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Denomina-se como Setor Primário os segmentos da economia que produzem matérias primas, como a agricultura, a pecuária, a pesca e o extrativismo mineral. É um grande setor em países subdesenvolvidos: na África, a maioria dos países tem suas populações vivendo de agricultura de subsistência.
Em países desenvolvidos, a agricultura tornou-se mais desenvolvida tecnologicamente, mecanizando suas fazendas, ao contrário de técnicas rudimentares manuseadas manualmente. Por exemplo, nos Estados Unidos, o milho é plantado com tratores, que também espalham os defensivos, cortam-no e o embalam, sem contato com a mão humana. Isso prova que, quanto mais uma economia desenvolvida é, maior é o investimento em novas tecnologias para sua expansão. Estes avanços em investimentos e novas tecnologias permitem ao setor primário cada vez menos contar com menos mão-de-obra, permitindo a estes países contarem com percentuais cada vez menores de pessoas empregadas neste setor, tendo um grande percentual nos setores secundário e terciário.
Mesmo em países subdesenvolvidos, a agricultura tem papel importante em seu desenvolvimento. Com a melhoria de seus sistemas de saúde, a expectativa de vida melhora; melhora também sua qualidade. Além disso, aumenta sua renda per capita, fazendo com que as pessoas consumam mais, aumentando a demanda por alimentos.
Muitos estudiosos encaram o futuro da agricultura contando cada vez menos com mão-de-obra: a que restar, vai ser altamente especializada para o manuseio de grandes máquinas. Isso depende de toda a sociedade voltada para a busca do conhecimento, pois o aumento do nível educacional faz com que os responsáveis pelo Setor Primário voltem seus investimentos para os locais certos, fazendo com que sejam tomadas as melhores decisões e sejam empregadas as técnicas corretas para o beneficio do próprio agricultor.
No Brasil, o Setor Primário começa a desenvolver nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste: nas plantações de soja, milho e cana-de-açúcar são usadas muitas maquinas, e a especialização tem que ser grande para operá-las. Nas regiões Norte e Nordeste (principalmente), ainda há o predomínio de agricultura de subsistência, para baixos índices de produção e, muitas vezes, com altos níveis de desperdício d e alimentos na hora da comercialização.
Texto originalmente publicado em //www.infoescola.com/economia/setor-primario/
Os setores da economia são a divisão de atividades econômicas exercidas em um país.
Estas atividades são classificadas de acordo com as etapas de exploração dos recursos naturais, a transformação da matéria-prima ou a prestação de serviços.
Podemos, então, separar a economia em três campos distintos:
- Setor Primário: extração de matérias-primas
- Setor Secundário: indústria
- Setor Terciário: venda de serviços e bens imateriais
A economia de um país é classificada de acordo com os setores da economia a que ele se dedica.
Por isso, sua riqueza é medida segundo o desenvolvimento de cada setor. Assim, quanto maior a concentração econômica no segundo e terceiros setores, mais desenvolvido este país será.
Setor Primário
O Setor Primário é o estágio no qual ocorre a produção a partir dos recursos naturais existentes para exploração.
Normalmente estão ligados à atividades de agrícolas (lavoura permanente, lavoura temporária, horticultura, etc.), mineração, pesca e silvicultura, pecuária, extrativismo vegetal, caça e obtenção de outros produtos sejam eles renováveis ou não.
Neste setor da economia, as atividades econômicas irão obter o produto primário por meio de extração ou produção.
No setor primário serão obtidas as matéria-primas para os outros setores. Apesar de ser fundamental, possui pouco valor agregado e não gera muitas riquezas aos países que exploram apenas modalidade econômica.
Setor Secundário
O Setor Secundário da economia corresponde ao momento quando as matérias-primas são transformadas em produtos industrializados de alto valor agregado. Isso ocorre devido o emprego de altas tecnologias.
Portanto é um setor de considerável riqueza para o desenvolvimento econômico dos países. No entanto, é o responsável pela maior parte da poluição e degradação ambiental do Planeta.
A matérias-primas são transformadas em produtos aptos para o consumo ou em maquinários e ferramentas industriais. Dessa maneira, o setor alimenta a si próprio e ao setor terciário.
A indústria, justamente, é a atividade mais importante deste campo. Especialmente aquelas que purificam, processam e embalam a matéria-prima, assim como aquelas que fornecem água, gás e eletricidade.
Fazem parte deste setor, indústrias da divisão automobilística, alimentício, naval, aeronáutica, de tecnologia avançada, informática, construção civil, etc.
Setor Terciário
O Setor Terciário é o campo da economia capitalista que mais cresce atualmente e onde se encontram os produtos de maior valor agregado. Caracteriza-se pela inclusão comercial de tudo aquilo que não abarca os outros setores, onde o foco está nas relações interpessoais.
Este é também definido como o setor de comércio e prestação de serviços. Aqui é onde se dá a comercialização dos bens tangíveis e intangíveis (imateriais), como a oferta de serviços prestados às empresas ou a particulares.
Neste setor apresenta-se um alto grau de valor agregado e desenvolvimento econômico, típico dos países desenvolvidos, os quais concentram suas atividades nesta categoria. Destas nações virão as grandes empresas como refinarias, automobilística e maquinaria.
Por outro lado, no Setor Terciário é requerido mão de obra muito mais qualificada, sendo o campo que mais contrata trabalhadores, muitas vezes na qualidade de profissionais liberais.
Vale destacar que este é o setor do comércio em geral, da venda de serviços como educação, saúde, segurança, transporte, finanças, telecomunicações, desenvolvimento de softwares, consultorias, reunindo uma infinidade de atividades.
Nos países desenvolvidos e nos emergentes, o terceiro setor é muito forte. Entretanto, podem surgir problemas como o crescimento desordenado e ao excesso de mão de obra qualificada.
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Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha.