Em que ano a natação feminina passou a fazer parte dos Jogos Olímpicos?

Você conhece a história da natação nas Olimpíadas?

Em que ano a natação feminina passou a fazer parte dos Jogos Olímpicos?

Entenda as mudanças que o esporte teve desde o seu início nos Jogos Olímpicos e saiba quais atletas são considerados destaque.

A natação nos moldes que conhecemos hoje, com suas regras e características, é muito recente.  Para entendermos melhor essas diferenças e aproveitar o período das Olimpíadas, vamos voltar um pouco na história do esporte.

Foi na edição dos Jogos Olímpicos da Grécia, em 1896, que a modalidade natação foi disputada pela primeira vez. Nesta edição, também foram realizadas provas de 100, 500 e 1200 metros livres, mas não tinha um número expressivo de atletas.

As disputas aconteciam em pleno oceano! Nesse sentido, fica fácil imaginar porque não tinham tantos nadadores disputando as provas.

A segurança dos competidores era mínima em comparação à estrutura de hoje em dia. Só para você ter uma ideia, temos até salva-vidas nas Olimpíadas Rio 2016. Claro que a chance de um atleta profissional se afogar na piscina é quase nula, mas é preciso cuidar de todos os detalhes (uma lei estadual de 2001 obriga a presença de salva-vidas certificado pelo Corpo de Bombeiros nas piscinas do Rio, com mais de 6×6 metros).

A preocupação com cada particularidade é sentida desde que o esporte passou a ser praticado nas piscinas.

Tanto que – desde então – além de mais competidores, aumentou a quantidade de modalidades que são disputadas.

Anteriormente, tínhamos apenas três modalidades e um único estilo de nado. Hoje, a natação conta com 34 provas que valem medalha – sendo 17 provas masculinas e 17 femininas – e quatro estilos de nado: peito, costas, borboleta e livre.

Alguns atletas têm histórico de destaque em determinadas provas. O nadador brasileiro César Cielo, por exemplo, atingiu a marca de 20 segundos e 91 centésimos na prova dos 50m livres durante os jogos olímpicos de Pequim em 2008. Já Michael Phelps é recordista em oito das 17 provas da natação existentes. Seu desempenho é tão impressionante que ele superou o recorde do nadador que mais ganhou medalhas de ouro em uma única Olimpíada.

Só para você entender melhor o quão expressivo é o resultado de Phelps: durante os jogos olímpicos de 1972, em Munique, Mark Spitz ganhou sete ouros, o que o tornou o maior vencedor de medalhas douradas em uma mesma Olimpíada.

Durante as disputas em Pequim – no mesmo ano em que o Cielo também teve seu momento de glória – Phelps conquistou oito medalhas de ouro. Ele venceu todas as provas que disputou. Não é à toa que Phelps é o maior medalhista da história das Olimpíadas: com 22 no total, sendo 18 de ouro.

Nós – da Mori Natação – estamos torcendo para que os atletas brasileiros tenham excelentes resultados na Olimpíada Rio 2016. Venha conhecer nossa estrutura e treine para alcançar o seu próprio recorde de natação.

As Olimpíadas, ou JogosOlímpicos, constituem nos dias de hoje um dos eventos mais populares e prestigiados em todo o mundo. Essa popularidade e esse prestígio devem-se à grande conexão que as Olimpíadas têm com a massa de espectadores que acompanham as competições tanto presencialmente nos estádios e arenas quanto pela televisão. Entretanto, a história dos Jogos Olímpicos é um tanto complexa. A imagem que deles temos hoje em dia foi construída a partir do fim do século XIX, mas suas origens remontam à Grécia Antiga.

  • Origem das Olimpíadas

As Olimpíadas originaram-se por volta do século VIII a.C., no contexto da antiga Hélade, isto é, o conjunto das cidades-estado da Grécia Clássica. A realização dos jogos ocorria na cidade de Olímpia – por isso o nome “Olimpíadas” –, para onde os cidadãos das outras cidades peregrinavam a fim de participarem das competições. O primeiro atleta a vencer uma prova em Olímpia teria sido Corobeu, em 776 a.C. – a prova era de corrida.

Dentro da tradição mitológica, os jogos de Olímpia foram criados pelo herói Hércules, filho do deus Zeus com uma mortal. Hércules foi obrigado pela deusa Hera a realizar doze trabalhos considerados impossíveis. O quinto desses trabalhos consistia em limpar os currais do rei Áugias, que continha milhares de animais e não era limpo há mais de 30 anos. Após conseguir realizar o feito, Hércules decidiu inaugurar um festival esportivo em Olímpia, em homenagem a seu pai, Zeus.

Essa explicação mitológica organizava o entendimento que se tinha sobre o esporte olímpico à época. Sempre que os jogos eram abertos, havia todo um rito de sacrifício de animais a Zeus e cada competição tinha em dada medida alguma relação com o culto a essa divindade.

  • Modalidades esportivas antigas

Entre os esportes praticados nas antigas olimpíadas, estavam as corridas, chamadas de drómos, e suas modalidades. Em algumas delas, o atleta devia correr por cerca de 190 metros vestido com a armadura e as armas de um hoplita (soldado da linha de frente dos combates). Em termos de corridas, havia também as bigas e quadrigas. As primeiras eram carros de combate tracionados por dois cavalos; as segundas, por quatro cavalos. Havia ainda o péntatlhon(semelhante ao pentatlo atual), que reunia cinco esportes: 1) salto, 2) lançamento de disco,3) lançamento de dardo, 4) corrida e 5) luta.

É interessante destacar que as modalidades de lutas também eram bastante peculiares. Havia, por exemplo, a palé, que era algo próximo da atual luta greco-romana, isto é, sem socos e pontapés. Além da palé, o pýgme, comparado ao pugilato (boxe) contemporâneo, mas mais agressivo. Destaca-se ainda o mais devastador de todos, o pancrácio, que consistia em uma espécie de “vale-tudo”, que incluía cotoveladas, joelhadas, torções, cabeçadas etc.

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  • Restauração dos Jogos Olímpicos na modernidade

Após o fim da Hélade, no mundo antigo, as Olimpíadas caíram no esquecimento durante séculos. Outros esportes foram se desenvolvendo no interior de cada civilização, mas não havia algo que tivesse a envergadura da celebração dos jogos de Olímpia. A restauração das práticas esportivas em um festival como as antigas Olimpíadas só foi feito na década de 1890 por um aristocrata e pedagogo suíço chamado Pierre de Frédy, mais conhecido como Barão de Coubertin.

O Barão de Coubertin acreditava que a prática do esporte devia ser estimulada na sociedade contemporânea, sobretudo entre os jovens. Além disso, era interessante que houvesse uma organização internacional de jogos esportivos que ajudasse a promover a “paz entre as nações”, já que aquele contexto (de transição do século XX para o século XXI) estava carregado de rivalidades entre as potências imperialistas.

Como bem ressalta a pesquisadora Kátia Rubio: “O projeto de restauração dos Jogos Olímpicos como na Grécia Helênica foi apresentado em 25 de novembro de 1892 quando da ocasião do 5º aniversário da União das Sociedades Francesa de Esportes Atléticos, que teve como paraninfo o Barão de Coubertin. Naquela ocasião ele manifestaria seu desejo e intenções com relação aos Jogos: 'É preciso internacionalizador o esporte. É necessário organizar novos Jogos Olímpicos”. [1]

Dois anos depois, continua Katia Rubio: “[…] na Sorbonne, em Paris, diante de uma plateia que reunia aproximadamente duas mil pessoas, das quais 79 representavam sociedades esportivas e universitárias de 13 nações, teve início o congresso esportivo-cultural, no qual Coubertin apresentou a proposta de recriação dos Jogos Olímpicos.”[2]

O projeto de Coubertin previa também o resgate dos símbolos das Olimpíadas antigas, como o acendimento da chama olímpica etc. Para que tudo fosse feito da melhor forma, a realização da primeira edição deveria ser na Grécia. Com a ajuda de Demetrius Vikelas, Coubertin e os demais membros do comitê geral conseguiram organizar os primeiros Jogos Olímpicos modernos no verão de 1896, na cidade de Atenas, capital da Grécia.

NOTAS

[1] RUBIO, Katia. Jogos Olímpicos da Era Moderna: uma proposta de periodização.ev. bras. educ. fís. esporte (Impr.), São Paulo, v. 24, n.1, p. 55-68.

[2] Idem.

Em que ano a natação feminina estreou em uma Olimpíada?

A natação é um dos esportes mais tradicionais dos Jogos Olímpicos, disputado em todas as edições. A partir dos Jogos de 1912 foi aberto para as mulheres. Depois do atletismo, a natação é o esporte que distribui o maior número de medalhas.

Quando e como a natação Tornou

Já bastante apreciada e praticada pelo público, a natação entrou na edição dos Jogos de Atenas, na Grécia, 1896, a primeira Olimpíada da Era Moderna. Na ocasião, três provas foram disputadas: 100 metros livre, 500 metros livre e 1.200 metros livre.

Como foi a participação das mulheres nas Olimpíadas de 1928?

Em Amsterdã-1928, porém, competiram 277 mulheres, mais que o dobro das 135 de quatro anos antes, em Paris. Isso ocorreu porque entraram no programa olímpico as competições femininas de ginástica artística e atletismo.