Por que algumas transfusões de sangue podem levar à morte?

FUNDAMENTO:

As transfusões de sangue são, na atualidade, um dos procedimentos médicos mais realizados no mundo. No entanto, a literatura médica evidencia uma relação entre o uso de sangue alogênico (doado) e maiores complicações, incluindo, maior mortalidade. Mundialmente, observa-se uma deficiência no conhecimento médico sobre a prática transfusional.


OBJETIVO:

1. Mudar a prática transfusional atual, mediante a aplicação de PROTOCOLOS cientificamente seguros e eficazes para o TRATAMENTO DE ANEMIA e MANEJO DE SANGRAMENTO sem o uso de sangue alogênico, baseado nas evidências científicas de uma medicina moderna.

2. Ajudar os Bancos de Sangue a ECONOMIZAR seus principais HEMOCOMPONENTES (glóbulos vermelhos, plasma e plaquetas).

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O sangue original da pessoa rejeita o sangue doado, causando uma série de complicações. Isso pode acontecer quando a bolsa de sangue é trocada ou por erros de identificação do paciente, que acaba recebendo um tipo sanguíneo (A, B, AB ou O) incompatível com o seu ou com fator Rh (positivo ou negativo) trocado.

Quando o sangue errado entra no sistema circulatório do paciente, o pior cenário que pode acontecer é a reação hemolítica aguda: as hemácias (células sanguíneas responsáveis pelo transporte do oxigênio) do sangue que foi doado são destruídas. Quando isso rola, os médicos devem interromper imediatamente a transfusão e medicar o paciente com soro fisiológico.

A hidratação tem duas funções: acelerar o processo de diurese (ajuda os rins a eliminar as hemácias “invasoras”) e ajudar a elevar a pressão arterial, uma das principais complicações da reação, que ocorre numa taxa de uma a cada 40 mil transfusões. A transfusão de sangue errado também pode provocar efeitos menos graves, como coceiras no corpo, reações alérgicas e febre. Além do soro, dependendo da gravidade da hemólise, o paciente pode necessitar de analgésico (para combater a dor), antialérgico ou drogas para aumentar a pressão arterial. Menos de 24 horas depois, o corpo elimina todo o sangue errado que foi recebido pela pessoa.

Sangue ruim
Corpo reage à transfusão errada com febre, pressão baixa, taquicardia e até com xixi mais escuro

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1. Quando uma pessoa recebe um sangue incompatível com o seu, suas células de defesa, os glóbulos brancos, vêem o sangue doado como “invasor” e destroem as hemácias alheias. Às vezes, parte de suas hemácias também é destruída. Esse processo é chamado hemólise

2. Um dos primeiros sintomas de que algo deu errado é a febre. O aumento da temperatura é uma reação de defesa do corpo e fruto da destruição das hemácias. É um processo parecido a quando temos febre por conta de uma infecção, só que, neste caso, o corpo vê as hemácias alheias como invasoras

3. Como consequência do processo, o organismo produz substâncias vasodilatadoras. O efeito é a queda da pressão arterial, que reduz o aporte de sangue e compromete a oxigenação. Para compensar a pressão baixa, o coração bate mais depressa. Surgem dores no peito e nas costas

4. A queda de pressão também afeta os rins, que não funcionam direito. A pessoa perde hemoglobina (proteína responsável pelo transporte do oxigênio) pelo xixi, que fica escuro. A situação pode se agravar para um quadro de insuficiência renal aguda e até morte do paciente

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O que acontece com quem recebe uma transfusão de sangue errado?

As complicações podem ser sérias

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Quais são os riscos das transfusões de sangue?

As complicações não infecciosas são mais frequentes. As principais complicações não infecciosas são: A reação febril não hemolítica associada à transfusão, ou seja, febre ocasionada pela transfusão do sangue. As reações transfusionais alérgicas, em outras palavras, alergia ao sangue.

Quais consequências podem acarretar uma transfusão de sangue errada?

Isso pode gerar uma série de distúrbios: queda brusca da pressão arterial, insuficiência renal, coagulação intravascular disseminada. O paciente começa a sangrar e, em 5% a 10% dos casos, essa reação pode ser fatal. Ou seja, uma transfusão incompatível pode induzir à morte.

Qual é a reação transfusional mais grave?

Pode ser acompanhada de dor lombar leve, sensação de morte iminente. Porém a elevação de temperatura durante uma transfusão de sangue pode ser um sinal de reação mais grave como hemólise ou contaminação bacteriana.

Porque existe rejeição entre algumas transfusões?

Apesar dos cuidados que cercam a realização de uma transfusão, podem acontecer incompatibilidades que destroem os eritrócitos logo após serem transfundidos. Essa reação é chamada de hemolítica e, geralmente, começa com um mal-estar ou uma ansiedade durante ou após a transfusão.

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