Me sinto indiana por quê

(foto: AFP / NARINDER NANU )

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"Minha vida agora est� completa." Assim definiu a experi�ncia da maternidade Daljinder Kaur, uma indiana que deu � luz pela primeira vez aos 70 anos, no m�s passado. A mulher se tornou m�e de um menino depois de se submeter a um tratamento de fertiliza��o in vitro durante dois anos em uma cl�nica do estado de Haryana, no norte do pa�s. O pai do beb� � o marido de Daljinder, Mohinder Singh Gill, 79 anos.

A m�e disse � ag�ncia de not�cias France-Presse (AFP) que os dois haviam perdido a esperan�a de ter um filho e "suportavam a vergonha" de n�o serem pais - para muitos indianos, a esterilidade � considerada um castigo divino. "Deus ouviu nossas ora��es", disse. "Como quer�amos muito ter um filho, quando vimos a publicidade (da fecunda��o assistida) pensamos que t�nhamos de tentar", acrescentou.

Segundo registros da cl�nica, Daljinder teria, na verdade, 72 anos — na �ndia, � comum as mulheres informarem a idade de maneira imprecisa. Mesmo assim, n�o se sente velha para cuidar de seu beb�. "Cuidarei eu mesma desse beb�. Sinto-me cheia de energia. Meu marido tamb�m � muito cuidadoso e me ajuda o m�ximo que pode", afirmou.

O beb� foi concebido com um �vulo e esperma do casal, que est� junto h� 46 anos. Depois de pesar apenas 2kg ao nascer, em 19 de abril, o pequeno Armaan se encontra agora "saud�vel e forte", informou a cl�nica National Fertility and Test Tube. Mohinder, que tem uma fazenda nos arredores de Amritsar, tamb�m disse n�o estar preocupado. "As pessoas se perguntam o que acontecer� com o menino quando morrermos. Mas tenho f� em Deus. Deus � onipotente e onipresente, cuidar� de tudo", explicou � AFP.

"Cuidarei eu mesma desse beb�. Sinto-me cheia de energia. Meu marido tamb�m � muito cuidadoso e me ajuda o m�ximo que pode" - Daljinder Kaur, na foto segurando o filho, Armaan, ao lado do marido, Mohinder (foto: AFP / NARINDER NANU )

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Reshma Qureshi e Sunny Leone antes de desfilarem para a estilista indiana Archana Kochhar na New York Fashion Week (Foto: Reprodução/Instagram)

A indiana Reshma Qureshi, 19, protagonizou um dos momentos mais especiais do mundo da moda neste ano. A jovem, que há dois anos foi vítima de um ataque de ácido que deformou o seu rosto, caminhou na passarela durante o desfile da estilista Archana Kochhar, nesta quinta-feira durante a New York Fashion Week.

À agência de notícias France-Presse, Reshma disse que se sentiu "muito bem" durante o desfile e que "a experiência foi ótima". "Como pensei, sinto que isso mudou a minha vida", declarou a indiana momentos após deixar a passarela. "Eu me sinto corajosa".

Estima-se que na Índia, onde ataques de ácido ocorrem principalmente contra mulheres e crianças, existam entre 500 e 1.000 casos desse tipo de crime todos os anos.

A jovem também fez questão de deixar uma mensagem poderosa a outras vítimas de ataques de ácido: "Por que não deveríamos aproveitar a vida? O que aconteceu conosco não é nossa culpa e não fizemos nada de errado, então devemos seguir em frente", disse. "Quero dizer para o mundo: não nos veja como um ponto de fraqueza, e veja que mesmo nós podemos sair e fazer coisas".

Resham sofreu o ataque em 2014 pelo marido de sua irmã e amigos dele. Ela perdeu um olho e teve o rosto desfigurado. Depois disso, Reshma se tornou o rosto de uma campanha contra esse tipo de crime na Índia. Hoje, seus planos são terminar o Ensino Médio e ir para a faculdade.

O que é uma pessoa indiana?

Natural, habitante ou cidadão da Índia.

Como é ser uma mulher indiana?

A vida das mulheres na Índia É o caso da desigualdade de gênero: as mulheres indianas não têm os mesmos direitos ou o mesmo espaço que os homens. Enquanto eles trabalham, estudam e andam pelas ruas livremente, muitas famílias esperam que as mulheres sejam reservadas, não trabalhem após o casamento e sejam modestas.

Qual cultura diz que a mulher é suja?

O resultado era que elas nunca secavam completamente, deixando um fedor horrível. Essa toalha pouco higiênica era usada várias vezes. A falta de água tornava o processo ainda mais difícil e pouco higiênico. E isso não mudou muito para a maioria das mulheres indianas.

Como as indianas lidam com a menstruação?

Na Índia, a menstruação é um taboo. As mulheres menstruadas são vistas como "contaminadas e impuras", chegando a ser impedidas de fazer tarefas que envolvam mexer em água ou cozinhar e a ser excluídas de participar em cerimónias religiosas, culturais e comunitárias.

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