Por que a criação de Israel levou ao início do drama dos árabes palestinos?

Citgo e ouro: quem controla?

O papel dos EUA também será decisivo para o futuro das empresas e dos fundos venezuelanos que estão bloqueados no exterior. Isso porque foi o reconhecimento dado por Washington e por países europeus aliados ao “interinato” que permitiu que os aliados de Guaidó controlassem esses ativos.

Por meio da “direção interina” da PDVSA, a subsidiária da estatal petroleira venezuelana Citgo, que possui uma rede de refinarias e postos nos EUA cujo patrimônio é avaliado em cerca de 10 bilhões de dólares, passou às mãos da oposição que era liderada por Guaidó. Já o “Banco Central” da oposição é o responsável por gerir fundos e reservas como, por exemplo, as 31 toneladas de ouro que estão retidas no Banco da Inglaterra.

Nesta terça-feira, o porta-voz do Departamento de Estado também se referiu aos ativos venezuelanos no exterior e disse que o programa de sanções continua, mas reconheceu a necessidade de discutir o tema com os opositores. “Entendo que os membros da Assembleia Nacional estão discutindo entre eles como irão lidar com os ativos no exterior. Nós vamos continuar discutindo esse tema com eles", disse.

Para Diaz, é improvável que Washington abra mão de ter alguma influência no futuro desses ativos, pois devolver as empresas e os fundos ao Estado venezuelano implicaria reconhecer a autoridade do governo Maduro, algo que o pesquisador acredita que não está no horizonte da Casa Branca.

“As juntas interinas da PDVSA e do Banco Central serão mecanismos que seguramente o governo dos Estados Unidos vão reconhecer para manter uma legitimidade porque não pode, no seu ponto de vista político, manter uma relação direta com o governo de Nicolás Maduro. Acho que existirá uma relação chamada de duas faixas, ou seja, abertamente não irão reconhecer Maduro, e sim os setores da oposição, mas pragmaticamente buscarão mais aproximação e pontos de interesses comuns com Caracas”, diz.

A devolução de empresas e reservas bloqueadas no exterior é uma das principais reivindicações do governo na mesa de negociações com a oposição instalada no México e retomada em novembro deste ano. Na última rodada, a delegação opositora concordou em desbloquear cerca de 3 bilhões de dólares que serão destinados a investimentos no sistema público de saúde, no serviço de energia elétrica, na infraestrutura escolar, em programas de alimentação e atenção a emergências causadas por desastres naturais.

Além disso, o governo exige a suspensão de todas as sanções e a liberação do empresário Alex Saab, detido nos EUA acusado de lavagem de dinheiro e corrupção. Já a oposição pede a definição de normas e cronograma eleitoral para estabelecer as condições da próxima eleição presidencial prevista para 2024.

Rachas internos ameaçam primárias

Fragmentada em muitos partidos de distintos espectros ideológicos, a oposição venezuelana pode ser classificada em ao menos três grandes setores. Há um setor que abriga legendas de centro e de direita, que ocupa assentos no Parlamento, participa de processos eleitorais e se reúne na chamada Aliança Democrática, coalizão que hoje possui a bancada minoritária na Assembleia Nacional.

Já o setor liderado por Guaidó era conhecido até então como G4, por agrupar os quatro maiores partidos de direita do país. Essa fração opositora foi responsável pela construção do “interinato” e, após boicotar a maioria dos processos eleitorais nos últimos anos, hoje não possui representação legislativa.

Além disso, uma fração da esquerda radical se opõe ao governo Maduro e tem no Partido Comunista da Venezuela (PCV) seu principal representante partidário.

Desde o início de 2022, o G4 vinha defendendo a realização de eleições primárias para definir um candidato presidencial que pudesse unificar suas propostas e, supostamente, chegar com mais força ao pleito de 2024. Apesar de já terem definido um prazo limite para a realização da votação – junho de 2023 – diversos empecilhos já pareciam impossibilitar que os partidos desse setor da direita chegassem a um consenso sobre as regras da eleição.

Agora, com as mudanças políticas internas e o fim do “mandato” de Guaidó, analistas veem as primárias cada vez mais distantes. O advogado venezuelano Leonardo Morales, ex-reitor do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país e dirigente do partido opositor Avanzada Progressista - que integra a coalizão Aliança Democrática - afirmou ao Brasil de Fato que, diante da atual crise instalada no G4, o mais provável é que as eleições primárias não aconteçam.

“Claro, temos que esperar os desdobramentos, mas se a pressão interna se converter em uma espécie de granada que fragmente esse setor da oposição para vários lados, não terá sentido nenhum realizar primárias”, afirma.

Morales também diz não acreditar que as primárias poderiam unificar os opositores, “porque estão buscando uma solução técnica para resolver um problema que na verdade é político”. Além disso, ele descarta a possibilidade de um acordo entre o G4 e a Aliança Democrática, por considerar que é preciso mais tempo para se construir relações de confiança entre os atores.

“Em 2018 nós pudemos trocar de presidente, não trocamos porque o G4 decidiu pela abstenção. Logo depois, para a Assembleia Nacional, eles poderiam ter tido uma representação importante, talvez até a maioria outra vez, e não foi possível porque uma parte da oposição decidiu se abster. Então existia uma relação muito incômoda que precisava de tempo para encontrar um acordo, que ainda precisa de tempo, ou seja, não é um processo simples, é preciso que comecemos a ter confiança, que a oposição comece a ter confiança entre si”, diz.

(*) Com informações do Brasil de Fato

Que motivos levaram ao início dos conflitos entre israelenses e palestinos?

Os conflitos entre Israel e Palestina se estendem desde a década de 1940 e são motivados essencialmente pela disputa em torno do território palestino. Essa disputa se iniciou por meio da migração de milhares de judeus para a Palestina, então povoada por árabes.

O que motivou a criação do Estado de Israel?

O sionismo surge no final do século XIX, em uma Europa repleta de movimentos nacionalistas. Esse movimento baseia-se na teoria desenvolvida por Theodor Herzl que consiste na criação de um Estado próprio para os judeus, a fim de garantir a sobrevivência desse grupo, já que eles estavam dispersos pelo mundo.

Por que a criação do Estado de Israel 1948 é motivo de conflito no Oriente Médio?

A criação do Estado de Israel em 1948 amplifica os conflitos entre árabes e judeus no Oriente Médio. Isso se dá, devido a divisão da Palestina entre os Judeus e Árabes determinada pela ONU, gerando ataques entre as duas nações. Esse foi o primeiro conflito gerado após a criação do novo Estado.

Quais são as principais causas do conflito entre israelenses e palestinos Brainly?

Resposta. O conflito entre israelenses e palestinos sempre se deu basicamente em razão da disputa de terras.