Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio 2022

Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Parte III: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Química: p. 30-39.

Documento elaborado por pesquisadores de Educação Científica da USP, coordenado pelo Prof. Luís Carlos de Menezes, que contou com a consultoria da Profa. Maria Eunice Ribeiro Marcondes, coordenadora do Grupo de Pesquisa em Educação Química - GEPEQ.

Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio 2022
PCN EM, Q. p. 30-39.pdf — PDF document, 438 kB (448935 bytes)

Autores

  • Néri Emílio Soares Júnior Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-7841-2097
  • Ana Cristina Viera Lopes Romeiro Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6050-3708

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-1579.2020v13nEspecial.45466

Palavras-chave:

Ensino Médio, Orientações curriculares, Linguagens

Resumo

O presente estudo tem o objetivo analisar as Orientações Curriculares Nacionais para o ensino médio (OCNem). Foram realizadas a análise documental dessas orientações e a de outros documentos relacionados ao processo de reforma do ensino médio, tais como os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino médio (PCNem) e as Orientações Curriculares Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN+). As OCNem constituem-se como parte da reforma do ensino médio no Brasil, que foi iniciada com a publicação dos PCNem e das Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino médio. Sendo assim, apresentam continuidades e rupturas com esta política curricular. Percebeu-se, deste modo, que as OCNem apresentam um forte conteúdo híbrido em relação às concepções teóricas que fundamentaram sua elaboração.

Métricas

Biografia do Autor

Néri Emílio Soares Júnior, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, Brasil.

Doutor em Educação pela Universidade de Brasília e professor no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás.

Ana Cristina Viera Lopes Romeiro, Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, Brasil.

Mestre em Educação pela Universidade de Brasília e professora da Rede Estadual de Ensino do distrito Federal.

Referências

BERNADIM, M. L.; SILVA, M. R. Políticas Curriculares para o Ensino Médio e para a Educação Profissional: propostas, controvérsias e disputas em face das proposições do Documento Referência da Conae 2014. Jornal de Políticas Educacionais. Curitiba, n. 16, julho-dezmbro, 2014.

BERNSTEIN, B. Estruturação do discurso pedagógico: classe, códigos e controle. Petrópolis: Editora Vozes, 1996.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação (CNE). Resolução n. 3, de 26 de junho de 1998. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, DF. 1998.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: Texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais nºs 1/92 a 46/2010 e pelas Emendas Constitucionais de Revisão nºs 1 a 6/94. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2010.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio). Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Brasília: Secretaria de Educação Básica/MEC, 1999a.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio). Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: Secretaria de Educação Básica/MEC, 1999b.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio). Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília: Secretaria de Educação Básica/MEC, 1999c.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio): Parte I - Bases legais. Brasília: Secretaria de Educação Básica/MEC, 2000.

BRASIL. PCN+ Ensino Médio: orientações curriculares complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002.

BRASIL, Ministério da Educação: Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 2004.

BRASIL. Ministério da Educação: Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Linguagens, códigos e suas tecnologias. Volume 1. Brasília, 2006a.

BRASIL. Ministério da Educação: Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências da natureza e suas tecnologias. Volume 2. Brasília, 2006b.

BRASIL. Ministério da Educação: Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências humanas e suas tecnologias. Volume 3. Brasília, 2006c.

CANDAU, V. M. Reformas educacionais hoje na América Latina. In: MOREIRA, A. F. B. (Org). Currículo: políticas e práticas. 4. ed. Campinas: Papirus, 2001

DEWEY, J. Experiência e educação. Editora vozes, 2002.

FERNANDES, F. C. Apresentação. In: Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 2004.

GARCIA, J. A interdisciplinaridade segundo os PCNS. Revista de educação pública. Cuiabá. v.17, n. 35. 2008.

GIMENO SACRISTÁN. J. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3.ed. Porto Alegre: ArtMed, 2000.

GOODSON, I. As políticas de currículo e de escolarização: abordagens históricas. Petrópolis: Editora Vozes, 2008.

HUNGARO, E. M. A questão do método na constituição da teoria social de Marx. CUNHA, C.; SOUSA, J. V.; SILVA, M. A.; (Orgs). O Método dialético na pesquisa em educação. Campinas: Autores Associados, Brasília: Faculdade de Educação, UnB, 2014.

KUENZER, A. Z. O ensino médio agora é para a vida: entreo pretendido, o dito e o feito. Educação & Sociedade. Campinas: CEDES, v. 21, n. 70, p.15-39, 2000.

LODI, L. H. Subsídios para uma reflexão sobre o ensino médio. In: BRASIL, SEB. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 2004.

LOPES, A. C. Os parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio e a submissão ao mundo produtivo: o caso do conceito de contextualizaação. Educação & Sociedade. Campinas: CEDES, v.23, n. 80, p.389-403, 2002.

LOPES, A. C. Políticas curriculares: continuidade ou mudanças de rumo? Revista Brasileira de Educação. n. 26 Maio /Jun /Jul /Ago, 2004.

LOPES, A. C. Políticas de integração curricular. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2008.

MACHADO, L. R. S. A institucionalização da lógica das competências no Brasil. Pro-Posições, Campinas, Editora da Unicamp, v. 131, n. 37, p. 92-110, jan./abr, 2002.

MOEHLECKE, S. O ensino médio e as novas diretrizes curriculares nacionais: entre recorrências e novas inquietações. Revista Brasileira de Educação, v.17, n. 49, jan-abr. 2012.

MOREIRA, A. F. B. Em busca da autonomia docente nas práticas curriculares no Brasil. In: OLIVEIRA, M. R. N. S.; PACHECO, J. A. (Orgs). Currículo, didática e formação de professores. Campinas, SP: Papirus, 2013.

SILVA, T. T. da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.

STRAVOU, S. La recontextualisation à l’épreuve de la sociologie empirique des curricula: éléments de recherche sur la « régionalisation du savoir » In. Frandji, D.; Vitale P. (dirs.). Actualité de Basil Bernstein. Savoir, pédagogie et société. Rennes: PUR, 2008.

TORRES SANTOMÉ, J. Globalização e interdisciplinariedade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

VEIGA, I. P. A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva. In: VEIGA, I. P. A. Educação Básica e Educação Superior: projeto político-pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2004.

ZIBAS, D. M. L. A reforma do ensino médio nos anos de 1990: o parto da montanha e as novas perspectivas. Revista Brasileira de Educação, n. 28, 2005.

O que são os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Pcnem?

Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio são o resultado de meses de trabalho e de discussão realizados por especialistas e educadores de todo o país. Foram feitos para auxiliar as equipes escolares na execução de seus trabalhos.

Quais são os temas transversais indicados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais?

Para que os alunos de todo o país tenham acesso a uma formação integral, o Ministério da Educação (MEC) definiu que as instituições de ensino devem incorporar em seus planos pedagógicos os temas transversais, como ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual, trabalho, consumo, pluralidade e cultura.

Quais são as diferenças entre os Pcns E a BNCC?

Ambos os documentos abordam o trabalho com múltiplas linguagens: os PCN tratam de modo sucinto do uso de tecnologias, evidenciando o uso do computador, do rádio e da televisão. Já a BNCC detalha, em diferentes habilidades, a necessidade do trabalho com imagens, sons e diferentes linguagens digitais.

Quais são as diretrizes curriculares nacionais?

As Diretrizes Curriculares Nacionais são um conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica que orientam as escolas na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas.