Qual a composição do filme radiográfico convencional?

P-055 � Compara��o das caracter�sticas dos filmes radiogr�ficos industriais e convencionais.

Julio Cesar Bezerra Lucas; Viviane Akisue; Cristiano Santiago da Silva; Fl�vio Alexandre Francisco; Jo�o Carlos Pinho de Medeiros; Pedro Henrique Bernardes; Ibevan Arruda Nogueira; Alex Kors Vidsiunas; Renato da Silva Fernandes; Francisco Carlos Feitosa.

Faculdade Santa Marcelina.

Os filmes radiogr�ficos utilizados na radiologia industrial apresentam diferen�as nas caracter�sticas e composi��o em rela��o �s pel�culas utilizadas em radiologia diagn�stica. O objetivo deste trabalho � identificar os fatores f�sicos presentes nos diferentes filmes (industriais e para diagn�stico m�dico) que afetam a curva caracter�stica do filme. Este trabalho foi realizado com levantamento bibliogr�fico atualizado para identificar as caracter�sticas de cada filme (industrial e m�dico). Os filmes utilizados na radiologia industrial e no diagn�stico m�dico apresentam muitas semelhan�as em suas composi��es: apresentam uma base composta de um derivado de celulose utilizada para suporte para as outras camadas, existe a dupla emuls�o composta de brometo de prata respons�vel pela forma��o da imagem e a camada protetora que protege a emuls�o de arranh�es, press�o e contamina��o. Por�m, as diferen�as entre os filmes est�o nos tamanhos que atendem �s necessidades espec�ficas de cada modalidade, na espessura da emuls�o (0,025mm nos filmes industriais e 0,003 a 0,005mm nos filmes para diagn�stico m�dico), na distribui��o dos cristais brometo de prata na emuls�o, o que afeta diretamente no resultado da sensibilidade, velocidade de exposi��o, contraste e resolu��o dos filmes, e consequentemente, no resultado da curva caracter�stica do filme. As diversas necessidades da radiologia industrial, como radiografar pe�as de tamanhos diferentes e composi��es diversas, levaram os fabricantes a produzir uma variedade de filmes industriais que seguem uma classifica��o estabelecida pelo ASTME-1815-96, que adota a sensibilidade e a velocidade de exposi��o crit�rios importantes na escolha dos filmes. As normas de qualidade da imagem na industria v�o determinar qual o melhor filme para determinada aplica��o. A identifica��o das semelhan�as e diferen�as entre os filmes industriais e para diagn�stico m�dico permite compreender como alguns poucos fatores como a espessura, a distribui��o e concentra��o dos gr�os brometo de prata podem provocar grandes modifica��es nos resultados da imagem.

Radiologia Convencional

A radiologia convencional ou radiografia convencional foi o primeiro método de imagem a ser introduzido. Nele é necessário um chassi com écran e filme radiográfico. O filme é colocado dentro do chassi, o chassi é posicionado dentro da gaveta bucky na mesa ou na estativa, dependendo do exame.

O raios-x é disparado da ampola em direção ao paciente, a energia interage e atravessa o corpo do paciente, chegando até o chassi, onde interagem com os haletos de prata do filme radiográfico, produzindo uma imagem latente. A imagem obtida no exame já existe, porém, é invisível na imagem latente do filme.

O objetivo do processamento radiográfico é transformar a imagem latente em imagem visível. Na radiologia convencional o processamento radiográfico é realizado através de substâncias químicas.

Dentro da câmara escura, o profissional vai utilizar três tanques com diferentes substâncias: revelador, fixador e água. Neste processo, o profissional vai utilizar um gancho (colgadura) para mergulhar o filme radiográfico no revelador, depois na água para uma lavagem intermediária, em seguida no fixador e na água novamente. Por fim, o filme irá passar por um processo de secagem, que pode ser colocado em uma espécie de varal ou em uma estufa.  A secagem é feita por um vapor emitido na própria processadora automática.

Radiologia Computadorizada

Na radiologia computadorizada é utilizada o mesmo mecanismo para formação de imagem da radiologia convencional, porém, o chassi com filme-écran é substituído por um placa de fósforo e não é necessário a câmara escura.

O chassi é posicionado na gaveta bucky antes do exame ser realizado. A energia dos raios-x é disparada em direção ao paciente e interage com a estrutura a ser visualizada e com o chassi. No chassi, o fósforo é ionizado e armazena elétrons de alta energia, diferenciando os tecidos do corpo irradiado no exame, assim como os haletos de prata na radiologia convencional.

O chassi é introduzido em um equipamento chamado Leitora de CR. Ao inserir o chassi no equipamento, é realizada uma leitura com um laser. Este laser faz com o que os elétrons liberem energia em forma de luz. A luz emitida pelos elétrons é captada por um sistema que transforma a luz em sinais elétricos (analógicos), estes sinais por sua vez são direcionados para decodificadores, transformam os sinais analógicos em sinais digitais, que por meio de sistemas computadorizados, são transformados em imagens visíveis na tela do workstation.

O workstation é um equipamento que permite que as imagens seja manipuladas, como introduzir um texto, inserir uma marcação, inverter cores, dar zoom e distribuir os arquivos de imagem para o sistema RIS do hospital ou clínica.

Radiologia Digital

Na radiologia digital ou radiografia digital não é utilizado chassis, como na radiografia computadorizada. O aparelho de radiografia digital é diferente dos aparelhos utilizados na radiografia computadorizada e radiografia convencional. O exame é realizado da mesma maneira, o paciente é posicionado para o exame, porém, o aparelho possui um arco, no final do arco tem o receptor de imagem. O receptor de imagem é móvel, podendo ser movimentado de acordo com o exame pretendido.

Por exemplo, para um exame de mão, o receptor de imagem e a ampola são direcionados como são direcionados durante um exame na radiografia convencional e computadorizada. Para um exame de tórax, o receptor e a ampola se direcionam para realização do exame com o paciente em ortostase. Desta forma, a sala de raios-x ganha mais espaço, pois não é necessário uma estativa e uma mesa de exame fixa.

A radiologia digital surgiu com o avanço da tecnologia computacional. O receptor de imagem do aparelho possui um sistema que captura a intensidade dos raios-x depois da interação com os tecidos do corpo e transformam diretamente na imagem para o diagnóstico na tela do workstation.

Esse sistema funciona por conta de três elementos: captura, detecção e acoplamento.

Qual a composição de um filme radiográfico convencional?

O filme radiográfico é constituído geralmente de poliéster transparente. A emulsão está presente uma única face do filme, a principal, onde há microcristais de haletos de prata, que são sensíveis à luz e auxiliam na formação da imagem.

Qual a principal composição química dos filmes ou películas radiográficas?

A emulsão dos filmes radiográficos é constituída por cristais de haleto de prata, ou seja, cristais de brometo e iodeto de prata que estão suspensos em uma gelatina sobre a base do filme.

Qual é a composicao dos filmes Radiologicos industriais?

Os filmes utilizados na radiologia industrial e no diagnóstico médico apresentam muitas semelhanças em suas composições: apresentam uma base composta de um derivado de celulose utilizada para suporte para as outras camadas, existe a dupla emulsão composta de brometo de prata responsável pela formação da imagem e a ...

Qual é a composição do écran?

O écran é uma placa flexível, composta por uma base e duas ou três camadas. Base => Serve apenas como base do material fluorecente e é constituida de cartolina ou poliéster. Camada Fluorecente => É flexível e consiste em uma camada de cristais de um composto fluorecente.

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