Quais as consequências do crescimento urbano acelerado e não planejado no Brasil?

Por: Débora Anunciação

Você sabia que a América Latina, apesar de uma das regiões mais pobres, é também a mais urbanizada do planeta? Isso porque o crescimento das cidades nessa região  se fez de maneira desenfreada, sem que os investimentos em infraestrutura acompanhassem a ocupação do solo. De acordo com o projeto Politize!, No Brasil, entre 1960 e 2010, o número de habitantes passou de 70,2 milhões para 191,7, enquanto a população urbana subiu de 44% para 84%. Atualmente, o país tem uma das maiores populações urbanas do planeta, ficando apenas atrás da China (1º), da Índia (2º) e dos Estados Unidos (3º). As consequências disso são alguns dos maiores e mais precários conglomerados habitacionais, como a favela de Ceilândia, no Distrito Federal e da Rocinha, no Rio de Janeiro.

O crescimento desordenado das cidades está diretamente ligado a falta de planejamento urbano. Atualmente, milhares de pessoas vivem em espaços que não possuem uma infraestrutura que os comporte. 

Quais as consequências?

O acúmulo de pessoas aliado à falta de uma infraestrutura adequada, cria diversos problemas sociais e ambientais. Um deles é a ocupação de locais inadequados para a moradia, como morros, praças, viadutos e fundos de vales. Por sua vez, a população que vive nessas condições enfrenta a extrema pobreza, à medida em que não estão inseridos na sociedade. Um dos impactos negativos dessa falta de planejamento são as inundações, que favorecem a migração de vetores de epidemias e doenças, expondo comunidades inteiras a sérios riscos de saúde. 

A urbanização acelerada sem planejamento também é um dos fatores responsáveis pelas  poluições, engarrafamentos, violência, desemprego e, por consequência, a desigualdade social. 

Curiosidade: algumas cidades planejadas no Brasil

Quando se fala em cidade planejada, quase todo mundo lembra de Brasília (DF). Mas, além da capital do país, você sabia que Águas de São Pedro (SP); Aracaju (SE), Ariquemes (RO), Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Maringá (PR), Palmas (TO), Salvador (BA) e Teresina (PI), também foram planejadas? Salvador, aliás, foi a primeira cidade a ser planejada do país. Fundada em 1549, e projetada pelo arquiteto Luís Dias, a cidade foi criada para ser a primeira capital do Brasil.

Vista la Vita é planejamento

Nossos bairros planejados são elaborados com o intuito de gerar desenvolvimento urbano para as cidades, trazendo mais conforto, qualidade de vida e segurança aos moradores. Tendo isso em mente, os empreendimentos são construídos em localizações estratégicas, facilitando o acesso à escolas, hospitais e supermercados, e promovendo a segurança dos moradores do residencial. Os loteamentos tem infraestrutura completa, rede de água, rede elétrica, tratamento de esgoto e pavimentação asfáltica. 

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O meio ambiente e a população periférica são os mais afetados pela falta de planejamento urbano

 03/10/2019 - Publicado há 3 anos

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Grandes cidades como São Paulo continuam a crescer e a expandir seu território de maneira desigual e desordenada. Com isso, diversos problemas surgem em consequência dos vários anos de falta de planejamento. A professora Ana Claudia Castilho Barone, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), explica que fatores como investimento público e concentração econômica interferem na organização e no crescimento urbano.  

Ana conta que áreas mais ricas, que sobretudo centralizam grandes empresas e corporações, tendem a disputar e receber maiores investimentos públicos, e essa realidade acaba por prejudicar toda a população que não está inserida nesses centros, principalmente as que vivem na periferia.  Com o meio ambiente não é diferente –  devido ao avanço desenfreado da ocupação urbana, diversas áreas de risco que necessitam de preservação ficam suscetíveis e trazem problemas, como deslizamento de terra, para os moradores. 

Segundo a professora, uma possível solução para os problemas ambientais está no adensamento, ou seja, um melhor aproveitamento das áreas já urbanizadas que apresentam diversos imóveis e terrenos desocupados. Esses espaços poderiam abrigar famílias que poderiam ser deslocadas das áreas de risco.

Ouça a entrevista no link acima.

Jornal da USP no Ar 
Jornal da USP no Ar é uma parceria da Rádio USP com a Escola Politécnica e o Instituto de Estudos Avançados. No ar, pela Rede USP de Rádio, de segunda a sexta-feira: 1ª edição das 7h30 às 9h, com apresentação de Roxane Ré, e demais edições às 14h, 15h e às 16h45. Em Ribeirão Preto, a edição regional vai ao ar das 12 às 12h30, com apresentação de Mel Vieira e Ferraz Junior. Você pode sintonizar a Rádio USP em São Paulo FM 93.7, em Ribeirão Preto FM 107.9, pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo do Jornal da USP no celular. 

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Quais são as consequências de uma urbanização acelerada e não planejada?

luoman / iStock / Getty Images Plus A urbanização acelerada trouxe diversas consequências negativas ao meio ambiente, assim como a destruição dos rios, aumento das inundações, desmatamento e diminuição dos recursos naturais.

São exemplos de consequências do crescimento do crescimento urbano acelerado e não planejado no Brasil?

b) Aumento do número de favelas e cortiços, falta de infraestrutura e todas as formas de violência. c) Conflitos e violência urbana, luta pela posse da terra e acentuado êxodo rural. d) Acentuado êxodo rural, mudanças no destino das correntes migratórias e aumento no número de favelas e cortiços.

Quais são as consequências do crescimento urbano acelerado?

A urbanização desordenada, que pega os municípios despreparados para atender às necessidades básicas dos migrantes, causa uma série de problemas sociais e ambientais. Dentre eles destacam-se o desemprego, a criminalidade, a favelização e a poluição do ar e da água.

Quais são as consequências da falta de planejamento urbano?

A urbanização acelerada sem planejamento também é um dos fatores responsáveis pelas poluições, engarrafamentos, violência, desemprego e, por consequência, a desigualdade social.

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