Prédio mais alto do Brasil 2022

ARRANHA-CÉU

A Comissão Especial de Análise de Estudo de Impacto de Vizinhança já emitiu parecer favorável ao projeto; veja onde será e qual a altura

Projeto da Triumph Tower.Créditos: Van Gogh Imobiliária/Divulgação

Escrito en BRASIL el 16/8/2022 · 17:26 hs

O edifício Triumph Tower, que será construído na orla da praia do Balneário de Comboriú, em Santa Catarina, promete ostentar o título de maior prédio residencial do mundo.

A Comissão Especial de Análise de Estudo de Impacto de Vizinhança (CEIV) do município catarinense já emitiu parecer favorável ao projeto. O prédio terá 509 metros de altura e 154 andares.

O Triumph Tower, projeto da construtora FG Empreendimentos, vai superar a Steinway Tower, em Nova Iorque, como prédio residencial mais alto do mundo, de acordo com informações de Henrique Andrade, na CNN Brasil.

O edifício brasileiro também será o arranha-céu mais alto do país, superando a Infinity Coast Tower, com 234 metros, também localizada em Balneário Camboriú.

Em documento divulgado no início de abril, a Comissão avaliou como apto para aprovação do projeto apresentado à prefeitura. A CEIV enumerou 77 medidas atenuantes que deverão ser cumpridas durante a realização do projeto.

Entre elas, o uso da técnica top-down para implementação do pavimento subsolo e a instalação de equipamentos que visam a economia de energia.

A construtora pretende construir o prédio na orla da Praia Central, cuja faixa de areia foi alargada no final de 2021, em projeto da prefeitura local.

Prefeitura amplia a faixa de areia de 25 para 70 metros

As obras de ampliação da faixa de areia de 25 para 70 metros tiveram início em agosto de 2021 e o objetivo era a redução das alterações ambientais provocadas pelas construções ao redor da Praia Central, considerada um dos principais cartões-postais do balneário.

Um problema que, certamente, será sentido é que com as construções de prédios muito próximos à praia, a incidência de sol no local será reduzida significativamente.

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Com 172 metros de altura e 46 andares, o edifício Platina 220 será inaugurado na próxima segunda-feira (5) no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo. O prédio, que conta com apartamentos residenciais, hotel e salas comerciais, toma, por dois metros, o lugar do Mirante do Vale, no centro da cidade, como o maior prédio da capital paulista.

No primeiro pavimento do Platina 220, ficam as áreas comuns dos 80 apartamentos residenciais e do hotel, com 190 quartos. Ambos ocupam do segundo ao décimo andar da construção. Acima deles vêm as salas comerciais, do 11º ao 24º andar, e os espaços corporativos, do 25º ao 46º andar.

Segundo a Porte Engenharia, construtora responsável pela execução do projeto, a ideia é que o local sirva como um polo econômico na zona leste da cidade, para descentralizar a demanda de empresas por um espaço em áreas centrais da capital.

A urbanista Aline Meira, que trabalha no projeto, diz que o lançamento é uma forma de democratizar o acesso a trabalho para moradores da região leste, cerca de 4,6 milhões de pessoas, segundo levantamento feito pela Prefeitura de São Paulo em 2021.

O edifício pode ser visto a partir da avenida Alcântara Machado, a três quilômetros do endereço. A área onde está localizado é majoritariamente residencial, com alguns comércios entre as casas. Há outros prédios no entorno, mas todos somem perto do Platina 220.

Olhando de frente, ele parece se inclinar de tão colossal. O interior tem revestimentos de alto padrão, em madeira, e decoração com carpete. Nos espaços de lazer, entre outras atrações, há academia, piscina e área para eventos.

Representantes da construtora não quiseram falar sobre valores de venda dos espaços, mas a reportagem apurou que os 80 apartamentos, com plantas de 35 m² a 70 m², devem ser comercializados por, no mínimo, R$ 700 mil cada um.

As salas comerciais têm opções de 26 m² a 49 m², e as lajes corporativas vão de 250 m² a 500 m².

Há 20 elevadores para atender moradores e visitantes. A subida do térreo ao último andar leva cerca de 45 segundos —e alguns zumbidos nos ouvidos. Para alcançar o topo do prédio, ainda há três lances de escada. De lá, há visão para todas as zonas da cidade.

Antes da inauguração, os últimos ajustes ainda serão feitos, diz a construtora. Mesmo assim, ainda inacabado, o tamanho e a localização chamam a atenção de quem passa pela região e é comum ver pedestres parando para fotos.

A enfermeira Rosana Santos, que ia ao shopping Metrô Tatuapé, a poucos metros do prédio, disse ter tirado três fotos e gravado um vídeo, que logo foi enviado para vários grupos no WhatsApp. "O bicho é grande, né? E fizeram aqui, longe do centro. Fiquei boba", afirma.

Além do shopping, há um bar quase em frente ao Platina 220. Os funcionários do local dizem estar animados com a possibilidade de receber novos clientes e, assim, aumentar os ganhos.

O edifício Platina 220 faz parte do Eixo Platina, uma rede de edifícios que busca atrair pequenas e médias empresas, startups, coworkings, prestadores de serviços, centros de varejo, saúde, cultura e entretenimento para a zona leste de São Paulo.

A incorporadora Porte também foi a responsável pelo edifício Figueira Altos do Tatuapé, inaugurado em setembro de 2021. Ele fica a cerca de 1,6 quilômetro do Platina 220.

Com 50 andares e 168 metros de altura —apenas dois a menos do que o Mirante do Vale e quatro a menos que o Platina 220—, o Figueira Altos do Tatuapé é o prédio residencial mais alto da cidade.

Se a construção do Platina 220 leva uma obra digna do século 21 para a zona leste de São Paulo, ela também provoca uma distorção na região, segundo Valter Caldana, professor de arquitetura e urbanismo do Mackenzie.

Caldana explica que a zona leste é para o século 21 o que a zona sudoeste foi no século 20: o caminho do desenvolvimento econômico da cidade. Por isso, ele esperava que as construções também levassem em conta as necessidades atuais da população, o que, segundo ele, não está acontecendo.

"O ideal seria a ocupação da quadra, não do lote. Deveria haver mais unidades, mais espaços coletivos, sejam públicos ou privados, como comércios, serviços e órgãos públicos. Ou seja, conseguir liberar o chão da cidade para que as pessoas possam usufruir melhor. E esses prédios estão voltados para si mesmos. O uso misto do prédio acaba sendo para si mesmo", diz.

Para Caldana, essa "distorção acontece porque em vez de fazermos uma cidade melhor para mais gente, estamos fazendo a mesma cidade para o mesmo público". "O objetivo estratégico não está sendo atingido", diz ele, citando a região da avenida Rebouças, na zona oeste, como exemplo.

"No Tatuapé estão fazendo prédios finos e altos, e na Rebouças foram feitos prédios baixos e gordos, é a repetição de um modelo que se mostrou equivocado, mas agora em tamanho grande. É o modelo do século 20 com tamanho do século 21", analisa Caldana.

Segundo o professor, o Plano Diretor, que dá as diretrizes para o desenvolvimento e crescimento do município, facilita para a evolução do urbanismo, mas as obras não o estão seguindo como deveriam.

"O problema não é um, dois ou três prédios grandes, mas a mentalidade", conclui.

Qual é o prédio mais alto do Brasil em 2022?

1- One Tower — O One Tower é o primeiro na lista dos maiores arranha-céus do Brasil. Ele está localizado em Balneário Camboriú, Santa Catarina, e é o segundo mais alto da América do Sul, com 290 metros de altura e 84 pavimentos, o equivalente a quase três campos de futebol enfileirados, um sobre o outro.

Qual o prédio mais alto do Brasil hoje?

O Infinity Coast se localiza na barra norte de Balneário Camboriú. É atualmente o prédio finalizado mais alto do Brasil. O prédio residencial foi inaugurado oficialmente em dezembro de 2019 e impera absoluto nesta área da cidade.

Qual é o nome do prédio mais alto do Brasil?

One Tower – Prédio mais alto do Brasil Com as obras de acabamento a todo vapor, o edifício já está com sua altura total de 290 metros e 77 andares.

Qual é o prédio mais alto do Brasil em 2021?

Mais altos arranha-céus construídos (acima de 150 metros).

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