Por que a existência da camada de ozônio ajuda a prevenir problemas de saúde?

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Por que a existência da camada de ozônio ajuda a prevenir problemas de saúde?

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Camada de Ozônio: Como podemos preservar?

O que nós, enquanto indústria e consumidores, podemos fazer para reduzir a emissão de gases do efeito estufa na atmosfera e, com isso, proteger a camada de ozônio?

Por que a existência da camada de ozônio ajuda a prevenir problemas de saúde?

Primeiramente, vamos entender o que é a camada de ozônio e porque ela é tão importante para o planeta.

No entorno da Terra (mais exatamente na estratosfera) existe uma fina camada de gás ozônio (O3), responsável por proteger a vida terrestre (incluindo os seres humanos, plantas e animais) dos raios ultravioletas emitidos pelo sol.

Sem esse gás para nos proteger, os raios solares podem causar consequências dramáticas para a vida no nosso planeta (como o aumento de incidência de câncer de pele), e até mesmo extinguir a vida de animais silvestres, espécies vegetais e dos próprios seres humanos.

A ação humana vem colocando a camada de ozônio e, consequentemente, a nossa existência, em risco.

Era 1977 quando cientistas do Reino Unido detectaram, pela primeira vez na história, um buraco na camada de ozônio na região da Antártida, acendendo um alerta mundial sobre as ações humanas que, já naquela altura, vinham prejudicando o meio ambiente.

A industrialização, que incentivou o consumo desenfreado em todo o mundo, e o descobrimento de substâncias químicas para a produção agrícola durante a Primeira Guerra Mundial, resultaram nas consequências ambientais que estamos enfrentando atualmente.

De lá para cá, a camada de ozônio foi ficando cada vez mais fina, especialmente nas regiões polares, que vem sofrendo, de forma mais direta, os resultados do aquecimento global. O efeito cascata já é observado em todo o mundo, com o aumento das temperaturas médias nos países do hemisfério norte e sul e com o prolongamento dos períodos de chuvas e de seca.

Substâncias químicas da agricultura e a camada de ozônio

São muitas as substâncias utilizadas em larga escala na agricultura que prejudicam o solo e a camada de ozônio. Dentre os principais vilões, estão os clorofluorcarbonos, conhecidos como CFCs (utilizados na produção do plástico, e liberados por equipamentos refrigeradores e produtos aerossóis), os óxidos nitrosos e nítricos de veículos motores, o CO2, resultante da queima de combustíveis fósseis e os agrotóxicos.

Como o criador da Agricultura Natural via o uso de adubos químicos na agricultura

Mokiti Okada, criador da Agricultura Natural, já alertava para as consequências do uso de adubos químicos na agricultura na década de 1940, como demonstra o trecho a seguir extraído de um de seus ensinamentos.

“Todos sabem que os seres vivos respiram. Na verdade, a respiração é uma propriedade de todos os seres até mesmo dos vegetais e minerais. Se eu disser que o globo terrestre também respira, muitos poderão achar estranho (…). O ar expirado pelo Globo Terrestre é a energia espiritual do solo, que a ciência denomina nitrogênio; graças a ele as plantas se desenvolvem. (…) Por essa razão, é um erro retirar o nitrogênio do ar e utilizá-lo como adubo. É certo que, com a aplicação de adubo químico à base de nitrogênio, consegue-se o aumento de produção, mas seu uso prolongado acarreta intoxicação e envelhecimento do solo, pois a força deste diminui.”

Quais os efeitos do uso de fertilizantes nitrogenados na agricultura?

A produção de fertilizantes nitrogenados e a utilização de fertilizantes fosfatados comumente utilizados na agricultura, contribui indiretamente para a produção de gases de efeito estufa (GEE).

O Ácido fosfórico (H3PO4) é utilizado principalmente para a produção de fertilizantes fosfatados. As matérias-primas utilizadas para a produção de ácido fosfórico são o ácido sulfúrico e a rocha fosfática (fluorapatita) como fonte de fósforo (P). A rocha fosfática contém carbono inorgânico na forma de carbonato de cálcio (CaCO3), que reage com o ácido sulfúrico produzindo subprodutos como o gesso agrícola e o CO2.

A fabricação de fertilizantes nitrogenados é outra fonte de impactos ambientais, pois demanda um alto consumo de energia devido ao processo industrial utilizado para sua fixação da atmosfera para a forma reativa, resultando indiretamente na emissão de gases de efeito estufa (GEEs), entre outros impactos decorrentes da geração energética.

Aqui na Korin, desenvolvemos uma agricultura e pecuária orgânica que não utiliza fertilizantes químicos em nenhuma etapa do processo, protegendo a saúde humana, o solo e os animais.

Por que a existência da camada de ozônio ajuda a prevenir problemas de saúde?

E por que isso também é bom para a camada de ozônio?

Por não utilizarmos substâncias químicas em nossas produções, deixamos de despejar no meio ambiente, todos os anos, toneladas de agrotóxicos e outros resíduos que colaboram para a destruição gradual da camada de ozônio e do nosso planeta.

Nossos bovinos também fazer parte desse sistema. Por serem criados de forma extensiva e quantidade reduzida de animais, não são emitidas quantidades significativas de gás metano e gás carbônico na atmosfera.

Por que a existência da camada de ozônio ajuda a prevenir problemas de saúde?

A produção sem uso de ureia e com a preservação da vegetação nativa são algumas das principais responsáveis pela baixa emissão de carbono das produções Korin

Além deste trabalho de preservação, que é intrínseca à nossa filosofia de trabalho, também atuamos na redução da emissão de CO2 na atmosfera, outro vilão para a camada de ozônio.

Como? Contamos para você a seguir.

Gestão de Resíduos da Frota para reduzir os impactos na camada de ozônio

A frota de transportes para distribuição de produtos gera quantidade significativa de resíduos que, se descartados de forma inadequada no meio ambiente, são altamente poluentes e nocivas à camada de ozônio.

Os principais resíduos de frota são compostos por pneus, óleo e autopeças. O descarte correto e, consequentemente, controlado desses resíduos, ajuda a diminuir o impacto desses modais de transporte, podendo ser reciclados e até mesmo reutilizados para outros fins.

Alinhados à missão da Korin que, através de suas práticas agropecuárias, produz alimentos livres das impurezas dos agrotóxicos contribuindo com a saúde do produtor e ajudando a proteger o meio ambiente, a Gestão de Supply Chain ligada ao setor de logística da Korin Alimentos, assumiu um compromisso junto às transportadoras vinculadas ao processo de transferência e distribuição dos produtos Korin.

O Projeto

Iniciado em 2020, o projeto visa orientar transportadores, por meio de treinamentos, para que direcionem todos os resíduos gerados por seus veículos em empresas que realizam trabalhos de descarte correto para cada tipo de resíduo.

Após a primeira fase de orientação, foi incluída uma cláusula do contrato de prestação de serviço dessas transportadoras e, dessa forma, o que era apenas uma instrução, transformou-se em premissa básica para a contratação dos serviços logísticos da Korin.

Outras Iniciativas

Além das exigências de legislação, como o teste de opacidade da fumaça (emissão de fumaça preta) conforme estabelecido pela lei 997/76, regulamentada pelo artigo 32 do decreto Estadual 8468/76, também são exigidos a manutenção do kit de contenção de vazamento de óleo, certificado de descarte de pneus, certificado de descarte de óleos e comprovante de manutenção periódica dos veículos.

Além disso, ao realizarem as vistorias, as transportadoras devem enviar as evidências através de notas fiscais e laudos, certificando que os veículos estão em conformidade com as exigências.

As iniciativas sustentáveis da nossa logística não param por aí. Além das práticas em andamento, o setor está com novos planos, dentre os quais destacam-se:

  • Transformar os resultados de quilometragem em plantio de arvores, através do cálculo de pegada de carbono;
  • Extensão desse trabalho para as frotas de frango vivo e ração;
  • Redução do tempo de uso dos veículos da frota em 60% (máximo de 5 anos de uso). Até o momento, atingimos 38% do objetivo.

O Planeta pede socorro

O último relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgado no início de agosto de 2021, alerta para a alta das temperaturas no planeta Terra já nos próximos anos.

Segundo o relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), a influência humana é responsável pela alta de 1,07°C na temperatura global. A alta de 1,5°C a 2°C será vista neste século se não houver profunda redução nas emissões de gases de efeito estufa, algo inédito em toda a história.

A conclusão é um dos pontos do documento nomeado “Climate Change 2021: The Physical Science Basis”, que apresenta ainda os seguintes destaques:

Por que chegamos a essa situação dramática?
  1. O papel da influência humana no aquecimento do planeta é inquestionável;
  2. Mudanças recentes no clima não têm precedentes ao longo de séculos e até milhares de anos;
  3. Todas as regiões do globo já são afetadas por eventos extremos como ondas de calor, chuvas fortes, secas e ciclones tropicais provocadas pelo aquecimento global;
  4. Cada uma das últimas quatro décadas foi sucessivamente mais quente do que qualquer outra década que a precedeu desde 1850;
  5. A temperatura vai continuar a subir até meados deste século em todos os cenários projetados para as emissões de gases de efeito estufa;
  6. Aquecimento de 1,5°C a 2°C será ultrapassado ainda neste século se não houver forte e profunda redução nas emissões de CO² e outros gases de efeito estufa
  7. Reduções fortes e sustentadas na emissão de dióxido de carbono (CO²) e outros gases de efeito estufa ainda podem limitar as mudanças climáticas;
  8. Caso as reduções ocorram, ainda pode levar até 30 anos para que as temperaturas se estabilizem.

O que podemos fazer para minimizar os efeitos das mudanças climáticas?

Pequenas atitudes do dia a dia podem fazer a diferença para o controle do aquecimento global. Dentre elas, podemos destacar a redução no uso de materiais plásticos sempre que possível, incentivar a reciclagem, buscar formas alternativas aos combustíveis fósseis, reduzir o uso de carros para se deslocar e consumir produtos de origens sustentáveis.

Fazendo a nossa parte e cobrando posicionamentos das empresas e governos, podemos construir um futuro melhor para toda a humanidade.

O que pensamos?

Em harmonia com a Natureza, aprendemos seus mecanismos e contribuímos para preservar o futuro. O sistema de produção da Korin baseia-se no respeito ao meio ambiente e às Leis da Natureza. Nossa preocupação é não poluir e não agredir o meio ambiente. Somente assim conseguiremos proporcionar maior qualidade de vida a todos os seres.

Referências

OKADA, Mokiti. O Globo Terrestre respira. Extraído de Ensinamentos de Meishu-Sama – Volume 5 – Agricultura Natural, Arte e Sociedade. Página 38 (2008).

https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/camada_ozonio/

https://cetesb.sp.gov.br/inventario-gee-sp/wp-content/uploads/sites/34/2014/01/Primeiro_Inventario_GEE_WEB_Segunda-Edicao-v1.pdf

http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/1050/1/TD_1782.pdf

G1 – “Mudanças recentes no clima causadas pelo homem não têm precedentes, aponta relatório da ONU”.

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Porque a camada de ozônio ajuda a prevenir problemas de saúde?

Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta.

Qual é a importância da camada de ozônio para a vida?

A função da camada é garantir a proteção contra os efeitos nocivos dos raios ultravioletas emitidos pelo Sol. O ozônio é um único gás capaz de filtrar a radiação ultravioleta (UV-B), prejudicial aos seres vivos.

Qual é a importância da camada de ozônio para os seres vivos Brainly?

Resposta verificada por especialistas A camada de ozônio tem o papel de filtrar em torno de 95% dos raios Ultravioleta (UVB), raio nocivo emitidos pela luz solar, o que favorece a proteção de animais, plantas e demais seres vivos. A camada de ozônio é de suma importância para a manutenção da vida no planeta.