Origem: Wikilivros, livros abertos por um mundo aberto. Show Não existem edições revistas desta página, por isso pode ainda não ter sido verificada a sua aderência aos padrões de qualidade. Ruínas do antigo templo de São Miguel das Missões Durante a colonização do Brasil, Portugal teve que superar diversos obstáculos que atrapalhavam o Brasil ser uma colônia produtiva. Por isso, Portugal teve que contar com a ajuda de índios que o ajudavam a conhecer as terras então incógnitas e também com a ajuda da Igreja Católica, que participou ativamente da colonização desde o início. Os jesuítas[editar | editar código-fonte]A Igreja Católica participou da colonização por meio dos padres da Companhia de Jesus, a ordem religiosa que levava o catolicismo às Américas. Os membros desta ordem são chamados de jesuítas. A Companhia de Jesus chegou em 1549 na Bahia, onde fundaram um colégio e catequizaram índios. Vários padres exploraram terras que os portugueses não tinham condições de criar vilas. Naquela época, existia fortes relações entre a igreja e o estado. O interesse da igreja em levar o catolicismo aos índios se dava também pelas transformações ocorridas na Europa no século XVI. O protestantismo surgiu como alternativa aos dogmas da Igreja Católica. Para não perder mais fiéis, o papa aprova a Companhia de Jesus, criada por Inácio de Loiola. São José de Anchieta, padre jesuíta espanhol que foi um dos fundadores das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro
Os jesuítas foram expulsos do Brasil pelo Marquês de Pombal, por causa da grande autonomia política, poder e econômica que eles conseguiram com a evangelização. Os bandeirantes[editar | editar código-fonte]Representação fictícia de Domingos Jorge Velho, um famoso bandeirante conhecido por destruir o Quilombo dos Palmares. Os bandeirantes eram as pessoas que adentraram-se pelo interior da América do Sul em busca de ouro, pedras preciosas, prata, diamante e índios para escravizá-los. Os bandeirantes também destruíram quilombos. Eles foram os descobridores de ouro em Minas Gerais e no interior do Brasil, começando o chamado Ciclo do Ouro, e também foram os responsáveis pela expansão territorial do Brasil para além dos limites do Tratado de Tordesilhas. As expedições eram chamadas de Bandeiras. Existiam bandeirantes de vários lugares: portugueses, galegos, espanhóis, cristãos novos (judeus portugueses recém-convertidos ao cristianismo) e alguns casos de genoveses, sarracenos, toscanos, napolitanos bascos, entre outros. Minoritariamente existiam bandeirantes índios e caboclos. O antropólogo Darcy Ribeiro afirmava que a miscigenação com os índios era obrigatório na sociedade bandeirante. Existia poligamia nas famílias paulistas, com um homem e suas mulheres indígenas. O casamento católico só chegou mais tarde. Antônio Raposo Tavares foi um dos maiores bandeirantes, com sua bandeira integrando mais de 2.000 pessoas. A língua falada pelos bandeirantes na maioria do cotidiano era a língua tupi, eles nomearam lugares onde passavam com nomes tupis que se tornaram nomes de cidade, como
as cidades paulistas Guaratinguetá e Tatuapé. Nas décadas de 1920 e 1930, a elite paulista usou a figura dos bandeirantes para aumentar seu poder. Qual a importância dos jesuítas na colonização do Brasil?No Brasil, eles chegaram em 1549 com o objetivo de cristianizar as populações indígenas do território colonial. Incumbidos dessa missão, promoveram a criação das missões, onde organizavam as populações indígenas em torno de um regime que combinava trabalho e religiosidade.
Quem foram e qual a importância dos jesuítas?A Companhia de Jesus chegou ao Brasil no ano de 1549, durante o chamado período colonial brasileiro. Desde o momento de sua chegada no países, os jesuítas se empenharam na catequização de índios e de escravos africanos, além da conversão de europeus protestantes que aqui viviam.
Qual a importância da ação dos jesuítas na expansão e no domínio do território da colônia?Resposta. À medida que os grupos indígenas se afastavam do litoral, fugindo das invasões das suas terras, os jesuítas também seguiam para o interior do território, fundando entre os séculos XVII e XVIII, aldeamentos na Amazônia e no Sul e Nordeste do Brasil.
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