Pressão alta no início da gravidez

A pressão alta é uma das grandes vilãs da gravidez. Quando registrada no terceiro trimestre, recebe o nome de pré-eclampsia e pode trazer problemas tanto para as mães quanto para os bebês. Por isso, é importante ficar atento aos sintomas e manter o acompanhamento pré-natal. Confira abaixo 11 curiosidades sobre a doença, de acordo com a ginecologista Rosa Maria Neme, diretora do Centro de Endometriose São Paulo.

1 - Os principais sintomas são inchaço, espuma na urina, dor de cabeça e de estômago, convulsão, dores abdominais, vista embaralhada.

2 - O inchaço costuma se localizar nos pés e nas pernas, mas, nos casos mais graves, também pode atingir os membros superiores e a face.

3 - O tratamento inicial consiste em repouso, medicamento e dieta com pouco sal. Em casos mais graves, que podem evoluir para eclampsia, com risco de morte para a mulher e o filho, há a possibilidade de o médico antecipar o parto.

4 - Quando a mulher tem pressão alta antes da gravidez, deve manter a medicação durante os nove meses. A única orientação é ajustá-la nesse período, de acordo com as orientações do obstetra. Às vezes, alguns medicamentos não devem ser usados no início da gestação por causarem problemas de malformação no feto.

5 - O aumento excessivo de peso pode piorar o controle da pressão.

6 - A pressão alta pode causar um amadurecimento acelerado da placenta e diminuição da nutrição do feto. Entre as consequências estão a redução do seu crescimento e o descolamento da placenta nas fases finais da gravidez, trazendo risco de morte à criança, entre outros problemas.

7 - Grávidas de primeira viagem se enquadram no grupo com mais chance de ter pré-eclampsia. Isso ocorre por uma alteração celular na placenta e essas mulheres estão mais expostas ao problema.

8 - Vários outros fatores da gravidez podem desencadear o quadro. Fazem parte da lista mulheres com antecedente de pressão alta, com tendência familiar para hipertensão e com doenças como diabetes gestacional.

9 - Aliar atividade física, ingestão de líquidos adequada e alimentação balanceada diminui as chances de uma descompensação da pressão. Essas medidas favorecem no controle de ganho de peso da gestante.

10 - Pré-eclampsia não provoca aborto, pois é uma doença do fim da gestação. No entanto, pode favorecer o parto prematuro. Quando há risco para o bebê, a gravidez precisa ser interrompida.

11 - A doença pode trazer problemas para a mulher e o bebê. No caso do feto, as consequências vão de retardo no desenvolvimento à morte. Para a mãe, pode haver um risco aumentado em 40% de apresentar pressão alta no futuro, mesmo fora da gestação.

Pressão alta é uma das grandes vilãs das mulheres grávidas

Foto: Getty Images

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A pressão sanguínea é a força com a que o seu sangue se desloca pelas suas artérias. Durante a gravidez o maior risco é a hipertensão, mas é possível preveni-la. Entenda o que acontece com a pressão arterial na gravidez e conheça os cuidados que você deve tomar.

A maior pressão do sangue sobre as paredes das suas artérias pode ocorrer durante a gravidez ou estar já presente antes deste. Isto pode trazer sérios problemas tanto para você como para o seu bebê, mas na sua maioria pode ser prevenido e controlado através de um bom cuidado pré-natal.


O medo, a realização de exercícios ou a obesidade também podem afetar a sua pressão, por isso que várias medições devem ser tomadas antes de que seja possível diagnosticar algum tipo de hipertensão.

  • Fortes dores de cabeça
  • Inchação
  • Tonturas
  • Visão turva
  • Repentino aumento de peso

Os dois principais tipos de hipertensão arterial são: hipertensão crônica e a hipertensão gestacional. A hipertensão crônica ocorre quando a mãe já sofria de pressão arterial elevada antes da gravidez. A gestante hipertensa precisa de acompanhamento médico rigoroso, para que tudo ocorra bem, com mãe e bebê do início ao fim da gravidez. Sendo muito provável que tenha que fazer ultrassons mais frequentes para controlar o desenvolvimento bebê até o momento do parto, e logo após o parto, seguirá com a pressão alta, razão pela qual medicamentos em dia e uma dieta saudável são de extrema valia para estes casos.

O outro tipo de hipertensão é a que se desenvolve depois das 20 semanas de gravidez. Esta hipertensão produz menos riscos para o seu bebê, não tem um tratamento específico e é normalizada logo depois do parto. Porém, é função do médico obstetra assegurar que a hipertensão seja, de fato, temporária.

Ambas devem ser acompanhadas de perto para garantir, principalmente, que não derivem ou sejam um sintoma de pré-eclâmpsia. Esta alteração hepática apresenta sérios riscos de problemas em órgãos como a placenta, o rim, o fígado e o cérebro, além de bebês com baixo peso, partos prematuros e interrupção da gravidez.


Não é comprovado que o repouso na cama seja benéfico para controlar a hipertensão e evitar a pré-eclâmpsia. Também não é confirmada que a perda de peso durante a gravidez, traga benefícios, mas sim é bom manter uma dieta saudável e equilibrada, evitando o consumo de bebidas alcoólicas ou tabaco.

É normal ter pressão alta no início da gravidez?

A pressão alta na gravidez pode acontecer com qualquer mulher. Tanto naquelas que já tinham histórico prévio de hipertensão até quem nunca teve qualquer problema relacionado ao coração, o risco existe em razão das modificações pelas quais o corpo feminino passa durante a gestação.

Quando é considerado pressão alta em grávida?

Durante a gravidez, uma mulher que tenha normalmente 11 por 7, será considerada hipertensa se a máxima subir para 14 e a mínima alcançar 8,5, porque houve um aumento de 3 cm na máxima e 1,5 cm na mínima.

O que acontece com o bebê quando a mãe tem pressão alta?

A pressão alta na gravidez diminui o fluxo de sangue para o bebê. Habitualmente, ele pode apresentar retardo no crescimento, displasia bronco pulmonar e morte. Dependendo do grau de pressão alta, o parto pode ser antecipado e o bebê nascer prematuro.

O que fazer para diminuir a pressão na gravidez?

Para tratar a pressão alta na gravidez deve-se repousar bastante durante o dia, beber 2 a 3 litros de água por dia e fazer uma alimentação equilibrada com pouco sal ou alimentos industrializados, como embutidos, salgadinhos de festa ou batata frita.

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