Por que o homem não procura do serviço de atenção básica responsável pela prevenção e promoção da saúde brasileira?

Publicado em 24/11/2020 14h54 Atualizado em 30/12/2021 14h40

Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem

A Política Nacional de Atenção Integral da Saúde do Homem (PNAISH) tem como diretriz promover ações de saúde que contribuam significativamente para a compreensão da realidade singular masculina nos seus diversos contextos socioculturais e político-econômicos, respeitando os diferentes níveis de desenvolvimento e organização dos sistemas locais de saúde e tipos de gestão de Estados e Municípios.

Por que o homem não procura do serviço de atenção básica responsável pela prevenção e promoção da saúde brasileira?

Para atingir o seu objetivo geral, que é ampliar e melhorar o acesso da população masculina adulta – 20 a 59 anos – do Brasil aos serviços de saúde, a Política Nacional de Saúde do Homem é desenvolvida a partir de cinco (05) eixos temáticos:

  • Acesso e Acolhimento: objetiva reorganizar as ações de saúde, através de uma proposta inclusiva, na qual os homens considerem os serviços de saúde também como espaços masculinos e, por sua vez, os serviços reconheçam os homens como sujeitos que necessitam de cuidados.
  • Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva: busca sensibilizar gestores(as), profissionais de saúde e a população em geral para reconhecer os homens como sujeitos de direitos sexuais e reprodutivos, os envolvendo nas ações voltadas a esse fim e implementando estratégias para aproximá-los desta temática.
  • Paternidade e Cuidado: objetiva sensibilizar gestores(as), profissionais de saúde e a população em geral sobre os benefícios do envolvimento ativo dos homens com em todas as fases da gestação e nas ações de cuidado com seus(uas) filhos(as), destacando como esta participação pode trazer saúde, bem-estar e fortalecimento de vínculos saudáveis entre crianças, homens e suas (eus) parceiras(os).
  • Doenças prevalentes na população masculina: busca fortalecer a assistência básica no cuidado à saúde dos homens, facilitando e garantindo o acesso e a qualidade da atenção necessária ao enfrentamento dos fatores de risco das doenças e dos agravos à saúde.
  • Prevenção de Violências e Acidentes: visa propor e/ou desenvolver ações que chamem atenção para a grave e contundente relação entre a população masculina e as violências (em especial a violência urbana) e acidentes, sensibilizando a população em geral e os profissionais de saúde sobre o tema.

Materiais importantes sobre a saúde do homem

Glossário temático - Saúde do Homem

Política Nacional de Saúde do Homem

Como envolver o homem trabalhador no planejamento reprodutivo, pré-natal, parto e desenvolvimento da criança

Conheça o perfil da situação de saúde do homem no Brasil

Perfil da morbimortalidade masculina no Brasil

IMPORTANTE:  Homens, tenham atitude e cuidem da saúde! Lembrem-se que cuidar da saúde, de uma forma geral, é fundamental. Melhor que tratar e remediar qualquer problema, é prevenir. Saúde é qualidade de vida e bem estar.

Saúde do Homem

Novembro é o mês de conscientização sobre os cuidados integrais com a saúde do homem. Saúde mental, infecções sexualmente transmissíveis, doenças crônicas (diabetes, hipertensão) entre outros pontos devem ser sempre observados pela população masculina. Todos os anos, nesse período, 21 países, incluindo o Brasil, preparam campanhas sobre prevenção e diagnóstico do câncer de próstata, além de levar informações sobre a prevenção e promoção aos cuidados integrais com o cuidado da saúde masculina. 

Entre as informações estão, por exemplo, dicas para manter alimentação saudável, evitar fumar e consumir bebicas alcoólicas, além de praticar atividades físicas. São atos simples que promoverm o bem-estar e ajudam a manter mente e corpo em perfeito funcionamento, prevenindo doenças.

No Brasil é tradição que prédios e monumentos históricos recebam iluminação azul nesta época do ano. O objetvo é chamar atenção para o movimento global, trazendo informações e conscientização sobre o que deve ser feito em prol da saúde do homem.

Por que o homem não procura do serviço de atenção básica responsável pela prevenção e promoção da saúde brasileira?

IMPORTANTE:  Apesar de o Novembro Azul estar fortemente vinculado à prevenção do câncer de próstata, o Ministério da Saúde trabalha com uma visão bem mais ampliada e abrangente. A pasta aproveita a época para chamar atenção sobre os cuidados com a saúde masculina em todos os sentidos.

Novembro Azul promove conscientização sobre cuidados com a saúde masculina

Mês de Valorização da Paternidade - Agosto

Promover o engajamento dos homens nas ações do planejamento reprodutivo, no acompanhamento do pré-natal, nos momentos do parto de sua parceira e nos cuidados no desenvolvimento da criança, com a possibilidade real de melhoria na qualidade de vida para todas as pessoas envolvidas e vínculos afetivos saudáveis. Esses são os principais objetivos para a criação do Mês de Valorização da Paternidade, que é celebrado anualmente em agosto.

O mês de valorização da paternidade foi instituído pelo Comitê Vida, grupo de trabalho intersetorial que integra profissionais de organizações governamentais e não-governamentais, universidades e demais pessoas e instituições interessadas. A Coordenação Nacional de Saúde do Homem (CNSH) do Ministério da Saúde apoia essa inciativa e estimula que seja desenvolvida em todo território nacional.

A ação é baseada em um dos eixos prioritários da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem: o eixo de Paternidade e Cuidado. O eixo da Paternidade e Cuidado consiste em incentivar a presença de homens acompanhando suas parceiras nas consultas de pré-natal e traz a ideia de que o acesso dos homens aos serviços de saúde para participar dessas consultas também pode ser potencializado como momento de promoção do autocuidado e educação em saúde.

Ponto fundamental para implementação desse eixo é a estratégia pré-natal do parceiro, que tem como objetivo sensibilizar trabalhadores de saúde sobre a importância do envolvimento dos pais e futuros pais na lógica dos serviços de saúde ofertados, possibilitando que eles realizem seus exames preventivos de rotina e também façam testes rápidos de sífilis, hepatite e HIV; atualizem o cartão de vacinação; participem de atividade educativas desenvolvidas durante o pré-natal; sejam estimulados a participarem dos momentos do parto e cuidados com a criança e ao mesmo tempo exerçam uma paternidade ativa.

Por que o homem não procura do serviço de atenção básica responsável pela prevenção e promoção da saúde brasileira?

Materiais importantes sobre valorização da paternidade:

Guia do Pré-Natal do Parceiro

Folder Licença Paternidade

Cartaz Licença Paternidade


Lei do acompanhante

A Lei Federal nº 11.108, de 07 de abril de 2005, mais conhecida como a Lei do Acompanhante, determina que os serviços de saúde do SUS, da rede própria ou conveniada, são obrigados a permitir à gestante o direito a acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto. A Lei determina que este acompanhante será indicado pela gestante, podendo ser o pai do bebê, o parceiro atual, a mãe, um(a) amigo(a), ou outra pessoa que a gestante escolher. A Lei do Acompanhante é válida para parto normal ou cesariana e a presença do(a) acompanhante (inclusive se este for adolescente) não pode ser impedida pelo hospital ou por qualquer membro da equipe de saúde, nem deve ser exigido que o(a) acompanhante tenha participado de alguma formação ou grupo.

IMPORTANTE:  Se estes direitos não forem respeitados, você deve entrar em contato com a Ouvidoria do Ministério da Saúde através do telefone 136. A mulher tem o direito de decidir não ter acompanhante no momento do parque.

Folder – Pai presente, cuidado e compromisso

Cursos em EAD

  • Curso Promoção do Envolvimento dos Homens na Paternidade e no Cuidado: elaborado em parceria com o Instituto Promundo e comunidade de práticas. Este curso é direcionado para profissionais da saúde e gestores. Tem como objetivo discutir questões relacionadas ao exercício da paternidade e do cuidado como gênero, sexualidade, diversidade sexual, masculinidades e violência, com foco na área da saúde. É totalmente online e tem uma carga horária de 60 horas. Está disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS – AVASUS. Segue link para acessar: https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=77
  • Curso Pai Presente Cuidado e Compromisso: este curso foi pensado para atender à crescente demanda de pais e/ou futuros pais sobre como se envolver em todo o processo de planejamento reprodutivo, pré-natal, parto e pós-parto de sua parceira e nos cuidados no desenvolvimento da criança. Tem como objetivo aumentar os vínculos dos homens com a suas parceiras e com seu filho e, ao mesmo tempo, estimular o seu autocuidado com a saúde, promovendo uma paternidade ativa. Este curso é totalmente online e tem uma carga horária de 12 horas. Disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS – AVASUS. Segue link para acessar o curso: https://avasus.ufrn.br/local/avasplugin/cursos/curso.php?id=67
  • Curso de violência disponível no UNASUS

Publicações - Saúde do Homem

Materiais Gráficos e Educativos

Cartaz “Não importa que tipo de homem você. Seja do tipo que cuida da Saúde” - Versão Verde - Homem de 35 a 49 anos)

Cartaz “Não importa que tipo de homem você. Seja do tipo que cuida da Saúde” - Versão Laranja - Homem de 50 a 59 anos)

Folder da Politica Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem “Não importa que tipo de homem você. Seja do tipo que cuida da Saúde”

Artigos Científicos sobre Saúde dos Homens

Ciência & Saúde Coletiva: Homens, Saúde e Políticas Públicas - (Associação Brasileira de Saúde Coletiva/ABRASCO, 2012)

Boletim do Instituto de Saúde: Saúde do Homem no SUS - Instituto de Saúde e Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, 2012)

Atenção à saúde dos homens no âmbito da Estratégia Saúde da Família (Moura, E.C. et al, 2014)

Uso de indicadores para o monitoramento das ações de promoção e atenção da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem/PNAISH (Moura, E.C., et al, 2014)

Mortalidade por intoxicação ocupacional relacionada a agrotóxicos, 2000-2009, Brasil (Santana, V. S. et al, 2013)

Vítimas fatais e anos de vida perdidos por acidentes de trânsito em Minas Gerais, Brasil(Camargo, F. C. e Hemiko, H., 2012)

Homens, masculinidade e violência: estudo em serviços de atenção primária à saúde (Schraiber, L.B. et al, 2012) Artigo revista científica.

Revisão crítica sobre o atendimento a homens autores de violência doméstica e familiar contra as mulheres (Costa Lima, D. e Büchele, F., 2011)

Homens, violência de gênero e atenção integral em saúde (Granja, E. e Medrado, B., 2009)

Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior (Gomes, R. et al, 2007)

Acesso e Acolhimento

Homens jovens e Saúde (Promundo)

Envolvendo Rapazes e Homens na Transformação das Relações de Género: Manual de Actividades Educativas (EngenderHealth e Promundo)

Diretrizes para uma política de atenção integral aos homens na saúde Homens e masculinidades: práticas de intimidade e políticas públicas (Instituto PAPAI, 2010).

Princípios, Diretrizes e Recomendações para uma Atenção Integral aos Homens na Saúde (Instituto PAPAI, 2009)

Saúde Sexual e Reprodutiva

Cartilha sobre saúde sexual e saúde reprodutiva de homens trans, nas bases da prevenção combinada

Série Trabalhando com Homens Jovens:Sexualidade e Saúde Reprodutiva (ECOS – Comunicação em Sexualidade): O manual ajuda profissionais que trabalham com homens jovens a abordarem questões relativas à sexualidade e saúde reprodutiva, a partir de uma perspectiva de gênero e relacional.

Série Trabalhando com Homens Jovens: Prevenindo e Vivendo com HIV/AIDS (ECOS, Instituto Papai, Promundo, Salud y Género): O manual destaca a necessidade de se pensar prevenção do HIV a partir de um referencial de gênero e articulando essa discussão a outras dimensões da vida cotidiana: sexualidade, violência, auto-cuidado e saúde mental. Além disso, propõe uma série de reflexões para os jovens que estão vivendo com HIV/Aids.

Homens Jovens e Prevenção de HIV: Um Guia Para a Ação (Promundo e UNFPA)

Pesquisa paternidade cuidado e ouvidoria III Etapa

Brasil - Pesquisa Saúde do Homem III etapa

Pesquisa paternidade cuidado e ouvidoria II Etapa

Brasil - Pesquisa Saúde do Homem II etapa

Pesquisa paternidade cuidado e ouvidoria I Etapa

Brasil - Pesquisa Saúde do Homem I etapa

Série Trabalhando com Homens Jovens: Paternidade e Cuidado: O manual propõe questionamentos sobre o lugar que o cuidado ocupa nas vidas dos homens jovens, estimulando-os a serem mais comprometidos com a paternidade e o auto-cuidado. (Instituto PAPAI)

Cuidar sem violência: todo mundo pode (Promundo e CIESPI)

Pelo fim dos castigos físicos e humilhantes manual para sensibilização de pais, mães e cuidadores de crianças (Promundo, Save the Children, Bernard Van Leer Foundation)

Homens também cuidam! Diálogos sobre direitos, saúde sexual e reprodutiva, paternidade e relações de cuidado: livreto que faz uma reflexão crítica sobre os lugares destinados aos homens e às mulheres na vida em sociedade, especialmente no que se refere ao que chamamos de “cuidado com a vida”, que inclui não apenas o cuidado com os filhos e as filhas, mas também o cuidado com as pessoas idosas, com deficiência ou algum problema de saúde. (UNFPA e Instituto PAPAI, 2007)

Cartaz: Licença-paternidade - UM DIREITO DO PAI

Folder: Licença-paternidade - UM DIREITO DO PAI

Folder “Pai: uma nova vida precisa de você” (1)

Folder “Pai: uma nova vida precisa de você” (2)

Cartaz “Pai: uma nova vida precisa de você” (1)

Cartaz “Pai: uma nova vida precisa de você” (2)

Folder Lei do Acompanhante "Amigo, gravidez, parto e cuidado também são coisas de homem. Seja pai, esteja presente!

Cartaz Lei do Acompanhante 1 "Seja pai, seja parceiro, Pré-natal, parto e pós-parto também são coisas de homem"

Cartaz Lei do Acompanhante 2 "Pai, uma nova vida precisa de você."

Cartaz Lei do Acompanhante 2 "Tem momentos na vida que você tem todo o direito de ter alguém especial ao seu lado. Peça a companhia do seu parceiro"

Logo "Pai Presente: Cuidado e Compromisso"

Nota técnica conjunta nº XX/2017: Recomendações do Ministério da Saúde para regulamentar a
participação do homem em programa ou atividade de orientação sobre paternidade em relação ao Marco Legal da Primeira Infância, (Lei Nº 13.257 de 08 de março de 2016)

Prevenção de Violências e Acidentes

Série Trabalhando com Homens Jovens: Da Violência para a Convivência (Instituto Promundo): O manual propicia reflexões sobre aspectos de gênero presentes nos episódios de violência. O reconhecimento de que a maioria dos atos de violência na esfera pública é cometida por homens jovens contra outros homens jovens e, na esfera privada, por homens contra mulheres é o primeiro passo para a redução da violência.

Pesquisa Instituto Avon/Data Popular - Percepções dos homens sobre a violência doméstica contra a mulher (Instituto AVON).

Futuros Possíveis: sua atitude define o seu destino (Instituto AVON).

Prevenção e atenção à violência intrafamiliar e de gênero: apoio às lideranças comunitárias (Instituto NOOS, 2010)

Conversas homem a homem: grupos reflexivos de gênero (Instituto NOOS, 2004)

Hombres jóvenes por el fin de la violência: Manual para facilitadores y facilitadoras (Promundo, International Center on Research on Women/ICRW, Alianza MenEngage; CulturaSalud e EME-Masculinidades y Equidad de Género)

Nota Técnica: Vidas perdidas e racismo no Brasil. (IPEA, 2013)

Uso da Álcool e Outras Drogas

Série Trabalhando com Homens Jovens: Razões e emoções (Salud y Género): O manual mostra como a construção de gênero influencia a saúde mental dos jovens. O uso da violência, o consumo abusivo de álcool e de outras drogas são também reflexos de comportamentos socialmente construídos, tradicionalmente associados ao masculino. O manual aponta como estratégia na prevenção do uso abusivo de drogas uma combinação de ações específicas de prevenção com o desenvolvimento de habilidades gerais para a vida.

Comunidade de práticas DAB: se propõe a ser esse espaço vivo, dinâmico, com efetivo valor de uso para o SUS. O projeto consiste de um conjunto de estratégias articuladas em torno de uma proposta principal: a oferta de uma plataforma virtual que possibilite a constituição de comunidades virtuais entre os trabalhadores e gestores da atenção básica das três esferas de governo.

Instituto Nacional de Câncer/INCA: órgão auxiliar do Ministério da Saúde no desenvolvimento e coordenação das ações integradas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil.

Juventude Viva: Sob a coordenação da Secretaria-Geral da Presidência da República, por meio da Secretaria Nacional de Juventude, e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, o Plano Juventude Viva é fruto de uma intensa articulação interministerial para enfrentar a violência contra a juventude brasileira, especialmente os jovens negros, principais vítimas de homicídio no Brasil

Instituto PAPAI: organização civil sem fins lucrativos, sediada em Recife, que desenvolve ações políticas, educativas e informativas junto a populações masculinas em situação de pobreza, bem como estudos e pesquisas sobre masculinidades, a partir da perspectiva feminista e de gênero.

Instituto Promundo: organização brasileira com escritórios no Rio de Janeiro, Estados Unidos, Portugal e Ruanda, que trabalham em colaboração para atingir sua missão de promover masculinidades não-violentas e relações de gênero equitativas.

Instituto Noos: organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, fundada em 1994 e reconhecida como de Utilidade Pública Federal. O Noos tem por objetivo o desenvolvimento e a difusão de práticas sociais sistêmicas voltadas para a promoção da saúde dos relacionamentos nas famílias e nas comunidades. perfil

ECOS Comunicação em Sexualidade: organização não-governamental com 20 anos de atuação consolidada na defesa dos direitos humanos, com ênfase nos direitos sexuais e direitos reprodutivos, em especial de adolescentes e jovens, com a perspectiva de erradicar as discriminações relativas a gênero, orientação sexual, idade, raça/etnia, existência de deficiências, classe social.

EME Masculinidades y Equidade de Género: área de la Fundación CulturaSalud (Chile) dedicada a la investigación y la intervención psicosocial con hombres y equidad de género.

ReHuNa – Rede de Humanização do Parto e do Nascimento: organização da sociedade civil com atuação em todo o Brasil fundada em 1993, com o objetivo principal de divulgar a assistência e cuidados perinatais com base em evidências científicas.

Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC): entidade nacional que congrega médicos que atuam em postos e outros serviços de Atenção Primária em Saúde, prestando atendimento médico geral, integral e de qualidade a indivíduos, famílias e comunidades. Inclui também professores, preceptores, pesquisadores e outros profissionais que atuam ou estão interessados nesta área.

Núcleo de Pesquisa em Gênero e Masculinidades Gema/UFPE: Fundado em 1998, o Gema tem por objetivo desenvolver ensino, pesquisa e extensão universitária, a partir do enfoque feminista de gênero, atuando no campo da saúde e direitos humanos, especialmente em temas relativos aos direitos sexuais e reprodutivos.

Núcleo Margens: Modos de vida, família e relações de gênero/UFSC

Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos CLAM/UERJ: tem como finalidade principal produzir, organizar e difundir conhecimentos sobre a sexualidade na perspectiva dos direitos humanos, buscando, assim, contribuir para a diminuição das desigualdades de gênero e para o fortalecimento da luta contra a discriminação das minorias sexuais na região.

Campanha Brasileira do Laço Branco: tem por objetivo sensibilizar, envolver e mobilizar os homens em ações pelo fim de todas as formas de violência contra a mulher, atuando em consonância com as ações dos movimentos de mulheres, feministas e de outros movimentos organizados em prol da equidade de gênero e justiça social.

Campanha Diálogos: Gênero Saúde e Cidadania - Trabalhando com homens e mulheres em contextos de grandes obras.

Campanha Machismo Não Combina com Saúde: Instituto PAPAI

MenEngage: rede global de organizações da sociedade civil, comprometida em engajar homens e meninos para a promoção da igualdade de gênero. A rede busca incentivar a colaboração entre organizações no âmbito nacional, regional e internacional para o desenvolvimento de programas e advocacy que promovam a inclusão do tema homens e masculinidades nos esforços para a promoção da igualdade de gênero.

MenCare: uma campanha mundial sobre a paternidade.

Intercâmbios: aliança interamericana de organizações não-governamentais e indivíduos comprometidos com a prevenção da violência de gênero na América Latina. A aliança aborda o tema como uma questão de saúde pública e de Direitos Humanos. Entre as ações, estão incluídas capacitações técnicas, estratégias de advocacy, pesquisas e disseminação de conhecimentos e boas-práticas relacionadas ao tema.

Red Iberoamericana y Africana de Masculinidades

Material de Apoio

Por que o homem evita procurar o serviço de saúde?

A representação do cuidar como tarefa feminina, as questões relacionadas ao trabalho, a dificuldade de acesso aos serviços e a falta de unidades especificamente voltadas para a saúde do homem são os principais motivos expressos pelos sujeitos para a pouca procura pelos serviços de saúde.

Quais as barreiras que impedem o homem de procurar os serviços de saúde?

Dentre as diversas barreiras que inviabilizam o acesso dos homens aos serviços da APS, é possível destacar as barreiras socioculturais, que liga-se a construção da identidade de gênero e masculinidade, no qual os homens são educados a serem fortes e resistentes e a procura por um serviço de saúde demonstraria sinais de ...

Quais os fatores que mais contribuem para invisibilidade dos homens nos serviços de atenção básica?

Sendo assim, para Knauth, Couto e Figueiredo (2012, p. 2617) “a pressa, a objetividade, o medo, a resistência, e a dificuldade dos serviços em acolher esta população, são os principais fatores que afastam os homens dos serviços de saúde”.

Quais os obstáculos encontrados pelas equipes de saúde que impedem o acesso do público masculino?

A população masculina tem necessidades de saúde a serem atendidas e referenciam como obstáculos, a vergonha de se expor, a impaciência, a inexistência de tempo e a falta de resolutividade das necessidades de saúde.