Imigrantes na sociedade europeia — Números globaisEm 1 de janeiro de 2021, existiam: Show
447,2 milhões de habitantes na UE 23,7 milhões eram cidadãos de países terceiros (5,3 % da população total da UE) 37,5 milhões de pessoas nasceram fora da UE* (8,4 % de todos os habitantes da UE) * Este número não inclui pessoas nascidas noutro Estado-Membro. A percentagem de população nascida no estrangeiro é menor na UE do que na maioria dos países de rendimento elevado. Residentes nascidos no estrangeiro, por paísFonte: Eurostat, UNDESA, dados de 2020. Motivos para permanecer na EuropaTodas as autorizações de residência válidas no final de 2021, por motivoFonte: Eurostat; excluindo a Dinamarca; dados do final de 2020 no caso da Croácia, Finlândia, Hungria e Irlanda; «outros» inclui as autorizações emitidas apenas por motivo de residência, as autorizações concedidas às vítimas de tráfico de seres humanos e aos menores não acompanhados, bem como as autorizações emitidas por quaisquer outros motivos pelos quais podem ser concedidas autorizações de residência e que não estão abrangidos pelas outras categorias. A maioria dos cidadãos de países terceiros que residiam na UE com uma autorização de residência válida no final de 2021 era titular de autorizações emitidas por motivos familiares ou profissionais. Emprego da população imigranteEm 2021, 8,84 milhões de cidadãos de países terceiros estavam empregados no mercado de trabalho da UE, o que corresponde a 4,7 % do total de 189,7 milhões de pessoas com idades compreendidas entre os 20 e os 64 anos. Em 2021, a taxa de emprego da população em idade ativa na UE foi mais elevada para os cidadãos da UE (74 %) do que para os cidadãos de países terceiros (59,1 %). Facto a considerar: muitos cidadãos de países terceiros são «trabalhadores essenciais». Setores sobrerrepresentadosEm 2021, os cidadãos de países terceiros estavam sobrerrepresentados em alguns setores económicos específicos, como:
Sobrerrepresentação, por profissãoEm termos de profissões, os cidadãos de países terceiros estavam sobrerrepresentados nos seguintes setores:
Setores sub-representadosOs cidadãos de países terceiros estavam sub-representados noutros setores económicos, incluindo:
Sub-representação, por profissãoPor outro lado, os cidadãos de países terceiros estavam sub-representados nos seguintes setores:
Fonte: Eurostat Refugiados na EuropaRefugiados da UcrâniaDesde a agressão militar da Rússia na Ucrânia, em fevereiro de 2022, a Europa recebeu o maior número de pessoas que fogem da guerra, desde a Segunda Guerra Mundial. Para informações atualizadas sobre os esforços para acolher as pessoas que fogem da guerra na Ucrânia e para conceder proteção temporária, ver a página Gestão da migração: Migration management: Welcoming refugees from Ukraine. Situação global no final de 2021De acordo com os dados do ACNUR, no final de 2021 existiam em todo o mundo:
Facto a considerar: no final de 2021, menos de 10 % do total dos refugiados do mundo e apenas uma pequena parte das pessoas deslocadas internamente viviam na UE. A percentagem de refugiados na UE representava 0,6 % da sua população total. Número de refugiados em relação à população totalEm vários países de todo o mundo existe uma grande população de refugiados: Fonte: ACNUR Facto a considerar: a maioria dos refugiados oriundos de países de África e da Ásia não vem para a Europa, deslocando-se antes para os países vizinhos. Migração de e para a UENúmeros da migração em 2022 1,92 milhões de pessoas imigraram para a UE 0,96 milhões de pessoas emigraram da UE 0,96 milhões de pessoas imigração líquida total para a UE Facto a considerar: sem migração, a população europeia teria diminuído em meio milhão de habitantes em 2019, dado que nasceram 4,2 milhões de crianças e morreram 4,7 milhões de pessoas na UE. Em 2020, a população da UE diminuiu em cerca de 100 mil pessoas (de 447,3 milhões em 1 de janeiro de 2020 para 447,2 milhões em 1 de janeiro de 2021), devido a uma combinação de menos nascimentos, mais mortes e menos migração líquida. Em 2021, foram emitidas 2,95 milhões de primeiras autorizações de residência na UE, em comparação com 2,3 milhões em 2020, atingindo números quase semelhantes aos registados antes do início da pandemia de COVID-19 (3,0 milhões em 2019). Esta diminuição foi impulsionada pelas restrições de viagem introduzidas para travar a propagação do vírus da COVID-19. A pandemia teve um impacto negativo particularmente forte nas autorizações relacionadas com a educação, tendo a sua percentagem, consequentemente, diminuído de 13 % em 2019 para 11 % em 2020. Em 2021, registou-se um aumento particularmente significativo no caso das autorizações relacionadas com o trabalho, cuja percentagem passou de 39 % em 2020 para 45 % em 2021. Em 2021, foram emitidas primeiras autorizações pelos seguintes motivos: Fonte: Eurostat; «outros» inclui as autorizações emitidas apenas por motivo de residência, as autorizações concedidas às vítimas de tráfico de seres humanos e aos menores não acompanhados, bem como as autorizações emitidas por quaisquer outros motivos pelos quais podem ser concedidas autorizações de residência e que não estão abrangidos pelas outras categorias. Dez principais nacionalidades das primeiras autorizações de residência emitidas em Estados-Membros da UE, em 2021Requerer asilo na EuropaRequerentes de asilo pela primeira vez, por continente de origem (2021)Fonte: Eurostat Quinze principais nacionalidades dos requerentes de asilo pela primeira vez (2021)Fonte: Eurostat Em 2021, os requerentes de asilo provieram de cerca de 140 países. Foram apresentados 632 300 pedidos na UE em 2021; destes, 537 300 foram primeiros pedidos, o que representa um aumento de 34 % em relação a 2020, mas uma diminuição de 10 % em comparação com 2019, antes da COVID-19. Um número significativo de requerentes provém de países isentos da obrigação de visto (15 % das pessoas que solicitaram asilo pela primeira vez em 2021, uma diminuição em relação a 25 % em 2020, devido ao menor número de requerentes da América Latina) e entra legalmente na UE, sendo os requerentes oriundos principalmente dos seguintes países:
A maioria dos primeiros pedidos foi apresentada nos seguintes países:
Em 2021, o número mais elevado de primeiros pedidos de asilo em relação à população do país foi registado em:
Pedidos de asilo apresentados pela primeira vez por 100 000 habitantes em 2021: Fonte: Eurostat Em 2021, 183 600 requerentes de asilo eram menores de 18 anos — dos quais quase 13 % (23 300) crianças não acompanhadas. A maioria das crianças não acompanhadas proveio do Afeganistão, da Síria e do Bangladexe. No primeiro semestre de 2022, foram apresentados na UE 405 500 pedidos de asilo (dos quais 365 400 eram pedidos apresentados pela primeira vez). Este valor é 63 % superior ao registado no mesmo período de 2021 e também 21 % mais elevado do que no período pré-COVID (mesmo período de 2019). Em março de 2022, o número de pedidos ultrapassou os 80 000, o nível mensal mais alto desde 2016. Reconhecimento dos refugiadosEm 2021, os países da UE adotaram 524 400 decisões de asilo em primeira instância. 39 % destas decisões foram favoráveis:
Foram adotadas mais 207 900 decisões finais em fase de recurso, incluindo:
No total, os países da UE concederam proteção a cerca de 275 000 pessoas em 2021. No primeiro semestre de 2022, a taxa de reconhecimento aumentou: das 303 400 decisões de asilo em primeira instância, 48 % foram favoráveis, incluindo:
Eficácia do sistema de asilo
Número de pedidos pendentes em relação ao número total de pedidos apresentados num dado mêsFonte: Eurostat
ReinstalaçãoEm 2021, foram reinstaladas em Estados-Membros da UE cerca de 22 500 pessoas que necessitavam de proteção internacional, oriundas de países terceiros, ou seja, 156 % mais do que em 2020 e 2 % mais do que em 2019. As principais nacionalidades foram, de longe, a síria e a afegã, representando 43 % e 29 % das pessoas reinstaladas, respetivamente. No âmbito do sistema comum de reinstalação da UE, mais de 100 000 pessoas obtiveram proteção na UE desde 2015. Os Estados-Membros recebem apoio do orçamento da UE para a reinstalação destas pessoas. Passagens irregulares das fronteirasNúmeros globaisPassagens irregulares das fronteiras da UE em 2021, por nacionalidade199 900 passagens irregulares das fronteiras Aumento de 58 % em relação a 2020 112 600 travessias marítimas em 2021 Aumento de 29 % face a 2020 87 300 travessias terrestres em 2021 Aumento de 124 % face a 2020 2022:153 900 passagens ilegais das fronteiras (janeiro-julho de 2022) 85 % mais do que no mesmo período de 2021 Distribuição geográfica2021
2022
RegressosNúmeros globais2021 340 500 cidadãos de países terceiros receberam ordem de saída da UE Uma diminuição de 14 % face a 2020 2020 396 400 cidadãos de países terceiros receberam ordem de saída da UE As pessoas que receberam ordem de saída da UE eram nacionais sobretudo dos seguintes países:
Eficácia do sistema de regressoEm 2021, 70 500 cidadãos de países terceiros foram repatriados para um país terceiro. Tal corresponde a 21 % de todas as decisões de regresso emitidas durante o ano, um aumento em relação aos 18 % registados em 2020. As restrições de viagem introduzidas na sequência da pandemia e a disponibilidade limitada de voos dificultaram as operações de regresso em 2020. As pessoas que regressaram a um país terceiro em 2021 eram principalmente oriundas dos seguintes países:
Entre as nacionalidades com, pelo menos, 5 000 ordens de regresso, a taxa de regresso foi especialmente baixa para as pessoas oriundas dos seguintes países:
Em 2021, a percentagem de regressos voluntários e forçados foi de 50-50 %. 77 % dos regressos foram regressos assistidos — as pessoas que regressaram receberam assistência logística, financeira e/ou outra assistência material. No primeiro semestre de 2022, 179 600 cidadãos de países terceiros receberam ordem de saída de um Estado-Membro da UE e um total de 33 600 foram repatriados para um país terceiro na sequência de uma ordem de saída. Em comparação com o mesmo período de 2021, o número de ordens de regresso e de regressos aumentou 7 % e 20 %, respetivamente. Vistos para estadas de curta duraçãoEm 2021, foram tratados 2,9 milhões de pedidos de vistos para estadas de curta duração, apresentados por cidadãos de países terceiros, em quase 1 700 consulados de Estados-Membros (sem alteração relativamente a 2020, mas 83 % menos do que em 2019). No total, foram emitidos 2,4 milhões de vistos para estadas de curta duração, tendo sido recusados 0,38 milhões de pedidos, o que corresponde a uma taxa de recusa à escala da UE de 13,4 % (uma diminuição face a 13,6 % em 2020, mas um aumento face a 9,9 % em 2019). A maioria dos pedidos foi apresentada nos seguintes países:
A maior parte dos pedidos de visto foi tratada pelos seguintes países:
72 % de todos os vistos foram emitidos para múltiplas entradas. Os vistos para estadas de curta duração são válidos para deslocações nos 26 países Schengen até 90 dias, por período de 180 dias. Atlas da MigraçãoO Atlas da Migração do Centro de Conhecimento das Migrações e Demografia da Comissão Europeia é um recurso interativo de dados harmonizados, atualizados e validados sobre o estado da migração e da demografia nos 27 Estados-Membros e em 171 países e territórios terceiros. Estatísticas europeias sobre migração e asiloQuais os principais fluxos migratórios internos?O principal vetor das migrações do Brasil nos últimos tempos foi do Nordeste do país e do Norte de Minas Gerais para as regiões Sudeste e Sul, notadamente as grandes metrópoles, como São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas.
O que são os fluxos migratórios internos?As migrações internas são movimentos populacionais que ocorrem dentro de uma localidade geográfica. Dentre os fatores que influenciam os processos migratórios, o trabalho é o preponderante. Esse movimento pode ocorrer dentro de um mesmo país, estado ou município.
Quais foram os principais fluxos de migração interna no Brasil?Os principais fluxos de imigração (entrada de estrangeiros) no Brasil foram os de portugueses e escravos africanos (até o século XIX), italianos e alemães (1850-1900), japoneses (1900-1920) e outros asiáticos (1950-1960).
Quais são os fluxos migratórios?A migração ocorre desde o início da história da humanidade, consiste na mobilidade espacial da população, ou seja, trocar de país, estado, região e até de domicílio. Os fluxos migratórios ocorrem por diferentes motivos, entre eles se destacam os de ordem econômica, política e cultural.
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