Jornalismo Por 07/10/2016
O ensino da Educação Física vai além da recreação e da cobrança pelo rendimento no esporte. Os conteúdos da disciplina contemplam as produções de nossa cultura corporal: o jogo, o esporte, a dança, a ginástica
e a luta. A disciplina deixou de lado a ênfase no rendimento padronizado que a caracterizava até a década de 1980 para rever o conceito de corpo e considerar a dimensão cultural simbólica a ele inerente. Agora, considera o homem eminentemente cultural, contínuo construtor da cultura relacionada aos aspectos corporais. "Os documentos curriculares trouxeram para a Educação Física o universo do conhecimento cultural. O aluno continua praticando o esporte, mas vai além: entende seus contextos e sua
criação", diz Caio Martins Costa, do Instituto Esporte e Educação, de São Paulo. No Ensino Fundamental II, em plena puberdade, os jovens se aproximam. Iniciam-se os primeiros namoros e é importante que o professor esteja preparado para responder a questões que podem surgir. É nessa fase que aparecem tanto a vontade de exibir-se como a vergonha de expor seu corpo e seu desempenho. "A sexualidade é um dos principais dilemas
de nossa sociedade", afirma Caio. "O ideal é que boa parte das atividades seja praticada em conjunto, mas nem todas precisam ser misturadas. Há o momento em que os meninos vão querer jogar apenas com os meninos e as meninas com as meninas. Esses momentos também são importantes, embora a prática em conjunto seja essencial." Outro ponto que pode surgir é o da participação de alunos com necessidades especiais. "O sistema educativo e os programas de ensino devem ser planejados e aplicados tendo em vista as diferenças, constituindo assim uma pedagogia centralizada no aluno, capaz de atender a qualquer tipo de necessidade de aprendizagem", explica Ricardo Jacó de Oliveira, da Universidade Católica de Brasília. É papel do professor também localizar as competências corporais em que alguns alunos apresentam dificuldades e promover atividades para que eles possam progredir. Deve ainda ajudar os jovens a ganhar consciência da cultura do movimento - as diferentes formas de movimento do homem, desde as mais simples e naturais, como caminhar, correr e pular, até as mais complexas possibilidades, como a ioga, a capoeira, a dramatização, as danças, as ginásticas, as lutas, os esportes e assim por diante. Veja a seguir quatro- situações didáticas fundamentais para pensar o ensino de Educação Física para os alunos do 6º ao 9º ano. 1 Leitura de práticas corporais 2 Fundamentos da fisiologia humana 3 Atividades esportivas práticas e teóricas 4 Pesquisa da cultura do movimento Expectativas de aprendizagem
Fonte Orientações Curriculares, da prefeitura do município de São Paulo Proposta de plano plurianual6º ano - 1º semestre
Atividades permanentes
Projetos didáticos
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Veja mais sobre:Qual a importância de jogos e brincadeiras para a formação da cultura corporal?Por meio dos jogos protagonizados, as crianças sanam suas necessidades de serem iguais aos adultos e de participar do seu mundo, bem como se apropriam da cultura corporal, produzida e transmitida historicamente por gerações.
Como podemos pensar a relação do jogo com a cultura?O jogo está fortemente ligado ao conhecimento. É no domínio do próprio espírito humano – o do conhecimento e da sabedoria – que encontramos semelhanças nos costumes agonísticos entre as culturas de forma mais impressionante.
O que os jogos e brincadeiras manifestam na nossa cultura corporal?Segundo Soares (1992) o jogo tende a satisfazer as necessidades de prazer e ação do ser humano, sendo um conteúdo que possibilite uma estimulação cognitiva na criança com tomadas rápidas de decisão e o desenvolvimento do sentimento de cooperação, além de possibilitar o contato com um amplo repertório motor.
Qual é a relação entre os jogos e a cultura?Resposta. Há sim uma relação entre o jogo e a cultura. A cultura é um conjunto de costumes de um povo de modo que esses costumes também estão os jogos. ... Assim, muitas vezes as inovações tecnológicas quebram um pouco dessa cultura pois há uma diminuição da prática desses jogos.
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