de propriedade para mulheres, e Inclusão, que considera discriminação contra minorias e baixa equidade de gênero. O Brasil também está estagnado, ou presenciando quedas menores, em questões como segurança, acesso à eletricidade, qualidade na educação e saúde. Os poucos pontos favoráveis estão no avanço ao acesso à água e saneamento, penetração dos telefones celulares e o aumento no ingresso a universidades.

A retração evidenciada no Brasil em relação ao avanço social é ainda mais entristecedora, pois já foi um dos países que melhor usava seus recursos para servir à população. Mesmo hoje, a 49ª posição no ranking de progresso social do País, excede sua colocação no ranking do PIB, no qual ocupa o 65º lugar. Nas décadas recentes, o Brasil fez um progresso significativo na redução da pobreza e combate à exclusão. O Brasil poderia, e deveria, ser o líder no cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável – o mundo hoje precisava desse tipo de liderança.

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Por Michael Green, CEO do Social Progress Imperative. O artigo foi desenvolvido com exclusividade para o IDIS.

Como o Brasil lida com a sustentabilidade?

A alta capacidade de transformar energia limpa por meio de fontes alternativas coloca o Brasil em uma posição de destaque em relação a outros países. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) revelam que somos o quinto maior investidor em energias renováveis do mundo, com cerca de US$ 7 bilhões.

O que é o desenvolvimento sustentável no Brasil?

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade.

Qual é o país mais sustentável do mundo?

Abaixo vamos apresentar os países que estão no topo do ranking:.
SUÉCIA. Nos últimos anos, a Suécia foi apontada como um dos países mais sustentáveis ​​do mundo. ... .
CINGAPURA. Cingapura, sem dúvida, se tornou o país asiático mais verde e sustentável. ... .
NORUEGA. ... .
ESPANHA. ... .
ÁUSTRIA..