Vingadores: Ultimato criou um nó na cabeça de muitos que acompanharam desde o começo o Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). Ao introduzir linhas temporais alternativas, que não foram totalmente explicadas ainda, os diretores Anthony e Joe Russo deixaram muitos debates em aberto.
O caso principal é o de Steve Rogers (Chris Evans), o Capitão América, que decidiu permanecer no passado para ter uma vida ao lado da amada Peggy Carter. A questão é que os roteiristas de Ultimato têm visões diferentes que as dos cineastas sobre o que houve com o herói.
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Para Christopher Markus e Stephen McFeely, responsáveis pela trilogia do Capitão América e Vingadores: Guerra Infinita, durante um tempo existiram dois Steve Rogers: aquele que ficou congelado por 70 anos e aquele que viajou no tempo no fim do último filme da Marvel.
Já os irmãos Russo não concordam com essa ideia. Para eles, a viagem no tempo criou uma realidade alternativa, onde o herói acabou vivendo uma vida completamente diferente da sua versão que vimos nos cinemas. O que sabemos pelos filmes é que Peggy se casou enquanto Steve estava congelado -- e nada mais, a Marvel não entrou em muitos detalhes.
Porém, uma cena curiosa de Capitão América: Guerra Civil (2016) coloca mais dúvida nessa história. Sabemos que o Steve Rogers que vimos no MCU esteve no funeral de Peggy e até ajudou a carregar o caixão. Mas e se sua versão mais velha também esteve lá?
Steve Rodgers da linha temporal que conhecemos em cena "Capitão América: Guerra Civil"
Imagem: ReproduçãoSerá que esse é o Capitão que viajou no tempo em cena de "Capitão América: Guerra Civil"?
Em uma cena, é possível ver uma pessoa com os cabelos brancos -- a única mais velha em relação a aqueles que estão ao seu lado -- ajudando a levar o caixão de uma das mentoras da S.H.I.E.L.D.. Fãs estão teorizando que este homem, na verdade, é Steve Rogers que voltou ao passado e passou a vida inteira ao lado da mulher.
Ainda assim, fica a dúvida que talvez seja revelada nos próximos filmes do MCU: o Capitão América é realmente o pai dos filhos de Peggy e ficou com a mulher que sempre amou ou ele criou uma linha do tempo alternativa e diferente da que vimos no cinema?
Por enquanto, o próximo filme da Marvel que poderá contar mais detalhes sobre as viagens no tempo -- incluindo o multiverso -- é Homem-Aranha: Longe de Casa, que chega aos cinemas em 4 de julho.
ATENÇÃO: Este post contém SPOILERS de Vingadores: Ultimato.
Vingadores: Ultimato segue quebrando recordes de bilheteria, arrebatando e emocionando milhões de fãs ao redor de todo mundo.
Uma das cenas mais emocionantes do final do filme é quando o Capitão América parte para o passado para devolver as Jóias do Infinito para suas respectivas linhas do tempo, e decide não voltar, ficando no passado onde ele finalmente pode cumprir sua promessa de dançar com Peggy Carter. Ele não só dança com seu grande amor, como acaba se casando com ela e tendo uma longa e feliz vida ao lado da agente.
Ao retornar de forma surpreendente para o presente, Steve Rogers está velho, e decide passar o escudo de Capitão América para seu amigo Sam Wilson, o Falcão. Mas, o fato de Steve ter ficado no passado e tendo uma vida com Peggy Carter teria alterado a linha do tempo do MCU?
Foi justamente esse questionamento feito pelo site chinês QQ aos diretores Anthony e Joe Russo. E eles não se esquivaram da pergunta.
De acordo com os diretores, a decisão do Capitão América de ficar no passado não criou um problema cronológico no Universo Cinematográfico Marvel, mas teve outra consequência importante:
“A viagem no tempo neste filme criou uma realidade alternativa. Ele viveu uma vida completamente diferente naquele mundo. Nós não sabemos exatamente o que a vida dele se tornou, mas gosto de acreditar que ele ainda ajudou muitos outros necessitados nesse mundo. Sim, tivemos dois Capitães América nessa realidade, é como o Hulk disse, o que aconteceu no passado já aconteceu. Se você voltar ao passado, você cria uma nova realidade. (…) Tanto a anciã quanto o Hulk estavam certos. Não é possível mudar o futuro ao voltar para o passado, mas é possível criar um futuro alternativo diferente. Não de uma forma “efeito borboleta” em que cada decisão diferente poderia criar uma nova linha do tempo. Por exemplo, o Capitão idoso no fim do filme, ele viveu uma vida de casado em um universo diferente do principal. Ele teve de fazer outro salto para no fim entregar o escudo a Sam.”
Porém, isso não alterou o percurso do MCU mostrado nos cinemas ao longo de todos os filmes da Saga do Infinito:
“Mas isso não teve efeito no universo principal. O que aconteceu nos últimos 22 filmes ainda é cânone.”