Qual a diferença entre migrante e refugiado

Nós, missionárias, mantemos na região do Brás, em SP, o Centro de Integração do Migrante, um espaço que oferece apoio aos que vem ao país em busca de uma vida melhor. (saiba mais AQUI = link para post).  E é justamente por este trabalho que encontramos muita confusão com o termo ‘migrante’. Não seriam ‘imigrantes’? – nos perguntam. Ou são refugiados? Qual a diferença, afinal?

Saber a diferença não só é importante para entendermos a situação, mas por uma questão legal. Misturar os conceitos de “refugiados” e “migrantes” pode enfraquecer o apoio a refugiados e ao refúgio institucionalizado em um momento em que mais refugiados precisam de tal proteção.

Veja abaixo o texto que preparamos para esclarecer um pouco a questão. Vamos lá?

Os Refugiados

Qual a diferença entre migrante e refugiado
Barco que transportava refugiados e migrantes à deriva no mar Mediterrâneo pouco antes de ser resgatada pela Marinha italiana em 2014. Foto: Marinha italiana

Refugiados são pessoas que estão fora de seu país de origem e que não podem voltar ao mesmo devido a guerras e conflitos que colocam em risco sua vida e segurança. Eles são protegidos pelo direito internacional, tendo ajuda de assistência dos países, do ACNUR e de outras organizações.

Para a proteção efetiva dos refugiados, a ONU desenvolveu um documento que é considerado um marco para a humanidade: Protocolo de 1967. Nesse documento se encontram todos os direitos e medidas cabíveis quando se trata de refugiados.

Os Migrantes

Qual a diferença entre migrante e refugiado
Imigrante vendendo acessórios para celular na rua, em Caxias do Sul-RS.

Já os migrantes são pessoas que, por conta própria, quiseram sair de seus países em busca de condições melhores de vida. Ao contrário dos refugiados, eles podem voltar para seu país de origem a qualquer momento.

Os motivos que levam os migrantes a outros países são desde a busca por emprego à visita a familiares. Há também aqueles que deixam seus países por conta de pobreza, fome ou desastre naturais, mas isto não os deixam em condições de refugiados.

A Convenção de 1951 é o documento de base que protege os migrantes com leis internacionais.

Você sabe a diferença entre migrante, imigrante e emigrante?

Todos têm o significado de estar em movimento. Assim, é migrante a pessoa ou grupo que se desloca de um país para outro. Indo  de um lugar conhecido para um desconhecido.

Já emigrante, é a pessoa que saiu de seu país para morar num outro país. E por fim, imigrante é a pessoa que veio morar em nosso país, vinda de um país estranho. Ou seja, o emigrante saiu e o imigrante chegou. Entenderam?

Os meus, os seus e os nossos direitos

Contribuir para uma sociedade justa e respeitar o próximo é a forma mais concreta para a proteção e o bem-estar do direito de todos.

Para entender melhor sobre refugiados e imigrantes e o que eles enfrentam, conheça um pouco das histórias deles neste vídeo feito pela ONU:

Todo ano o Papa divulga uma mensagem pelo Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, a ser celebrado no último setembro. 

A comemoração foi originalmente instituída pelo Papa Pio X, em 1914 e, desde 1996, cita em seu nome oficial, além dos migrantes, também os refugiados.

A data passa agora a ser celebrada sempre no último domingo de setembro. A comemoração foi alterada de 14 de janeiro para esta nova data, a pedido de várias Conferências Episcopais.

Como tudo começou?

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Qual a diferença entre migrante e refugiado

Desde 1912, a Cúria Romana dispõe de um organismo próprio para tratar do assunto, com o Ofício Especial para a Imigração, instituído por Pio X. Antes, era a Congregação para a Propagação da Fé que cuidava dos migrantes. A repartição ganhou grande impulso de Pio XII que, em 1952, publicou a constituição apostólica Exsul Familia, primeiro documento eclesial dedicado especialmente ao tema.

Em 1970, Paulo VI deu mais autonomia ao órgão, tornando-o a Pontifícia Comissão para o Cuidado Espiritual dos Migrantes e Itinerantes, renomeado em 1988 como Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes.

Finalmente, no início de 2017, o organismo se tornou a Seção Migrantes e Refugiados, dentro do novo Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. O fato curioso é que, em um movimento inédito, o papa Francisco nomeou a ele próprio como responsável direto pela seção.

Além do último domingo de setembro, outras datas recordam os migrantes e refugiados na esfera internacional e nacional, tanto na Igreja quanto em organismos da sociedade e esse grande número de datas muitas vezes confunde as pessoas.

Por isso, o A12 lista todas aqui, para você conferir sempre que precisar.


1. A Organização das Nações Unidas (ONU)
tem duas datas significativas, criadas no ano 2000:

- 18 de dezembro, Dia Mundial do Migrante ou das Migrações;

- 20 de junho, Dia Mundial do Refugiado.

2. No Brasil, no dia 25 de junho (ou no domingo que precede este dia) é celebrado o Dia do Migrante, data que foi instituída pela CNBBO dia é precedido pela Semana Nacional do Migrante, que neste ano está em sua 34ª edição. O objetivo é mobilizar as comunidades em todo o Brasil para refletir sobre um tema relacionado à realidade da migração. Promovida pelo Serviço Pastoral dos Migrantes Nacional (SPM), a semana produz materiais de divulgação como cartazes, texto-base e um livro com sugestões de encontros.

3. Outra data também é comemorada desde a criação de um decreto, em 14 de novembro de 1957, quando o documento nº 30.128, assinado pelo então governador de São Paulo, Jânio Quadros, determinou o 1º de dezembro como Dia do ImigranteEssa data foi escolhida para coincidir com o período do Advento, que significa "vinda, chegada". Porém, no Memorial do Imigrante, localizado na capital paulista, a festa acontece em 25 de junho, mesmo dia que foi instituído pela CNBB.

Então, ficamos assim: comemore migrantes e refugiados nas datas a seguir:

20 de junho  25 de junho Último domingo  (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({}); de setembro 1º de dezembro      18 de dezembro


Imigrante, migrante, refugiado. Qual a diferença?

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Qual a diferença entre migrante e refugiado

Imigrante é aquele que imigra, ou seja, aquele que entra em um país estrangeiro, com o objetivo de residir ou trabalhar. Portanto, o termo "imigração" é usado para a entrada de pessoas em um país estrangeiro, enquanto "emigração" significa o movimento de saída de pessoas de um país para morar em outro.

Migração também significa um movimento e pode ser utilizado para descrever a mudança entre regiões. Ex: Eduardo migrou de Sergipe para São Paulo. O indivíduo que migra é chamado migrante.

Já os refugiados são pessoas que deixam seus países para escapar da guerra e da perseguição, e podem provar isso de alguma forma. Qualquer pessoa que se muda de um país a outro é considerada imigrante, a não ser que esteja fugindo de guerras ou perseguição, ou seja, quando é refugiado.

Qual é a principal diferença entre migrantes e refugiados Brainly?

Resposta: um migrante, migra por vontade própria, geralmente em busca de melhores condições de vida. Os refugiados são obrigados a fugir, por motivo de perseguição, ditadura, guerra civil, doenças e catástrofes.

Quem são os migrantes?

Quem é Migrante? Migrante é, pois, toda a pessoa que se transfere de seu lugar habitual, de sua residência comum, ou de seu local de nascimento, para outro lugar, região ou país. “Migranteé o termo freqüentemente usado para definir as migrações em geral, tanto de entrada quanto de saída de um país, região ou lugar.

Qual a diferença entre migrante refugiado e asilado?

Como vimos, o asilado não precisa estar em território brasileiro para realizar a solicitação. No caso do refugiado, esta opção não existe. A solicitação de refúgio é feita no momento em que o indivíduo está no território do país que deseja se refugiar ou já na fronteira do mesmo.

Qual é a diferença entre migrantes e emigrantes?

Emigração significa deixar o local de origem (a pátria) com intenção de se estabelecer em um país estranho. Um indivíduo que se encontra nesta situação é denominado na sua pátria por emigrante. Imigração é o fenômeno protagonizado pelo mesmo indivíduo, mas visto pela perspectiva do país que o acolhe.