Os sintomas mais sérios da gripe a, causada pelo vírus h1 n1

O Influenza é um RNA vírus da família Orthomyxoviridae, altamente contagioso, e que pode ser do tipo A, B ou C. Os dois primeiros são mais nocivos que o terceiro, afetando principalmente crianças, idosos e indivíduos com imunidade comprometida. Vírus do tipo A, ainda, são encontrados em outras espécies animais, como mamíferos e aves.

Campanhas anuais de vacinação visam imunizar pessoas mais propensas à ação das gripes causadas por este vírus, já que é capaz de desencadear problemas mais sérios, como pneumonias, com riscos de levar o indivíduo a óbito.

Sintomas

Tosse seca, febre alta, dores no corpo, dentre outros sintomas variáveis; caracterizam a gripe.
Como outros males têm manifestações semelhantes, muitas vezes esta doença é banalizada, não se dando a devida atenção. Este fator, aliado à grande mutabilidade do vírus e aos grandes aglomerados, pode propiciar a ocorrência de epidemias.

Desta forma, gripes como a aviária e, mais recentemente, a gripe A, tem alertado a população acerca dos perigos que este vírus pode causar. Esta última, anunciada pela Organização Mundial de Saúde em março de 2009, é o resultado da modificação do Influenza tipo A/H1N1 (mais frequente em suínos), constituída de material genético da gripe aviária e humana; conhecido como A/CALIFORNIA/04/2009.

Pessoas contaminadas por este “novo vírus” apresentam sintomas semelhantes aos de uma gripe comum, acrescidos de febre abrupta, acima de 38º C. São relatadas ainda, em alguns casos, diarreias.

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Formas de contágio

Assim como em outras gripes, o contato com secreções nasais e partículas de saliva, de pessoas adoecidas por este tipo de Influenza, são as principais formas de contágio. Por este motivo, é recomendado que pessoas gripadas utilizem lenços descartáveis ao espirrar, tossir ou assoar o nariz.

Prevenção

Diante destes fatores, lavar sempre as mãos, evitar aglomerados humanos, não tocar olhos, nariz ou boca; e manter hábitos saudáveis, a fim de garantir uma boa imunidade; são necessários para a prevenção da gripe A e uma gama de outros males. A automedicação não deve ser feita.

Vale ressaltar que nesta epidemia em questão, o consumo da carne suína, previamente cozida, não oferece riscos ao consumidor, já que tal procedimento extermina os possíveis vírus presentes.

O uso de máscaras e outros equipamentos de proteção individual são requeridos a profissionais de saúde, pessoas infectadas e indivíduos que têm contato direto com estes. Em locais onde a ocorrência deste é identificada, os EPIs podem também ser necessários.

Nosso país possui um arsenal de kits para diagnóstico, além de fármacos para o tratamento desta moléstia.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia

Os sintomas de gripe H1N1 e da gripe comum são bastante similares. Por isso, as duas enfermidades normalmente são confundidas. Saber como distingui-las é essencial e pode fazer toda diferença ao buscar auxílio médico para iniciar o tratamento adequado no momento certo.

Segundo o Ministério da Saúde, a Influenza H1N1 — popularmente conhecida como gripe suína — foi considerada a gripe com maior letalidade no país em 2018. Portanto, é preciso ter atenção e conhecimento para identificar essa doença, principalmente em idosos, gestantes e crianças.

Para ajudar você a distinguir as duas gripes, separamos algumas informações sobre a H1N1, os seus sintomas e como identificá-los. Continue conosco para saber mais!

O que é gripe H1N1

Trata-se de uma doença causada pelo vírus Influenza A H1N1 (Myxovirus influenzae), resultado de uma mutação do vírus da gripe comum.

Ela é transmitida da mesma maneira que a influenza comum, no entanto, os seus sintomas são mais agressivos e repentinos. Por isso, é importante que a enfermidade seja reconhecida e tratada ainda no início.

Panorama da gripe H1N1 no Brasil

A pandemia global de gripe suína, conhecida atualmente como H1N1, teve início em 2009. Essa situação gerou grande ansiedade em todo o mundo, visto que a última pandemia anunciada foi em 1968, quando um tipo de gripe se espalhou.

Nesse ano, foram confirmados vários casos no Brasil bem como alguns óbitos. Até o fim de agosto de 2009, tinham sido confirmados cerca de 45 mil casos e 560 mortes. Em 2010, uma grande campanha de vacinação mobilizou o país a fim de combater o vírus. Desse modo, houve uma redução considerável no número de casos e de mortes.

Em 2018, o Brasil registrou um aumento de 194% no número de mortes em comparação com 2017. Até julho de 2018, estima-se a ocorrência de quase 5 mil casos, enquanto em todo o ano de 2017 esse número foi cerca de 1782. No dia 23 de abril de 2018, iniciou-se a última campanha. Estima-se que cerca de 90% do público-alvo, ou seja, a população de risco tenha sido vacinada.

Um dos grandes problemas da gripe H1N1 é a dificuldade de diferenciá-la da gripe comum devido à semelhança de seus sintomas. Contudo, essas manifestações aparecem de forma intensa e agressiva.

Um dos sintomas da gripe H1N1 é a tosse e dores de cabeça intensa

A presença ou não de secreções e o cansaço respiratório também ajudam na identificação da doença. Saiba quais são alguns dos sintomas mais notáveis de cada enfermidade.

Gripe comum

  • febre alta;
  • dor de cabeça tolerável;
  • dores nos músculos;
  • calafrios;
  • tosse;
  • secreções (catarro).

Gripe H1N1

  • febre alta;
  • dor de cabeça intensa;
  • dores nos músculos;
  • dores nas articulações;
  • calafrios;
  • tosse;
  • falta de apetite;
  • vômito e diarreia (em alguns casos);
  • falta de ar e desconforto respiratório.

Por sua evolução repentina e acelerada, se não tratada adequadamente a gripe H1N1 pode causar complicações graves, como pneumonia, angústia respiratória e, em casos ainda mais graves, a morte.

Grupos de risco

O vírus é ainda mais agressivo e letal em pessoas que fazem parte do grupo de risco, que são: idosos, crianças, gestantes, portadores de doenças crônicas (diabetes, câncer, asma) e imunossuprimidos. Além de cuidado redobrado, a vacina contra a gripe é indispensável para esse grupo, que tem prioridade nas campanhas de vacinação.

Tratamento

Após a identificação da doença, é preciso procurar atendimento médico imediatamente para que o tratamento adequado seja iniciado o quanto antes. Dependendo do período de contágio, o isolamento também pode ser indicado, já que a gripe H1N1 é altamente contagiosa. Seu tratamento consiste em repouso, hidratação, dieta equilibrada, controle e alívio dos sintomas. Para tanto, pode-se usar antitérmicos para a febre e analgésicos para a dor corporal e de cabeça, por exemplo.

Procure um médico assim que identificar um dos sintoma

Em alguns casos, o médico responsável indicará um remédio antiviral chamado Tamiflu (fosfato de Oseltamivir), que só pode ser usado com prescrição médica. Normalmente, pessoas adultas jovens e previamente saudáveis não precisam usar essa medicação, sendo reservada para os casos mais graves de pessoas dos grupos de risco.

Prevenção

O vírus da gripe H1N1 é transmitido por meio de gotículas contaminadas. Por isso, é preciso evitar o contato com o doente e também com objetos de uso comum, como copos e talheres. Lavar as mãos com frequência é uma prática importante assim como evitar levá-las aos olhos e à boca.

A transmissão também é feita por micropartículas — eliminadas por tosse ou espirro — suspensas no ar. Por esse motivo, evite locais fechados com grande número de pessoas. Também são recomendadas práticas saudáveis, como atividades físicas e boa alimentação para fortalecer o sistema imunológico.

A maneira mais eficaz de se proteger contra a doença é a vacinação. Atualmente, a vacina é disponibilizada na rede pública para todas as pessoas que se enquadram no grupo de risco. Nesse caso, a vacina é chamada de trivalente e protege o indivíduo contra os vírus H1N1, H3N2 e influenza B. Para o resto da população, é preciso pagar pela vacina na rede privada. Essa vacina é chamada de tetravalente, visto que protege as pessoas dos mesmos vírus da trivalente e de um subtipo do vírus Influenza B.

É fundamental que a vacina seja tomada todo ano, uma vez que os vírus causadores da gripe estão em constante mutação. Desse modo, a vacina anterior protegerá o indivíduo somente dos tipos já descobertos. A cada período, uma nova partícula morta do vírus é incorporada a vacina, o que aumenta a proteção contra as ameaças de novos tipos de agentes.

É fundamental que a vacina seja tomada todo ano

Em pessoas mais vulneráveis, como idosos, portadores de doenças crônicas e crianças, a gripe pode evoluir e causar um quadro mais sério. As complicações mais comuns são insuficiência respiratória e pneumonia, mas a gripe também pode levar a óbito. Portanto, pessoas do grupo de risco não devem deixar de tomar a vacina anualmente nas campanhas do governo.

Nesse contexto, é interessante salientar que a vacina é fabricada com vírus mortos. Sendo assim, ela não é capaz de causar a doença em nenhum indivíduo. Na realidade, o que muitas pessoas pensam ser uma gripe causada pela vacina é a ação do próprio sistema imune.

Isso acontece porque quando o organismo entra em contato com as partes mortas do vírus há uma resposta, que pode causar febre baixa e mal-estar. No entanto, essa é a resposta da minoria das pessoas, sendo um quadro de fácil resolução e muito mais brando que uma gripe comum.

Além disso, como existem vários vírus em circulação na época que a vacina é aplicada, incluindo os responsáveis por causar o resfriado, é comum que a pessoa contraia um patógeno no mesmo período. Assim, ela pode responsabilizar a vacina pelos sintomas, mas, na verdade, a culpa é de outro agente.

Agora você já conhece os sintomas de gripe H1N1 e pode identificá-los sem maiores problemas. Em caso de suspeita, procure atendimento médico imediatamente e lembre-se de nunca utilizar medicamentos sem prescrição médica. Deseja marcar uma consulta? Nós podemos ajudar!

Quais são os sintomas da gripe H1N1?

Sintomas – Os sintomas da gripe H1N1 são similares ao da gripe comum, porém com uma intensidade maior. Febre alta, calafrios intensos, tosse seca e contínua e dores musculares. O H1N1 tem mais chances de causar complicações respiratórias.

Quais as sequelas da gripe H1N1?

Complicações da gripe H1N1 As complicações da gripe A são as mesmas da gripe comum. A principal é a pneumonia e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que costuma ser a causa de morte naqueles que evoluem mal.

Quanto tempo H1N1 fica no corpo?

Os sintomas de H1N1 podem permanecer por mais de 7 dias.

Qual o tratamento da gripe H1N1?

O tratamento para a gripe A é feito com remédios antivirais como Oseltamivir ou Zanamivir e geralmente o tratamento apresenta melhores resultados se for logo iniciado nas primeiras 48 horas após o surgimento dos primeiros sintomas.

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