Quais as qualidades necessárias para a prática da ginástica rítmica?

Quais as qualidades necessárias para a prática da ginástica rítmica?
Quais as qualidades necessárias para a prática da ginástica rítmica?

Inclus�o de movimentos b�sicos da gin�stica 

r�tmica nas aulas de Educa��o F�sica escolar

Inclusi�n de movimientos b�sicos de la gimnasia r�tmica en las clases de Educaci�n F�sica escolar

Quais as qualidades necessárias para a prática da ginástica rítmica?

 

*Licenciada em Educa��o F�sica

Universidade Presbiteriana Mackenzie

**Mestre em Educa��o F�sica �USP

Docente da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Vivian Corona Machado*

Raul Alves Ferreira Filho**

(Brasil)

 

Resumo

          A Gin�stica R�tmica (GR) � uma modalidade esportiva que desenvolve a coordena��o motora, a percep��o corporal, a lateralidade, a consci�ncia corporal de movimentos f�sicos e est�ticos e contribui para o desenvolvimento e aprimoramento do esquema corporal. Esta pesquisa verificou a possibilidade da aprendizagem de movimentos / exerc�cios b�sicos, espec�ficos da GR, introduzidos durante as aulas de educa��o f�sica escolar buscando a sua utiliza��o na grade curricular objetivando melhor aprimoramento na forma��o integral da crian�a, especialmente no que se refere ao acervo motor.

          Unitermos:

Gin�stica R�tmica. Educa��o F�sica Escolar. Aprendizagem
 
Quais as qualidades necessárias para a prática da ginástica rítmica?
http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - A�o 14 - N� 141 - Febrero de 2010

Quais as qualidades necessárias para a prática da ginástica rítmica?

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1.     Introdu��o

    A Gin�stica R�tmica (GR) vem sendo valorizada significativamente no Brasil, pois utiliza a arte do movimento, do ritmo, da m�sica, da criatividade e a capacidade f�sica do praticante.

    A GR tornou-se uma modalidade ol�mpica a partir das Olimp�adas de Los Angeles em 1984 com a competi��o individual. A competi��o de conjunto, considerada uma das mais expressivas e bela da modalidade foi introduzida nas Olimp�adas de Atlanta em 1996, sendo considerada um sucesso de p�blico a cada Olimp�ada ou Mundial.

    O �rg�o m�ximo que regulamenta a GR e demais manifesta��es gin�sticas oficiais em todo o mundo � a Federa��o Internacional de Gin�stica (FIG) (MOLINARI, 2007).

    A competi��o de GR � exclusivamente feminina de acordo com as normas oficiais da FIG, por�m, extraoficialmente, na d�cada de 70 inicou-se a pr�tica masculina no Jap�o, muito utilizada na abertura de eventos como forma de demonstra��o permanecendo sem car�ter oficial at� a presente data.

    A GR consiste na execu��o de movimentos corporais definidos como elementos de t�cnicas corporais com v�rios n�veis de dificuldade, realizados junto ao manejo de um aparelho sincronizado com a m�sica. Os aparelhos utilizados s�o: fita, bola, arco, corda e massa.

    A pr�tica da GR desenvolve a coordena��o motora, a percep��o corporal, a lateralidade, a consci�ncia corporal de movimentos f�sicos e est�ticos e contribui para o desenvolvimento e aprimoramento do esquema corporal. Por isso, sua inclus�o na grade curricular da Educa��o F�sica escolar, provavelmente, poder� proporcionar grande contribui��o na forma��o integral da crian�a, especialmente no que se refere � amplia��o do acervo motor.

    A Gin�stica pode ser uma ferramenta did�tica para os docentes trabalharem na forma��o f�sica dos alunos, pois desenvolve formas e fun��es corporais e a��es motoras (DALLO, 2007).

    Corroborando DALLO (2007), NUNOMURA e TSUKAMOTO (2009, p�g. 15) afirmam que:

    �A atividade gin�stica pode envolver a ajuda m�tua na realiza��o da habilidade e na elabora��o da composi��o coreogr�fica, a coopera��o para deslocar e organizar os equipamentos, o compartilhamento de materiais, a autoavalia��o e a avalia��o dos outros, a demonstra��o de capacidades e habilidades, a express�o de sentimentos e emo��es e o exerc�cio da criatividade.�

    Al�m de ser um diferencial nas aulas, � uma ferramenta que pode ser utilizada pelo professor para proporcionar �s crian�as al�m das atividades de uma aula de educa��o f�sica normal, o desenvolvimento de conte�dos espec�ficos da GR, o que acarretar� em um aprimoramento na capacita��o do professor e um enriquecimento na qualidade motora da crian�a.

1.1.     Objetivo do estudo

    Este estudo teve como objetivo verificar a possibilidade da aprendizagem de movimentos / exerc�cios b�sicos, espec�ficos da GR, vivenciados durante as aulas de educa��o f�sica escolar para crian�as na faixa et�ria de oito anos de idade que tiveram contato com a modalidade a partir da realiza��o desta pesquisa.

1.2.     Import�ncia do problema

    Segundo a literatura, a aprendizagem de movimentos b�sicos, espec�ficos de uma modalidade din�mica como a GR pode contribuir para o desempenho corporal e para o desenvolvimento motor de crian�as bem como ampliar o grau de flexibilidade. (TOLEDO, 2009; MOLINARI, 2007). Embora a pr�tica da GR seja importante para a crian�a, n�o s�o todas as escolas que oferecem a modalidade, ou seja, o acesso � restrito e a maioria das crian�as que s� t�m contato com a GR pela televis�o fica impressionada com os movimentos que as ginastas realizam e provavelmente, embora sintam admira��o naquele momento, n�o se imaginam capazes de realizar alguns daqueles movimentos/exerc�cios t�o expressivos. Essa pesquisa procurou verificar a possibilidade de proporcionar �s crian�as que nunca ouviram falar dessa modalidade, a oportunidade de vivenci�-la durante as aulas de educa��o f�sica e, dessa forma, ampliar a sua bagagem motora.

1.3.     Delimita��o

    O estudo restringiu-se a verificar a possibilidade da inclus�o de exerc�cios espec�ficos da Gin�stica R�tmica dentro do programa de Educa��o F�sica Escolar, como forma de contribui��o do desenvolvimento motor, de crian�as do sexo feminino, na faixa et�ria de oito anos de idade que nunca tiveram contato com a modalidade.

1.4.     Hip�tese ou quest�o

    A GR como parte das aulas de educa��o f�sica escolar, poderia promover um maior desenvolvimento de lateralidade, flexibilidade, consci�ncia corporal, agilidade e coordena��o motora?

    Conte�dos da GR, se acrescentados � aula de educa��o f�sica poderia contribuir no desenvolvimento, aprimoramento e melhoria das categorias motoras (estabiliza��o, locomo��o e manipula��o) e desenvolvimento do corpo em sua totalidade, fundamentado no aprimoramento dos movimentos naturais do ser humano, no aperfei�oamento de suas capacidades psicomotoras, no desenvolvimento das qualidades f�sicas e do ritmo, podendo ser considerada como uma forma de trabalho f�sico, art�stico e expressivo segundo as observa��es de MOLINARI, (2007)?

    Qual a capacita��o que o profissional de Educa��o F�sica necessita para ter condi��es de desenvolver exerc�cios de GR durante suas aulas?

2.     Revis�o de literatura

2.1.     Gin�stica R�tmica

    A Gin�stica R�tmica (GR) � uma modalidade esportiva efetuada tanto com m�os livres, como com aparelhos bola, corda, fita, massa e arco (Figura 1). � a jun��o do corpo com o aparelho.

Figura 1. Aparelhos da Gin�stica Ritmica

Quais as qualidades necessárias para a prática da ginástica rítmica?

Fonte: Gaio, 2007, p�g. 106

    A GR � uma modalidade feminina, que encanta pelo fato de aliar a arte, potencial do movimento expressivo do corpo, com a t�cnica da utiliza��o ou n�o de aparelhos a ela caracter�sticos, somados � interpreta��o de uma m�sica. �A GR caracteriza-se por substituir os movimentos mec�nicos pelos org�nicos, os m�tricos pelos r�tmicos e os de for�a pelos din�micos. A leveza, o ritmo, a flu�ncia e a din�mica trouxeram amplas possibilidades de desenvolver a agilidade, a flexibilidade, a gra�a e a beleza dos movimentos�. (MOLINARI, 2007, p�g. 1).

    Segundo COLLA�O et alli (2004), ao se implantar a GR, seja em col�gio, clube ou qualquer outro lugar, � muito importante, desde o come�o da aprendizagem, colocar o aparelho nas aulas, pois motivam as crian�as, evitando a monotonia, o desinteresse e o desanimo.

    CA�OLA (2007) afirma que se deve iniciar a GR com o trabalho de m�os livres e somente quando os exerc�cios corporais s�o executados corretamente com a t�cnica adequada � que se inicia o trabalho de manuseio de materiais.

    A faixa et�ria mais apropriada para se iniciar a pr�tica da GR � com 6 anos de idade, pois estar�o no est�gio maduro da maior parte das habilidades motoras fundamentais. Por�m nessa faixa et�ria as crian�as est�o em uma fase de aten��o inclusiva, na qual as in�meras informa��es se dispersam, impossibilitando de separar as informa��es relevantes das irrelevantes. Elas s�o desatentas. (CA�OLA e LADEWING, 2005).

    A intera��o entre corpo e aparelho levanta a hip�tese da pr�tica como um todo, m�todo global, obter melhor resultado na aprendizagem, do que a pr�tica em partes ou m�todo anal�tico, pois � altamente motivador para os aprendizes, sendo fundamental no in�cio do processo de ensino e aprendizagem (CA�OLA, 2007).

    Foi realizada uma pesquisa na qual comprova-se que a pr�tica como um todo, aprendendo o movimento todo de uma vez (m�todo global), se obt�m um �timo resultado de reten��o, pois os alunos aprendem o movimento sem separ�-los em partes. No entanto, a pr�tica em partes (m�todo anal�tico) � tradicionalmente muito utilizada, o que n�o significa que n�o devemos utilizar outros m�todos que tragam melhores resultados (CA�OLA e LADEWING, 2007).

    MOLINARI (2007) afirma que um dos pap�is da GR � ajudar no desenvolvimento, aprimoramento e melhoria das categorias motoras (estabiliza��o, locomo��o e manipula��o). Ela desenvolve o corpo em sua totalidade. � fundamentada no aprimoramento dos movimentos naturais do ser humano, no aperfei�oamento de suas capacidades psicomotoras, no desenvolvimento das qualidades f�sicas e do ritmo, podendo tamb�m ser considerada como uma forma de trabalho f�sico, art�stico e expressivo.

Quais as qualidades necessárias para a prática da ginástica rítmica?
 

Quais as qualidades necessárias para a prática da ginástica rítmica?
Fonte: Gaio, 2007, p�g. 135,138

2.2.     Desenvolvimento motor

    De acordo com SANTOS et alli, (2007) Uma das caracter�sticas mais intrigantes do desenvolvimento humano, em geral, e motor, em particular, � que o desenvolvimento � marcado por ampla similaridade (universalidade) no comportamento motor da popula��o e diversidade (variabilidade intra e inter�individual) na seq��ncia do desenvolvimento. A capacidade de movimentar-se das crian�as � essencial para que ela possa interagir apropriadamente com meio ambiente em que vive.

    O desenvolvimento motor na inf�ncia caracteriza-se pela aquisi��o de um amplo espectro de habilidades motoras, que possibilita a crian�a um amplo dom�nio do seu corpo em diferentes posturas (est�ticas e din�micas), locomover-se pelo meio ambiente de varias formas (andar, correr, saltar, etc.) e manipular objetos e instrumentos diversos (receber uma bola, arremessar uma pedra, chutar, escrever, etc.). Essas habilidades b�sicas s�o requeridas para a condu��o de rotinas di�rias em imediatas na 1� e 2� inf�ncia, como traz profundas implica��es para o sucesso com que habilidades espec�ficas s�o adquiridas posteriormente. (SANTOS et alli, 2007).

    Para GALLAHUE E OZMUN (2001, p�g.437) �durante a faixa et�ria de 07 a 10 anos de idade, as habilidades perceptivas tornam-se crescentes e refinadas. O aparato sens�rio � motor est� trabalhando constantemente em harmonia, de modo que no final desse per�odo, a crian�a possa desempenhar numerosas habilidades sofisticadas. Durante essa fase, a crian�a esta no per�odo transit�rio, no qualcome�a a combinar e aplicar habilidades motoras fundamentais ao desempenho de habilidades especializadas no esporte ou em ambientes recreacionais. S�o aplica��es de padr�es de movimentos fundamentais, de algum modo, em formas mais especificas e mais complexas. Ou seja, a crian�a trabalha para �desenvolver a id�ia� de como desempenhar a habilidade esportiva�.

2.3.     Flexibilidade e Gin�stica R�tmica

    Tendo em vista que a flexibilidade � uma das principais capacidades f�sicas exigida na pr�tica da GR, normalmente durante os treinos, destina-se uma determinada quantidade de aulas para aquisi��o desta capacidade.

    FARIAS JUNIOR E BARROS (2007) afirmam que a flexibilidade � a resultante da capacidade de elasticidade demonstrada pelos m�sculos e tecidos conectivos, combinados � mobilidade articular, com isso, a manuten��o de uma boa elasticidade do tecido muscular e cognitivo poder� garantir a manuten��o de n�veis desejados de flexibilidade. Percebe-se ent�o uma rela��o entre flexibilidade e estilo de vida ativo, no qual depende da amplitude dos movimentos realizados nas atividades. Para que as atividades tenham influ�ncia positiva, as articula��es devem ser solicitadas acima da amplitude do movimento habitual.

    LANARO FILHO e BOHME (2001) comparando os resultados de um estudo no qual comprara atletas de Gin�stica Art�stica (GA) com atletas de GR, analisando os valores de flex�o de ombros, flex�o de quadril e extens�o de quadril, perceberam que a flexibilidade das meninas da GR aponta valores mais elevados nas medidas das articula��es em rela��o a valores encontrados para a modalidade. Os elevados n�veis de flexibilidade devem-se ao fato das ginastas utilizarem angula��es extremas em movimentos complexos, utilizados para satisfazer as exig�ncias dessa modalidade esportiva. Na GR, o desenvolvimento da flexibilidade facilita a execu��o dos movimentos, pois proporciona uma amplitude cada vez maior na execu��o de exerc�cios, o que � extremamente valorizado em apresenta��es e principalmente em competi��es oficiais.

    LUZ et alli (2003), realizaram um estudo no qual analisaram comparativamente as estruturas antropom�tricas e a perfomace motora das atletas de GR infantis de elite e sub � elite do Estado do Rio Grande do Sul. Foi comprovado que o grupo de elite estava menos �gil e menos veloz que o grupo de sub � elite. Isso pode ter ocorrido devido a uma m� distribui��o do treinamento das capacidades f�sicas, j� que os testes demonstravam um excelente n�vel de flexibilidade das ginastas de elite. Essas ginastas s�o muito flex�veis, por�m faltam � lhes agilidade e velocidade que possibilite a execu��o de uma coreografia com um n�vel melhor.

2.4.     Gin�stica R�tmica e o desenvolvimento motor

    A GR torna-se importante para a vida do ser humano, pois, proporciona ao corpo um envolvimento com o espa�o, tempo, ritmo, objeto, pessoas, provocando um envolvimento afetivo � social, ou seja, faz com que tenha uma socializa��o entre as crian�as e adolescentes que praticam a modalidade. Um dos objetivos dessa modalidade � desenvolver e aperfei�oar nas crian�as as habilidades que estimulem a forma��o global. Ela visa o desenvolvimento neuromuscular de modo que o individuo possa desenvolver sua �mentalidade r�tmica�, a cria��o de um ritmo musical em coordena��o com o movimento e sua rela��o com o espa�o.

    Na GR a leveza, o ritmo, a flu�ncia e a din�mica trouxeram amplas possibilidades de se desenvolver a agilidade, a flexibilidade, a gra�a e a beleza do movimento. (DOMINGUES & SANTOS, 2006).

    Para ALONSO (2004) apud CA�OLA (2007), a GR � uma modalidade esportiva privilegiada, que por possuir habilidades motoras bem pr�ximas da cultura corporal encontrada em brincadeiras e nos jogos infantis, favorece desde os cinco anos de idade a possibilidade de viv�ncias motoras na GR sem que estejamos iniciando precocemente na habilidade. Na opini�o do AUTOR, crian�a a partir dos 6, 7 anos de idade, come�a a perceber que a corda n�o s� serve para pular e que a bola vai al�m do chute a gol. Ela percebe que seu corpo � amplo e capaz de diversas habilidades, que talvez, nem elas mesmas saibam.

    GAIO (1996) apud CA�OLA (2007, p�g. 13) desmistifica a modalidade buscando uma pr�tica da GR mais pr�xima da nossa realidade de vida, que oferece aos indiv�duos possibilidades de vencerem seus pr�prios limites corporais, imbu�dos de prazer, em um ambiente de liberdade e criatividade. Esta proposta � baseada em princ�pios espec�ficos, sendo estes:

  1. Os movimentos corporais s�o criados, constru�dos a partir dos movimentos naturais utilizados para suprir as necessidades di�rias de locomo��o;

  2. Os aparelhos oficiais s�o utilizados, por�m, sem normas de tamanho, peso, cor espec�fica, nem t�o pouco, movimentos obrigat�rios fundamentais s�o necess�rios. Esses movimentos devem ser executados de maneira espont�nea e criativa;

  3. A cria��o de novos aparelhos que proporcionem manejo por parte das crian�as, com incentivo e orienta��o do professor;

  4. Proporcionar oportunidades � crian�a, de identificar diferentes formas de �colocar� o corpo no solo, produzindo assim os conhecidos movimentos acrob�ticos e pr�-acrob�ticos;

  5. A GR popular tem como particularidade a �n�o� descaracteriza��o da pr�pria modalidade, por�m tem como objetivo permitir que o l�dico apodere-se das atividades propostas.

  6. O ritmo deve ser constantemente explorado e cultivado em atividades motoras diversas.

    Com �nfase na proposta pedag�gica, PEREIRA (2003) apud CA�OLA (2007) desenvolveu sugest�es de atividades para crian�as de 7 a 10 anos de idade, enfatizando a GR como conte�do do desenvolvimento da crian�a, atrav�s dos movimentos livres e jogos educativos, baseados em situa��es da GR, com a finalidade de express�o e pr�tica das atividades propostas. Aplicando essa proposta, a autora verificou que as crian�as obtiveram resultados melhores em termos das vari�veis motoras, concluindo que a proposta tem grande possibilidade de ser aplicada em diversas situa��es, e que possui uma abordagem significante para o desenvolvimento da crian�a.

    O fato das crian�as elaborarem coreografias, e/ou trabalhar improvisa��o atrav�s de propostas dadas pelo professor faz com que, al�m do aspecto f�sico, o aluno desenvolva tamb�m o aspecto cognitivo.

    Segundo DOMINGUES e SANTOS (2006) os aparelhos t�m um papel muito importante para o desenvolvimento psicomotor. Desenvolvem a lateralidade, a percep��o espacial, dinamismo, criatividade e express�o corporal por interm�dio dos movimentos, al�m de seguran�a e confiabilidade em

    O andar, correr, saltar, saltitar, girar, equilibrar, executar elementos pr� � acrob�ticos, lan�ar e recuperar, s�o habilidades exigidas na GR, com isso, ela pode ser mais um meio para as crian�as aprimorarem essas habilidades, pois muitas delas s�o utilizadas no nosso dia a dia.

2.5.     A Gin�stica R�tmica e o profissional de Educa��o F�sica

    O curso de forma��o de professores de Educa��o F�sica (EF) inicia-se no Brasil em 1910 com a Escola de Educa��o F�sica da For�a P�blica do Estado de S�o Paulo, e em 1925 com a Escola para a Prepara��o de Monitores da Liga Esporte da Marinha (Costa,1994 apud Massa, 2002). Ambos eram cursos militares.

    O ingresso da EF no Ensino Superior teve como uma educa��o que tinha o corpo e os benef�cios obtidos para a sa�de como objeto. (Massa, 2002).

    FREIRE em Educa��o F�sica tem como responsabilidade prestar servi�o a sociedade, mas cabe ao curso de gradua��o �compreender um saber profissional sobre sua �rea de interven��o, que lhe permita tomar as decis�es mais adequadas em seu trabalho, capacitando-o para transformar o ambiente�.

    De acordo com MASSA (2002 p.32), A Educa��o F�sica por meio da transdisciplinaridade d� um tratamento para as atividades motoras do individuo. �Com as subdisciplinas como a fisiologia do exerc�cio, aprendizagem motora, psicologia do esporte, sociologia do esporte, entre outras, caracterizam a disciplina acad�mica da Educa��o F�sica�.

    O profissional de Educa��o F�sica se divide em e Licenciado e Bacharel, no qual o Licenciado volta-se para a educa��o escolarizada, considerando a rela��o professor / aluno, e o Bacharel n�o atuar� na Educa��o escolar, e sim na rela��o profissional / cliente. a�vide em Bacharel e Licenciado, no qual o Bacharel na, biologia, entre outras, caracterizam a EF O que se espera de um Profissional de Educa��o f�sica segundo Mariz de Oliveira (1993) apud Massa (2002) p.36, � �que ambos estejam aptos e cientes de suas responsabilidades profissionais, para disseminar e aplicar conhecimentos te�ricos e pr�ticos sobre a Motricidade Humana, que permita ao ser humano: aperfei�oar suas possibilidades e potencialidades para mover-se de forma espec�fica ou gen�rica, harmoniosa ou eficaz, e capacitar-se para, em rela��o � sociedade, adaptar-se, interagir e transform�-la, sempre na busca de uma melhor qualidade de vida�.

    Na Educa��o F�sica Escolar, o aluno deve aprender as habilidades b�sicas e espec�ficas. Contudo, sabemos que n�o � muito comum, exerc�cios de GR serem trabalhados durante as aulas de educa��o f�sica. Para isso, caber� ao professor de Educa��o F�sica incluir ou n�o movimentos de GR para ajudar a desenvolver e ampliar o acervo motor das crian�as.

    Na forma��o de um docente, � ideal uma boa condi��o f�sica e forma��o r�tmica. Deve-se focalizar o manejo r�tmico de toda a estrutura do movimento e suas mudan�as particulares (DALLO, 2007).

    CA�OLA (2007) diz que na inicia��o dos esportes dentro da Educa��o f�sica, cabe ao professor estimular a motiva��o da pr�tica desportiva. Ele deve incorporar o conhecimento te�rico e a apresenta��o pr�tica na estimula��o do aluno a executar a atividade f�sica de forma com que haja um desenvolvimento global dentro do esporte, ou seja, eliminando das aulas a execu��o de gestos e t�cnicas de forma mec�nica. Com isso, ser�o formandos praticantes cr�ticos e alunos que conhe�am todas as possibilidades de varia��o de jogo. Afirma tamb�m que na GR, deve-se privilegiar um trabalho corporal simult�neo e com mais de um aparelho durante as aulas, n�o esperando o dom�nio de um �nico aparelho para ensinar o outro. Logo, n�o esta se ensinando a GR com a simples imita��o de gestos mec�nicos do professor, e sim ajudando os alunos a compreenderem a execu��o do movimento e favorecer a cria��o dos movimentos da GR a partir da cultura corporal infantil.

3.     Metodologia

    Esta pesquisa foi desenvolvida com o suporte da pesquisa qualitativa.

    Segundo Thomas e Nelson (2002, p�g. 323), �As pesquisas qualitativas envolvem a observa��o intensiva e de longo tempo num ambiente natural, o registro preciso e detalhado do que acontece no ambiente, a interpreta��o e an�lise de dados utilizando descri��es e narrativas. Elas podem ser etnogr�fica, naturalista, interpretativa, fenomenol�gica, pesquisa-participante e pesquisa-a��o�.

3.1.     Descri��o do m�todo

    No estudo foram analisadas vinte e duas meninas e dois meninos de 08 anos de idade, que n�o praticavam Gin�stica R�tmica. Estudam em um col�gio p�blico, situado na cidade de Cotia-SP, que n�o oferece essa modalidade no curr�culo escolar, e durante 2 meses praticaram as aulas de GR. Foi analisada a aprendizagem dos movimentos b�sicos, espec�ficos da GR, como os saltos, saltitos e os giros. No come�o da aprendizagem foi utilizado o m�todo global, e depois utilizamos o m�todo anal�tico.

    No primeiro dia de aula, elas tiveram que fazer os exerc�cios b�sicos (saltos, saltitos, equil�brios e giros) e foi realizada uma filmagem. No ultimo dia de aula elas fizeram os mesmos exerc�cios da primeira aula e novamente a aula foi filmada.

    Foram utilizados dois aparelhos (bola e arco) que a escola tinha dispon�vel. As crian�as aprenderam movimentos como: Salto enjamb�e ou espacato (Figura 2) com a bola nas m�os e lan�ar ao final do salto; equilibrar com a bola nas m�os (figura 3) (arabesque � uma perna de apoio e a outra estendida atr�s, ambas estendidas); passar por dentro do arco e equilibrar com ele nas m�os (equil�brio arabesque); Exerc�cios com m�os livres como saltar (saltos: tesoura e jet�), girar com os dois p�s e equil�brio arabesque.

Figura 2. Salto Enjamb�e ou espacate

Quais as qualidades necessárias para a prática da ginástica rítmica?

Figura 3. Equil�brio arabesque

Quais as qualidades necessárias para a prática da ginástica rítmica?

Fonte: Gaio, 2007, p�g. 111

3.2.     Popula��o e amostra

    Foram analisadas vinte e duas meninas e dois meninos de oito anos de idade, que nunca praticaram GR e que estudam em um col�gio p�blico situado na Cidade de Cotia no qual essa modalidade n�o � oferecida dentro da escola.

3.3.     Instrumenta��o

    Foi utilizado para a pesquisa, uma c�mera digital Sony, 24 bolas e 15 arcos. As bolas e os arcos n�o s�o os oficiais da GR, s�o menores. Foi utilizado o que a escola tinha dispon�vel e que fosse compat�vel com a idade das crian�as.

3.4     Coleta de dados

    Os dados foram coletados com base em filmagens, foi feita uma compara��o dos movimentos (saltos, saltitos, giros e figuras ou movimentos/exerc�cios da GR) que realizaram no primeiro e no ultimo dia de aula.

3.5.     Tratamento dos dados

    Utilizando o m�todo experimental, foi feita uma compara��o dos movimentos b�sicos da GR selecionados. Os resultados ser�o apresentados em gr�ficos

4.     Resultados

    No primeiro dia de aula, todos os alunos participaram (38 alunos), tanto os meninos como as meninas, por ser uma aula diferenciada (Gr�fico 1). J� no segundo dia at� o �ltimo dia, somente dois meninos continuaram e todas as meninas (vinte e duas meninas).Constatou-se que houve uma evolu��o significativa nos movimentos propostos, inclusive na flexibilidade que n�o era o objetivo deste estudo.

Gr�fico 1. Frequ�ncia dos alunos durante as aulas

Quais as qualidades necessárias para a prática da ginástica rítmica?

    Como o desenvolvimento da flexibilidade facilita na execu��o dos movimentos, pois proporciona uma amplitude cada vez maior na execu��o dos exerc�cios, no inicio de todas as aulas, como aquecimento, trabalhamos o alongamento (Figura 4) para que as alunas ampliassem cada vez mais a flexibilidade alongando at� o seu m�ximo, ou seja, at� o limite individual de cada aluna.

Figura 4. Alongamento

Quais as qualidades necessárias para a prática da ginástica rítmica?
   
Quais as qualidades necessárias para a prática da ginástica rítmica?

Fonte: a pesquisadora

    Iniciava as aulas com o m�todo global, depois corrigia-se os movimentos com o m�todo anal�tico. Muitas alunas faziam os movimentos com facilidade, sem precisar fracionar o exerc�cio para aprender, e sim apenas aperfei�oar. Algumas demonstraram maior aptid�o e talento para a atividade, por isso, apresentaram mais facilidade em realizar os saltos, saltitos, giros, equil�brio e manusear os aparelhos propostos.

    Houve maior motiva��o com a utiliza��o dos aparelhos (arco e bola) durante as aulas. O aparelho arco (Figura 5) teve maior resultado do que com a bola (Figura 6), porque eles n�o t�m o costume de trabalhar o arco, e j� a bola sempre est� sempre presente nas aulas, por uma quest�o cultural do futebol no Brasil, eles pegavam a bola e queriam quicar, chutar, tornando a aula mais dif�cil de ser aplicada.

Figura 5. Alunos com o arco

Quais as qualidades necessárias para a prática da ginástica rítmica?
  
Quais as qualidades necessárias para a prática da ginástica rítmica?

Fonte: a pesquisadora

Figura 6. Aluna com a bola

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Fonte: a pesquisadora

    As aulas eram ministradas no p�tio da escola, pois n�o possu�a quadra. Com isso, a maioria das aulas sofria com a interfer�ncia do barulho em volta, impossibilitando de acrescentar m�sica, que seria o ideal para desenvolver o ritmo junto aos movimentos da GR. Mas, para executarem os movimentos ao mesmo tempo, fizemos uma contagem do um ao oito, assim elas sincronizavam e melhoravam o ritmo, o que n�o ocorria no in�cio das aulas.

    Al�m do aspecto f�sico, procuramos trabalhar o cognitivo durante as aulas, deixando-as livres para criar movimentos, montar s�ries, usando a pr�pria criatividade.

    Comparando os v�deos com a viv�ncia durante as aulas, percebemos uma grande evolu��o em rela��o ao desenvolvimento da coordena��o motora, da lateralidade, a percep��o corporal e a consci�ncia corporal dos movimentos. Houve uma melhora significativa no equil�brio e na estabiliza��o da maioria das alunas. Com a utiliza��o dos aparelhos arco e bola, percebeu-se uma evolu��o no manuseio e na coordena��o dos movimentos junto ao aparelho (Gr�fico 2). A maioria n�o sabia realizar saltos, saltitos, giros e manuseio de aparelhos, pois nunca tinham vivenciado algo parecido antes, mas ao longo desses dois meses elas conseguiram aprender e algumas se identificaram profundamente com a GR, que optaram por iniciar a pr�tica regular da modalidade no gin�sio municipal da cidade.

Gr�fico 2. Exerc�cios propostos e percentual de assimila��o

Quais as qualidades necessárias para a prática da ginástica rítmica?

5.     Discuss�o

    O trabalho com modalidades g�mnicas, por exemplo, a GR para Nista-Picollo (1999) faz com que a crian�a vivencie novas experi�ncias motoras e sensa��es diferentes do seu cotidiano, permitindo a ela um ambiente rico em est�mulos para sua explora��o motora e criatividade.

    Corroborando com nossa pesquisa, Nista-Picollo (1999) deixa claro que os materiais a serem utilizados podem ser improvisados ou adaptados, pois o importante � proporcionar viv�ncias diferenciadas �s crian�as, favorecendo-as na amplia��o do acervo motor e despertando o interesse para a pr�tica de determinada modalidade esportiva.

    Na mesma linha da nossa pesquisa, Schiavon (2003) ressalta que a falta de conhecimento faz com que a maioria dos profissionais de Educa��o F�sica n�o visualize as possibilidades de execu��o de elementos da GA ou da GR, permanecendo uma imagem de leigos a respeito das possibilidades de ensino dessas modalidades.

    GAIO (2007) com sua proposta de gin�stica r�tmica popular proporcionou atrav�s de atividades, condi��es para que as crian�as vivenciassem: a Consci�ncia Corporal, promovendo a forma��o do �eu� diante do mundo e a descoberta de suas possibilidades de express�o; a Estrutura��o da No��o Espacial, ou seja, a maneira como ela se localiza no espa�o que circunda e como se situam as coisas, uma em rela��o �s outras; a Estrutura��o da No��o Temporal, que � a maneira como se situa no tempo, seu tempo de a��o individual e coletiva, diante do meio ambiente; e a Vida de rela��o, que consiste na socializa��o. A autora afirma que se considerar a GR como movimentos fundamentais combinados, devemos iniciar um trabalho de habilidades motoras espec�ficas nessa modalidade a partir dos sete anos de idade. E considerando que, em nosso pa�s n�o temos uma divulga��o dessa modalidade nos canais de televis�o, nem em revistas e jornais e que a base dos programas esportivos dos grandes canais brasileiros � o futebol, cabe aos profissionais de Educa��o F�sica o compromisso de ampliar a cultura corporal de movimentos, ou seja, ensinar conte�dos da Educa��o F�sica inclusive ensinar GR. Devemos ser criativos, mostrar as possibilidades de movimentos para as crian�as e assim, estimular a curiosidade das mesmas.

6.     Conclus�o

    Para o profissional de Educa��o F�sica desenvolver conte�dos da GR em suas aulas, n�o precisa necessariamente ser um ginasta ou ex-ginasta, mas precisa dominar o assunto. Existem cursos t�cnicos de inicia��o em GR na Liga Nacional de Gin�stica R�tmica e na Federa��o Paulista de Gin�stica (FPG), que proporcionam aos profissionais interessados o conhecimento de todos os movimentos b�sicos da GR, assim eles podem ministrar suas aulas com base nas informa��es t�cnicas adquiridas nesses cursos e em livros da modalidade.

    Ao proporcionar uma viv�ncia motora diferenciada, somando-se a isto a utiliza��o de aparelhos e equipamentos in�ditos o profissional de Educa��o F�sica estar� enriquecendo o acervo motor e ampliando a cultura esportiva da crian�a, que poder� se identificar com uma modalidade como a GR, por exemplo, e vir a pratic�-la regularmente, obtendo al�m dos benef�cios motores, os sociais e aqueles relacionados � sa�de.

    Com base neste trabalho e como pesquisadora, n�o poderia deixar de registrar que o empenho em proporcionar uma experi�ncia diferenciada � plenamente recompensado ao observar o brilho nos olhos curiosos e nos sorrisos de satisfa��o das crian�as. O que sem d�vida, deveria servir de motiva��o para que propostas similares venham a ser realizadas e contribuam para enriquecer as aulas de educa��o f�sica, seja com a GR ou outra modalidade esportiva.

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    Quais as qualidades necessárias para a prática da ginástica rítmica?

    revista digital � A�o 14 � N� 141 | Buenos Aires,Febrero de 2010  
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    Quais são as qualidades necessárias para praticar ginástica rítmica?

    No estudo de Porpino (2004), as capacidades físicas mais exigidas dentro da Ginástica Rítmica, são: força explosiva, coordenação, flexibilidade e resistência aeróbica e anaeróbica.

    Quais são as 3 características básicas marcante da ginástica rítmica?

    A Aprendizagem na GR Segundo Tibeau (1988) a ginástica rítmica possui três características básicas marcantes: movimentos corporais, manuseio de materiais e acompanhamento musical apropriado. Estes elementos então formam uma unidade que fundamenta a própria existência da GR.

    Quais são as qualidades da ginástica?

    Com as vivências da ginástica, desenvolvem-se naturalmente as chamadas qualidades físicas como: resistência geral, coordenação, velocidade, equilíbrio, força, flexibilidade e ritmo.

    Quais são as suas características da ginástica rítmica?

    Direcionada ao público feminino, a Ginástica Rítmica é um esporte olímpico em que as ginastas fazem suas apresentações em um tablado com tapete de 13×13 m e utilizam aparelhos oficiais como: cordas, arcos, bolas, maças e fitas, acompanhados por música. O esporte pode ser apresentado em grupos ou individualmente.