O MOSQUITO TRANSMISSOR
O mosquito Aedes aegypti � muito parecido com um pernilongo comum. O Aedes � mais escuro e possue listras brancas pelo corpo e pelas patas. Tem o costume de atacar as pessoas durante o dia. Vive e se reproduz em ambientes com �gua limpa, pr�ximos a habita��o humana. Coloca seus ovos na parede de recepientes com �gua, como: vasos, tambores, pneus, etc.
Locais de incid�ncia de criadouros, em porcentagem: vasos - 90%, os demais 10% em ordem decrescente s�o latinhas e copos descart�veis, caixa d'�gua, pneus, calhas.
J� foi detectado que os ovos sobrevivem at� 2 anos sem contato com a �gua. E assim que tiver condi��es favor�veis eles eclodem e d�o continuidade ao ciclo de vida.
O culpado pela transmiss�o da doen�a � o mosquito africano Aedes aegypti, ou melhor, a f�mea do mosquito. As f�meas da esp�cie depositam os ovos em um lugar pr�ximo � superf�cie da �gua (mas fora dela, um pouco acima), que ficam aderidos � parede interna do recipiente.
O ciclo de vida do mosquito dura aproximadamente dez dias e machos e f�meas alimentam-se de n�ctar e sucos vegetais. Mas, depois do acasalamento, a f�mea precisa de sangue para matura��o dos ovos. E � dessa forma que ela � capaz de transmitir o v�rus do dengue ao homem.
O dengue n�o � contagioso, ou seja, n�o � transmitido de pessoa para pessoa. Mas se o mosquito picar algu�m doente e, ap�s o v�rus ter se multiplicado (no organismo do mosquito), picar uma pessoa sadia, ela vai desenvolver a doen�a.
DADOS SOBRE A DOEN�A
Sintomas:
Os seguintes sintomas podem faz�-lo suspeitar de Dengue:Dor de cabe�a;
Dor nos olhos;
Febre alta muitas vezes
(passando de 40 graus);
Dor nos m�sculos e nas
juntas;
Manchas avermelhadas por todo o corpo;
Falta de apetite;
Fraqueza; e
Em alguns casos, sangramento de gengiva e nariz.
TRATAMENTO DA DOEN�A
Infelizmente, n�o h� tratamento espec�fico para o dengue cl�ssico, a vers�o menos grave da doen�a. O que os m�dicos fazem � combater os sintomas com antit�rmicos e analg�sicos. Casos mais graves de dengue hemorr�gica exigem interna��o e reposi��o l�quida, para repor a perda de sangue.
Mas a pessoa infectada deve beber muito l�quido, descansar e evitar tomar antiinflamat�rios e �cido acetilsalic�lico (subst�ncia presente em rem�dios como Aspirina e AAS), porque eles favorecem as hemorragias. "O �cido acetilsalic�lico altera o mecanismo de coagula��o, por isso deve ser evitado. Isso n�o quer dizer que se a pessoa com dengue tomar esse medicamento vai morrer. A doen�a n�o � t�o grave e menos de 1% dos pacientes que tem as manifesta��es mais s�rias morrem", explica Luiz Jacintho da Silva, superintendente do Sucen (Superintend�ncia de Controle de Endemias), �rg�o da Secretaria de Sa�de do Estado de S�o Paulo.
Cuidado: n�o esque�a que se automedicar � uma atitude perigosa e totalmente desaconselhada pelos m�dicos. Mesmo assim, diante da epidemia de uma dengue, se voc� precisar de algum analg�sico, prefira os � base de Paracetamol (como Acetofen, Parador, Trimedal, Tylenol) ou dipirona (como Anador, Analgex, Novalgina).
Aspectos Epidemiol�gicos:
Segundo o Guia de Doen�as da Funda��o Nacional de Sa�de, o dengue � uma doen�a febril aguda, de etiologia viral e de evolu��o ben�gna na forma cl�ssica, e grave quando se apresenta na forma hemorr�gica.O dengue � hoje a mais importante arbovirose que afeta o homem e constitui-se em s�rio problema de sa�de p�blica no mundo, especialmente nos pa�ses tropicais, onde as condi��es do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a prolifera��o do Aedes aegypti, principal mosquito vetor.
N�o existe vacina contra o dengue e por isso � dif�cil se prevenir contra ele - mas n�o � imposs�vel e voc� � uma grande aliada nessa batalha. � que, para a contamina��o ser evitada, � preciso combater a prolifera��o do mosquito. As secretarias de sa�de tomam uma s�rie de medidas nas �reas em que h� focos de dengue, como visitas aos im�veis de determinada �rea para remover recipientes, destruir e fazer tratamento qu�micos nos criadouros. Quando n�o conseguem remover algum objeto, os t�cnicos aplicam larvicidas de baixa toxidade ou inseticidas especiais.
Infelizmente, os inseticidas comuns n�o resolvem o problema. Funcionam, no m�ximo, contra o inseto. Por isso, o jeito � n�o deixar acumular �gua limpa e parada dentro e fora de casa.
Agente Etiol�gico:
O v�rus do Dengue � um arbov�rus do g�nero Flaviv�rus, pertencente � fam�lia Flaviviridae. S�o conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4.
Vetores Hospedeiros:
Os vetores s�o mosquitos do g�nero Aedes. Nas Am�ricas, o v�rus do Dengue persiste na natureza mediante o ciclo de transmiss�o homem - Aedes aegypti - homem. O Aedes albopictus, j� presente nas Am�ricas e com ampla dispers�o na Regi�o Sudeste do Brasil, � o vetor de manuten��o do Dengue na �sia, mas at� o momento n�o foi associado � transmiss�o do v�rus do Dengue nas Am�ricas. A fonte da infec��o e hospedeiro vertebrado � o homem. Foi descrito na �sia e na �frica um ciclo selvagem envolvendo o macaco.
Modo de Transmiss�o:
A transmiss�o se faz pela picada dos mosquitos Aedes aegypti, no ciclo homem - Aedes aegypti - homem. Ap�s um repasto de sangue infectado, o mosquito est� apto a transmitir o v�rus, depois de 8 a 12 dias de incuba��o extr�nseca. A transmiss�o mec�nica tamb�m � poss�vel, quando o repasto � interrompido e o mosquito, imediatamente, se alimenta num hospedeiro suscept�vel pr�ximo. N�o h� transmiss�o por contato direto de um doente ou de suas secre��es com uma pessoa sadia, nem de fontes de �gua ou alimento.
Per�odo de Incuba��o:
Varia de 3 a 15 dias, sendo em m�dia de 5 a 6 dias.
Per�odo de Transmissibilidade:
A transmiss�o ocorre enquanto houver presen�a de v�rus no sangue do homem (per�odo de viremia). Este per�odo come�a um dia antes do aparecimento da febre e vai at� o 6� dia da doen�a.
Suscetibilidade e Imunidade:
A suscetibilidade ao v�rus do Dengue � universal.A imunidade � permanente para um mesmo sorotipo (hom�loga). Entretanto, a imunidade cruzada (heter�loga) existe temporariamente.
A fisiopatogenia da resposta imunol�gica � infec��o aguda por Dengue pode ser: prim�ria e secund�ria. A resposta prim�ria se d� em pessoas n�o expostas anteriormente ao flaviv�rus e o t�tulo de anticorpos se eleva lentamente. A resposta secund�ria se d� em pessoas com infec��o aguda por dengue, mas que tiverem infec��o pr�via por flaviv�rus e o t�tulo de anticorpos se eleva rapidamente em n�veis bastante altos. A suscetibilidade em rela��o � FHD n�o est� totalmente esclarecida.
Caracter�sticas Cl�nicas e Diagn�stico diferencial:
- A febre � a primeira manifesta��o e de in�cio repentino.
- A febre geralmente � alta, mais de 38oC (quando o paciente n�o faz uso de antit�rmico).
- A prostra��o � intensa nos adultos e pode-se arrastar mesmo ap�s o t�rmino da febre.
- Nas crian�as pequenas o Dengue assemelha-se mais a uma infe��o viral inespec�fica, sendo os sintomas mais freq�entes a febre, o exantema (vermelhid�o), o v�mito e nas que j� falam, a dor abdominal. J� a prostra��o � menos intensa.
- O exantema nas pessoas de pele branca � m�culo-papuloso, de cor avermelhada, com limites irregulares da m�cula de base.
- Em pessoas de pele negra ou morena, o exantema caracteriza-se mais pelas pequenas p�pulas.
- O exantema sempre aparece de uma vez, n�o apresentando seq��ncia ou uniformidade na distribui��o.
- O exantema pode aparecer em parte do corpo ou atingir o corpo todo. Pode ser t�o intenso que chega a coalescer. Pode aparecer tamb�m nas palmas das m�os.
- A maioria dos pacientes com exantema queixa-se de prurido e em alguns este sintoma � bastante intenso.
- � raro o aparecimento de sintomas respirat�rios (coriza, tosse, dor de garganta). Se estiverem presentes sem exantema, a suspeita � de gripe ou resfriado.
- A febre com exantema, sintomas respirat�rios e a presen�a de linfonodos palp�veis, principalmente os retro-cervicais faz pensar mais em Rub�ola.
- A febre com Koplik, conjuntivite, coriza intensa, tosse, exantema seq�encial (1o dia cabe�a, 2o dia parte superior do tronco e membros superiores, 3o dia tronco inferior e membros inferiores) faz pensar mais em Sarampo.
- Em caso de febre com exantema (pele em lixa), amigdalite purulenta, l�ngua saburrosa, pode ser Escarlatina
- No exantema m�culo-papuloso com evolu��o para hemorr�gico, pensar nas Ricketsioses (epidemiologia positiva para carrapatos na febre maculosa) e na meningococcemia..
- Deve-se pesquisar os sinais cl�ssicos da s�ndrome de irrita��o men�ngea (rigidez de nuca, sinais de Kernig e Brudzinski) pois a febre alta, a cefal�ia e v�mitos s�o sintomas comuns aos dois quadros, Meningite e Dengue.
A��es Cl�nicas:
- Realizar prova do la�o (garrotear bra�o por um minuto e observar forma��o de mancha vermelha no mesmo) buscando identificar casos com tend�ncias a altera��es hemorr�gicas.
- Encaminhamento imediato para realiza��o de hemat�crito (exame de sangue) e dosagem de plaquetas de todos os casos com prova do la�o positiva e de todos os casos com altera��es hemorr�gicas, como: pet�quias (bolinhas vermelhas no corpo), p�rpuras (manchas avermelhadas no corpo), epistaxe (saliva com sangue), gengivorragias (sangramento nas gengivas), hemoptise (catarro com sangue), hemat�ria (urina com sangue), metrorragias (sangramento da pele), hemat�mese (v�mito com sangue), melena (sangue nas fezes), etc. Acompanhamento cl�nico-laboratorial desses casos at� o 7o dia da doen�a.
- Encaminhamento para interna��o de todos os casos com sinais de alerta ou choque.
- Comunica��o imediata por telefone com a Vigil�ncia Epidemiol�gica dos Distritos de todos os casos com altera��es hemorr�gicas.
- Prescri��o de antit�rmico a base de Paracetamol (Tylenol).
- Orienta��o do paciente quanto: ao n�o uso de medicamentos que contenham �cido Acetil Salic�lico.
- Orienta��o do paciente para banhos frios ou banhos com amido de milho (Maizena - 1 colher de sopa para cada 10 litros de �gua) ou prescri��o de pasta d'�gua para al�vio do prurido.
- Orienta��o do paciente � ingest�o freq�ente de l�quidos.
- Orienta��o do paciente � busca de atendimento imediato caso apare�am sinais ou sintomas de hemorragias, de hipotens�o (press�o baixa) ou pr�-choque (sinais de alerta).
- Fornecer atestado para afastamento do servi�o.
Distribui��o geogr�fica:
Nas Am�ricas: o Dengue tem sido relatado nas Am�ricas h� mais de 200 anos. Na d�cada de 50, a Febre Hemorr�gica do Dengue - FHD foi descrita, pela primeira vez, nas Filipinas e Tail�ndia. Ap�s a d�cada de 60, a circula��o do v�rus do Dengue intensificou-se nas Am�ricas. A partir de 1963, houve circula��o comprovada dos sorotipos 2 e 3 em v�rios pa�ses. Em 1977, o sorotipo 1 foi introduzido nas Am�ricas, inicialmente pela Jamaica. A partir de 1980, foram notificadas epidemias em v�rios pa�ses, aumentando consideravelmente a magnitude do problema. Cabe citar: Brasil (1982/1986-1996), Bol�via (1987), Paraguai (1988), Equador (1988), Peru (1990) e Cuba (1977/1981). A FHD afetou Cuba em 1981 e foi um evento de extrema import�ncia na hist�ria do Dengue nas Am�ricas. Essa epidemia foi causada pelo sorotipo 2, tendo sido o primeiro relato de Febre Hemorr�gica do Dengue ocorrido fora do Sudoeste Asi�tico e Pac�fico Ocidental. O segundo surto ocorreu na Venezuela, em 1989, e, em 1990/1991, alguns casos foram notificados no Brasil (Rio de Janeiro), bem como em 1994 (Fortaleza - Cear�).No Brasil: h� refer�ncias de epidemias em 1916, em S�o Paulo, e em 1923, em Niter�i, sem diagn�stico laboratorial. A primeira epidemia documentada cl�nica e laboratorialmente ocorreu em 1981-1982, em Boa Vista - Roraima, causada pelos sorotipos 1 e 4. A partir de 1986, foram registradas epidemias em diversos estados. A mais importante ocorreu no Rio de Janeiro onde, pelo inqu�rito sorol�gico realizado, estima-se que pelo menos 1 milh�o de pessoas foram afetadas pelo sorotipo Den 1, nos anos 1986/1987. Outros estados (Cear�, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Tocantins, S�o Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) notificaram surtos no per�odo de 1986/1993.
A introdu��o do sorotipo 2 foi detectada em 1990, no estado do Rio de Janeiro. Posteriormente, foi identificado tamb�m em Tocantins, Alagoas e Cear�. Atualmente existe transmiss�o de dengue em 20 Estados, com circula��o simult�nea dos sorotipos Den 1 e Den 2 em 14 deles.
Os casos de FHD registrados no estado do Rio de Janeiro ap�s a introdu��o do sorotipo 2 (foram confirmados 462 casos e 8 �bitos em 1990/91), de uma forma geral, n�o apresentaram manifesta��es hemorr�gicas graves, n�o necessitando portanto de interna��o hospitalar. O atendimento ambulatorial permitiu acompanhar os pacientes e orient�-los em rela��o � procura de assist�ncia m�dica. A faixa et�ria mais atingida foi a de maiores de 14 anos.
ALGUMAS D�VIDAS SOBRE A DOEN�A
Seguem-se algumas d�vidas sobre a doen�a. As seis primeiras foram respondidas pelo infectologista Edimilson Migowski da UFRJ e as dez seguintes, publicadas no Jornal do Brasil de 24/02/02, p.24.
- � poss�vel distinguir a picada do Aedes aegypti da de um mosquito comum ?
N�o. As sensa��es de inc�modo ou dor s�o semelhantes �s causadas pela de qualquer outro mosquito. - Como age o v�rus da dengue no corpo humano, ap�s a picada do Aedes?
O v�rus invade alguma c�lula (pode ser do f�gado ou um gl�bulo branco, por exemplo) e d� in�cio a um processo de multiplica��o, at� que esta se rompa. A partir da�, outras c�lulas s�o invadidas, at� que o sistema imunol�gico identifique a a��o e crie anticorpos. Esse processo se d�, geralmente, no quinto ou sexto dia de doen�a. A morte por dengue acontece quando a pessoa sofre uma les�o muito grave no f�gado, desidrata ou tem grande queda de press�o arterial ou do n�mero de plaquetas. - A pessoa pode estar com a doen�a e apresentar apenas alguns dos sintomas --- n�o ter enj�os e v�mito, por exemplo ?
Sim. A intensidade dos sintomas varia muito de pessoa para pessoa. A febre e as dores no corpo, entretanto, s�o comuns a todos. Deve-se procurar um m�dico a partir da primeira desconfian�a. - A pessoa pode confundir a dengue com uma virose
ou gripe forte ? Como saber a diferen�a ?
Sim. Manchas avermelhadas pelo corpo podem ser um diferencial, mas elas n�o aparecem em todos os infectados. Para ter certeza, � preciso procurar atendimento m�dico e fazer exames. - Piscinas podem ser uma amea�a ?
Se estiverem recebendo tratamento adequado com aplica��o correta de cloro, n�o. Caso contr�rio, ser�o grandes criadouros de mosquitos. - Quais os inimigos naturais do Aedes
aegypti?
S�o os mesmos de qualquer mosquito: aranhas, p�ssaros, lib�lulas, lagartixas, morcegos, sapos e pererecas. - Os fumac�s s�o indispens�veis nas ruas para eliminar os focos do Aedes aegypti?
N�o. A a��o � limitada, j� que o inseticida s� mata os mosquitos adultos. Al�m disso, como a maioria dos focos (cerca de 70%) est� nas casas, nem sempre o veneno surte efeito. - Apenas quem tem dengue mais de
uma vez desenvolve a forma hemorr�gica?
N�o. A maioria dos casos hemorr�gicos ocorre na reincid�ncia da doen�a. Isto n�o impede, embora seja mais raro, que alguns desenvolvam a forma mais grave no primeiro ataque do mosquito. A v�tima pode, por exemplo, estar debilitada por outra infec��o. - Quem tem dengue deve tomar Tylenol, para curar-se da doen�a ?
Sim, ap�s consultado um m�dico. O medicamento atua sobre os sintomas, como febre e dores no corpo. A automedica��o deve ser evitada, pois existe o perigo de intoxica��o. Aos primeiros sintomas, deve-se procurar o m�dico. - O Aedes aegypti s� ataca as pessoas de dia ?
Quase sempre, sim. O mosquito tem h�bitos diurnos. Mas, se estiver faminto, pode, embora isto seja mais raro, picar tamb�m durante a noite. - S� a dengue hemorr�gica � fatal ?
N�o. A dengue cl�ssica tamb�m pode matar, se a v�tima j� estiver debilitada. Pessoas com hist�rico de doen�as card�acas podem infartar. - Evita-se o mosquito, aplicando repelente no corpo tr�s vezes ao dia ?
Sim. O odor do produto afasta mesmo o mosquito. Perfumes tamb�m t�m esse efeito. O problema � que, com a transpira��o, o repelente tamb�m � eliminado. Deve-se ter cuidado tamb�m com o uso indiscriminado em crian�as, devido ao risco de terem rea��es al�rgicas ao produto. - Velas � base de andiroba eliminam o risco de a pessoa pegar dengue em casa ?
Sim. O produto realmente inibe o mosquito. Mas seu raio de a��o � limitado aos c�modos em que � usado. - Para evitar o mosquito, basta ingerir diariamente comprimidos de Complexo B?
N�o. Os especialistas divergem sobre a efic�cia do m�todo. At� hoje n�o existe comprova��o cient�fica. - Em casa, os vasos de planta
concentram os principais focos de larvas e ovos do Aedes aegypti?
N�o. Fontes d��gua pot�vel, como po�os e caixas d��gua, oferecem mais condi��es que os vasos. Devem ser mantidos vedados. - Pingar algumas gotas de �gua sanit�ria nos vasos de planta evita que o mosquito deposite ovos no local ?
Sim. A f�rmula caseira realmente faz efeito, j� que as larvas se desenvolvem em �gua limpa. Mmas existem outras op��es, como usar borra de caf� ou regar as plantas com um pouco de sal dilu�do.
COMO EVITAR A DOEN�A
- Evite deixar plantas em vasos com �gua, substituindo a �gua por terra.
- Troque semanalmente a �gua dos vasos das plantas e lave com uma escova ou pano os pratinhos que acumulam �gua.
- Lave as jarras de flores para eliminar os ovos dos mosquitos que ficam grudados nas suas paredes.
- As latas vazias devem ser furadas antes de serem jogadas fora, para n�o acumular �gua.
- As garrafas vazias devem ser guardadas de boca para baixo, pelo mesmo motivo anterior.
- Lave os bebedouros dos animais com escova ou bucha e esvazie-os � noite, sempre que poss�vel.
- Pneus velhos devem ser mantidos em lugares cobertos, para n�o acumular �gua da chuva.
- Os po�os, tambores, caixas d��gua, cisternas e outros dep�sitos de �gua devem estar sempre tampados.
- O lixo caseiro deve estar ensacado e posto � disposi��o da limpeza urbana nos hor�rios previstos.
- Regue as plantas com solu��o de �gua sanit�ria (hipoclorito de s�dio, na base de 40 gotas ou 1 colher de ch� por litro de �gua), pelo menos 2 vezes por semana; principalmente as BROM�LIAS.
- Abrir as janelas de sua casa quando o fumac� passar.
- Usar repelentes, velas de andiroba, mosquiteiros, telas nas portas e janelas e equipamentos el�tricos de tomada.
LINKS
Outros sites a respeito da
Dengue:
- O que voc� precisa saber sobre a dengue:
www.medicina.ufmg.br/spt/dengue/infoleigos.htm - Dengue: conscientize-se.
www.unicamp.br/prefeitura/ca/dengue/3dengue_unicamp.html - Informa��es sobre o mosquito:
wwwmosquito.org/mosquito.html - Distribui��o mundial em 1998:
www.cdc.gov/ncidod/dvbid/ dengmap.htm - Epidemia de Dengue em Cuba:
www.cdc.gov/ncidod/EID/ vol4no1/kouri.htm - Fatores de risco da dengue hemorr�gica:
www.acithn.uq.edu.au/phd/thesis/thein.html - Mosquitos e Dengue:
www.biohaven.com/dengue.htm - Perguntas mais frequentes:
www.outbreak.org/cgi-unreg/dynaserve.exe/Dengue/faq.html#geography - Preven��o e Controle:
www.who.ch/programmes/ctd/html/dengue.html