Qual a importância da experiência e vivência para as crianças na educação infantil?

Você sabe a diferença das Experiências Comuns e Experiências Educativas?

Para iniciarmos esta conversa, é necessário compreender que ela será norteada pelos pensamentos do norte-americano John Dewey, a partir de estudos a respeito do seu trabalho sobre a Experiência Educativa e a aplicação dela na Educação Infantil.

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Entendemos que ao se falar de experiência, ela está ligada com a nossa capacidade de estar continuamente aprendendo e construindo vida e conhecimento. Graças a isso, temos clareza das situações que vivemos e aquilo que ganhamos de conhecimentos necessários para dirigir, com mais segurança, nossas experiências futuras.

Aprender que nós, seres humanos, vivemos do aprendizado constante e, por isso, estamos nos (re)educando no mundo enquanto indivíduos e sociedade é importante para nortear as produções com as crianças.

Dewey apresenta uma reflexão interessante a respeito disso, pois para ele a experiência está estritamente ligada a dois conceitos: vida e educação. Uma sendo sinônimo da outra e mostrando que, se ao longo da vida, nós estamos submetidos às experiências e elas nos educam a respeito do mundo, não se pode pensar nestas três palavras separadas, pois uma dá condição para outra existir.

Mogilka (2010) pensa na educação como sendo experiência, uma vez que esta última é entendida como as ações vividas na prática e conhecimento adquirido através dos sentidos. Outro ponto que ele pondera, trazendo os argumentos de Dewey, é a relação coexistente do homem, experiência e natureza para o aprendizado.

“O ser humano é a natureza capaz de tomar consciência de si mesma: é natureza com capacidades especiais. Não há como opor experiência e natureza” (DEWEY, 1980, apud MOGILKA, 2010, p.127).

A afirmação do teórico mostra que o ser humano é uma experiência viva e sua relação com o ambiente não pode ser desvinculada, pois é nela em que se dá o aprendizado contínuo a partir da interação homem com a natureza. Porém, é necessário compreender a experiência como sendo aquela que gera o know-how e não o ambiente agindo sozinho. Entendemos assim que “é a ação humana, na experiência, que gera o conhecimento” (MOGILKA, 2010, p.127).

Esta concepção daquilo que entendemos por ser experiência se especifica em relação à Experiência Educativa, pois além de ser a capacidade humana de aprender e construir a vida, ela tem finalidade de usar um conhecimento obtido como meio para alcançar novos objetivos.

Mogilka (2010) afirma que os “objetivos têm o poder de orientar os efeitos da ação […] é através dos objetivos (intencionais ou inconscientes) que direcionamos a ação”, mediante disto observamos como é possível utilizar aquilo que já se sabe para aprender ou melhorar um novo conceito e/ou habilidade.

Para facilitar sua compreensão, as crianças usam seus esquemas mentais – aquilo que elas já conhecem e vivenciaram – para conseguir assimilar as práticas que os professores fazem nas aulas, por isso é importante “acreditar nas potencialidades e no conhecimento que cada criança traz consigo desde a mais tenra idade” (MARCHIORI, 2008, p.02).

As crianças no primeiro nível da Educação Básica precisam ter contato com objetos para se desenvolverem e aprenderem a ler o mundo. Deixá-las experimentar o ambiente e vivenciar situações a partir de atividades preparadas pelo corpo docente, as ajuda na construção/ampliação de seus esquemas mentais, desta forma ela irá assimilar o que já vivenciou a uma consequência de suas ações.

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Mogilka (2010) apresenta que “a experiência não é primariamente cognitiva, mas ativa […] ao mesmo tempo que age e modifica o meio, a pessoa também sofre (vivencia) a ação deste meio sobre si.” A partir desta afirmação observamos que o aprendizado das crianças ocorre pela atividade focada em um objetivo, na qual este se tornará, após aprendido, um meio para alcançar novos objetivos.

O aluno não é indiferente ao ambiente que a experiência está ocorrendo, ele está interagindo e construindo significados a partir disso; “a aquisição de habilidades motoras, promoção da saúde, desenvolvimento cognitivo (intelectual), alfabetização e transmissão do conhecimento e cultura/arte historicamente constituídos” (MARCHIORI, 2008, p.02), são coisas que a criança está aprendendo e evoluindo conforme as Experiências Educativas são promovidas pelos professores.

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“Toda e qualquer experiência toma algo das experiências passadas e modifica de algum modo as experiências subsequentes” (DEWEY, 1979, p.25-26, apud MOGILKA, 2010, p.129).

A Experiência Educativa promove relações sistemáticas da criança com outras pessoas e objetos, fazendo-a compreender o significado de suas ações para com o outro por meio daquilo que já foi aprendido. Uma atividade para ser considerada educativa ela precisa ser dotada de significado, pois só assim o aluno consegue “compreender as […] conexões entre as suas ações sobre o meio e a ação do meio sobre si” (MOGILKA, 2010, p. 128).

Os professores precisam ficar atentos às crianças na hora de planejarem suas aulas, pois é da curiosidade delas que o docente irá pensar em atividades para instigar mais interesse e aumentar sua gama de esquemas mentais, a fim de que compreenda uma nova ação ou resultado de determinada atitude. “São estas percepções e significados que tornam este tipo de experiência de fundamental importância educativa, pois envolvem aprendizagem e desenvolvimento mental” (MOGILKA, 2010, p.129).

Para se compreender caráter das Experiências Educativas, Mogilka (2010) mostra que Dewey (1979) as classifica de duas formas: contínua e interativa. No entanto, apresenta também que o teórico se foca nos tipo de efeitos proporcionados nas práticas educativas e não se a experiência irá afetar os participantes, esta preocupação mostra que o resultado das ações das crianças, ou seja, as assimilações dela para com as atividades ocasionaram algumas consequências e se elas entendem quais são elas.

As instituições de ensino precisam “proporcionar um ambiente de aprendizagem, de construção, de descoberta” (MARCHIORI, 2008, p.07) para facilitar a inserção das Experiências Educativas e fazer com que as crianças possam desenvolver capacidades físicas e mentais da melhor forma possível. Compreendemos assim que para pensar nas formas de aprendizagem dos alunos, práticas didáticas visando o aprimoramento de um conhecimento para resultar em outro são de suma importância na Educação Infantil, e cabe ao professor desenvolver as melhores atividades em prol disso.

Referências

MARCHIORI, Alexandre de Freitas. Relato de Experiência educativa: Desenvolvimento Integral da Criança. Disponível em: < //goo.gl/SxXcpN > Acesso em: 25/09/2017.

MOGILKA, Maurício. O que é uma experiência educativa. Disponível em: < //goo.gl/wmX272 > Acesso em: 25/09/2017.

Redação Ênfase Educacional

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Um abraço e até o próximo post!

Qual a importância de fazer experiência na Educação Infantil?

A partir de vivências, erros e descobertas, a aprendizagem se torna mais consistente e significativa para a vida das crianças. Assim, elas adquirem não apenas conteúdos teóricos, mas também desenvolvem importantes habilidades e competências socioemocionais que contribuem para a sua formação integral.

Qual a importância da vivência para a aprendizagem?

“A principal contribuição ultrapassa esse tipo de conhecimento. Viver a escola é estar em um ambiente no qual aprende-se a conviver, cooperar, trabalhar em equipe, respeitar diferenças, dividir e tantas outras situações que representam lições tão valiosas, especialmente na infância e na adolescência”, destaca.

O que é vivências educativas na Educação Infantil?

Em outras palavras, os bebês, as crianças pequenas e bem pequenas aprendem no contato entre si, com os adultos que as cercam, em diferentes lugares, manuseando objetos variados e, principalmente brincando. É desse universo de relações corporais, culturais e lúdicas que surge o nome: Vivências na Creche.

Qual a diferença de vivência e experiência na Educação Infantil?

A palavra tem como sinônimos: prova, experimento, teste, ensaio. Já vivência vem do latim viventia e está ligada ao “fato de viver, de ter vida, existência”. Abrange “conhecimentos adquiridos pela experiência em uma ou várias situações de vida ou profissionais”.

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