O asteroide possui o tamanho de dois campos de futebol e seu impacto na Terra liberaria energia equivalente a mil bombas nucleares. (Crédito: Reprodução/Pixabay)
Um asteroide a caminho da Terra é descoberto poucos dias antes de passar pelo nosso planeta. Parece cenário de filme de ficção científica, né? Mas saiba que isso aconteceu de verdade, ou quase. Nomeado como 2022 OE2, ele foi encontrado há apenas alguns dias atrás, em 26 de julho.
O asteroide possui o tamanho de dois campos de futebol e seu impacto na Terra liberaria energia equivalente a mil bombas nucleares. Mas calma, não há motivo para pânico. Isso porque o astro, apesar de estar “próximo” em termos de distâncias astronômicas, ainda está muito, mas muito longe de colidir com o nosso planeta, de acordo com informações da NASA.
+ O que pode acontecer se um asteroide atingir a Terra?
O asteroide passou pela Terra na madrugada desta quinta-feira (4) a mais de 5,1 milhões de quilômetros de distância de nós. O equivalente a 13 vezes a distância entre a Terra e a Lua. Isso é uma distância mais do que segura para que nós possamos ficar tranquilos.
Para efeitos de comparação, no dia 7 de julho o asteroide 2022 NF passou a apenas 90 mil quilômetros de distância de nós, uma distância muito menor que o atual, e ainda assim segura. Por tanto, sem pânico, não é hoje que seremos destruídos por um asteroide.
Mas você deve estar pensando: se esses asteroides estão tão distantes de nós, qual a importância de manter o monitoramento deles? Apesar da distância, podem ocorrer mudanças de rotas inesperadas, como a colisão com outro asteroide ou a influência da gravidade de outro planeta. Esse cenário também é visto como extremamente improvável, mas potencialmente catastrófico.
Pensando nisso, as agências espaciais criam estratégias para destruir potenciais alvos que possam vir a caminho da Terra. A Missão DART, da NASA, por exemplo, deve socar um asteroide nos próximos meses para avaliar se essa estratégia pode ser utilizada para mudar a rota do astro caso ele esteja vindo a caminho da Terra.
Veja também
- + Bruna Lombardi posta foto seminua e reflete sobre intimidade
- + Novo RG: quanto tempo você tem para providenciar o documento
- + Filha de Ana Maria Braga exibe vida simples no interior de SP
- + Agência dos EUA alerta: nunca lave carne de frango crua
Objeto serve de lembrete de que existem muitos objetos próximos de nós que não foram descobertos;
Asteroide passou a uma distância segura do planeta, e não ameaçou a vida na Terra;
Meteoro é um dos 15 mil cujas orbitas ao redor do Sol podem se cruzar com a Terra algum dia.
Nesta madrugada de quinta-feira, o asteroide conhecido como 2022 OE2, passou próximo à Terra, tendo sido observado pela primeira vez há menos de duas semanas, somente no dia 26 de julho. O caso é um lembrete de que muitos dos objetos próximos à Terra ainda não foram descobertos.
A rocha espacial passou a uma distância considerada segura, a cerca de 5 milhões de quilômetros, mais de 10 vezes a distância entre a Terra e a Lua, e nunca representou nenhum perigo para o nosso planeta. Ele é um dos 15 mil asteroides da classe Apolo, o que significa que eles estão em órbita ao redor do Sol de tal maneira que podem cruzar com nossa própria órbita.
Baixe o app do Yahoo Mail em menos de 1 min e receba todos os seus e-mails em 1 só lugar
Assine agora a newsletter Yahoo em 3 minutos
O que causou espanto foi o fato da NASA ter encontrado o objeto somente no dia 26 de julho, o que daria pouca margem de tempo de reação caso a rocha de 380 metros de largura estivesse em rota de colisão com o planeta.
A NASA pretende identificar e categorizar todos os objetos próximos à Terra, ou NEO (Near Earth Objects), porém a enormidade do espaço e o tamanho relativamente pequeno desses objetos dificultam esse trabalho. Atualmente a NASA rastreia milhares desses objetos, porém a própria agência afirma que menos da metade dos estimados 25 mil objetos próximos da Terra, com 140 metros ou mais, foram encontrados.
A agência espacial norte-americana informou que não tem conhecimento de nenhum asteroide em rota de colisão com a Terra pelos próximos 100 anos. Segundo a agência, o mais perigoso é Bennu, que tem chances de 1 em 1.800 de atingir a Terra antes de 2290.
No entanto, a surpresa de hoje é um lembrete de que ainda há objetos desconhecidos, e que precisamos estar preparados para eles. No final de setembro, a NASA irá pôr em ação a missão Dart, que prevê a colisão intencional com um asteroide em um teste para ver se é possível alterar a direção de um objeto vindo em nosso caminho.