Como os pais podem colaborar no desenvolvimento escolar do seu filho?


O primeiro contato social que uma criança tem ocorre dentro do ambiente familiar. Partindo desse princípio, os pais são peças fundamentais na educação dos filhos, pois se tornam um reflexo do adulto em formação. Nesse caso, os responsáveis devem servir como exemplo às crianças e nunca como um problema durante esse processo de desenvolvimento.

Além dos filhos carregarem o DNA dos pais, eles também absorvem com muita facilidade as características comportamentais (positivas e negativas) observadas em casa. Dessa forma, quando os pequenos passam para outros ambientes sociais, como a escola, alguns comportamentos já inseridos em sua conduta podem interferir no relacionamento com os professores e com os colegas de classe. Inclusive, podem influenciar o seu aprendizado intelectual.

Sabemos como a educação de uma criança é importante tornando-se uma árdua tarefa para os pais. Principalmente, conseguir conciliar com uma rotina de trabalho. Por isso, acompanhe a leitura a seguir e entenda qual o papel dos pais na educação dos filhos, e como valer-se da escola a seu favor para ter sucesso nesse desenvolvimento.

O papel da escola na vida das crianças

Diferentemente do que muitas pessoas pensam, o ambiente escolar não é somente um lugar para os pequenos brincarem. A escola, na primeira fase da vida das crianças, tem o papel fundamental de auxiliar na educação advinda de casa. Muitos responsáveis ainda ficam em dúvida de quando matricular o filho na escola.

Segundo os dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios, Educação 2019 (PNAD), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 67,01% das crianças de 0 a 1 ano e 53,5% das crianças de 2 a 3 anos estão fora da escola por opção dos pais ou responsáveis.

Entretanto, mesmo que outra parcela de pessoas saiba da importância da escola infantil, ainda surgem problemas como: falta de instituições próximas à moradia da família, falta de vagas e não aceitação dessa faixa etária. Os números para esses motivos atingem 27,5% de 0 a 1 ano e 39,9% de 2 a 3 anos, também segundo a mesma pesquisa do IBGE.

No entanto, mesmo com alguns obstáculos para que a educação nessa faixa etária se torne universal, é indispensável que os trabalhos pedagógicos das escolas sejam atualizados e focados na criança. Inclusive, os pais devem ter o interesse na educação dos filhos desde o início, pois no ambiente escolar será estimulada a alfabetização, o desenvolvimento cognitivo e emocional, a criatividade, entre outras habilidades.

A casa e a família, mesmo sendo o primeiro ambiente de socialização das crianças e intermediados por outros adultos, não têm o mesmo efeito pedagógico como na escola. Futuramente, isso pode acarretar deficit de aprendizagem, pois, junto aos pais, normalmente a criança não precisa ouvir tantos “nãos”, dividir a atenção ou ter que esperar um pouco mais para ser atendida; também é acostumada a comer e a beber o que os pais oferecem, entre outras situações cotidianas.

Na escola, essas características sociais são mais bem aplicadas devido ao convívio com mais crianças de diversos núcleos familiares. Elas precisam aprender a dividir ferramentas e atenção, a esperar o tempo do outro e do professor, a lidar com conflitos e com situações quando algo é negado, a lidar com incômodos ou ofensas, a se expressar e também a dizer não quando for preciso.

Sem dúvidas, as crianças devem brincar no ambiente escolar durante a fase infantil. Mas todos esses pontos são explorados de um modo bastante lúdico dentro das brincadeiras e com métodos para incentivar o desenvolvimento dos pequenos. As habilidades sociais, emocionais, e a preparação para a pré-escola são trabalhadas desde os primeiros meses de vida.

Os pais como responsáveis pela educação dos filhos

Se pensarmos no modelo de educação usado há alguns anos, podemos observar a família como única responsável por exercer o papel de educar os filhos. Porém, os pais e principalmente as mães passaram a ter menos tempo junto às crianças devido ao acompanhamento da modernidade, a inserção da mulher no mercado de trabalho e as necessidades de complementar renda dentro de casa.

A escola, por sua vez, também ganhou o papel de educar os pequenos e de ensinar conceitos ou comportamentos que deveriam ser aprendidos em casa com os pais. Com esses acontecimentos, o objetivo da instituição escolar, que é o de ensinar o aluno, foi confundido com os deveres familiares. Nesse caso, é importante rever o conceito da escola com a visão de educar enquanto instruir, pois antes o papel do professor era o de pontificar as informações para o conhecimento.

A psicopedagoga coordenadora da Rede Alfa de Ensino, Sônia Campelo, completa a ideia sobre a função do professor nos segmentos de Educação Infantil e Fundamental. Atualmente, as informações estão mais acessíveis por meio da Internet, por isso, a criança não necessariamente precisa recebê-la em sala de aula, mas pode levar as ideias ou os materiais para o ambiente escolar e o professor vai atuar como um facilitador para o entendimento e assimilação das informações ou da situação discutida.

Com esse entendimento sobre o papel do professor como mediador ou como uma ponte às informações, às teorias e às disciplinas comuns, podemos perceber o quanto a ideia de a escola ser a única responsável pela educação das crianças deve ser desmistificada. No entanto, ela deve ser vista como uma extensão da educação ensinada em casa e trabalhadas as habilidades das crianças.

A psicopedagoga também enfatiza a educação dos filhos como algo muito mais amplo e além de um ambiente escolar onde se oferece a instrução. Educar demanda valores, comportamentos, posturas, crenças e tradições, por isso, são características de envolvimento familiar, apesar de, cada vez mais, os pais terem seu tempo mais restrito e até mesmo as crianças terem uma rotina mais cheia de outras tarefas. 

Como citamos, a família é o primeiro contato social de uma criança, por isso, é o melhor caminho para ela aprender a cultura, a moral, a ponderação, entre outros aspectos. Assim, a escola funcionará como um espaço para ampliar as capacidades, explorar as habilidades, formar a própria identidade e gerenciar os conflitos. No entanto, a individualidade e a educação dos filhos já vêm de casa.

A educação

Por educação entende-se a aplicação de um método próprio para assegurar a formação e o desenvolvimento físico, moral e intelectual de uma pessoa. É a forma de transmitir as culturas, os valores e as tradições de uma família. Por isso, a psicopedagoga Sônia Campelo conta sobre a diferença entre educação e instrução, pois é um processo muito mais amplo do que instruir uma criança.

No entanto, quando a escola assume esse papel da educação, também é necessário que haja um equilíbrio entre a família e a instituição escolar. Por meio das aulas, as crianças começam a aprender os princípios sociais, por exemplo. Sendo assim, o professor, cada vez mais, deixa de ser apenas o detentor da informação e passa também a participar mais ativamente da formação do ser humano.

Isso não quer dizer que o papel da educação deve ser da escola, mas vale reforçar que ela deve funcionar como um apoio à família, pois o processo da educação dos filhos é construído ao longo da vida e não se limita a quatro paredes de uma sala de aula. Tal civilidade deve ser aprendida em casa e complementada na escola, com visões, debates e práticas do que é certo ou errado em diferentes contextos.

De uns tempos para cá, podemos observar, principalmente, em grandes cidades, o quanto a rotina de trabalho dos pais está mais intensa, e realmente há uma dificuldade dos pais e dos filhos passarem mais tempo juntos. Por isso, a escola tem assumido e participado mais da educação das crianças. Ela complementa a formação infantil e atua com o incentivo da pesquisa, do debate, do desenvolvimento de habilidades e de capacidades desde a primeira infância.

Assim, Sônia Campelo reforça que durante a educação, os pais precisam ensinar, principalmente dando o exemplo. Ou seja, praticar a educação dos valores principais para uma criança se tornar um ser humano melhor, um cidadão responsável e consciente dos seus atos, para assim fazer o bem para o mundo e para ele próprio.

Crescer e educar

Educar é dar a criança todos os cuidados necessários para o desenvolvimento de sua personalidade e individualidade. Dessa forma, os pais têm o papel fundamental nessa estrutura, pois a criança precisa crescer em um ambiente saudável, bem estruturado e com os valores claros. Dentro dessas condições, os filhos crescem felizes e se tornam adultos honestos e íntegros. São características fortes herdadas dos pais, e é por isso que a família é o primeiro contato social. 

Quando uma criança costuma ser ouvida, ela também vai aprender a ouvir com facilidade. Inclusive, vai se sentir pertencente a um lugar, com voz ativa e com consciência de seus direitos e deveres. Sônia Campelo destaca a importância do diálogo ao educar, pois quando existe uma conversa com os filhos, os adultos dão a oportunidade para refletirem sobre o assunto, discutirem, se posicionarem, escolherem a melhor opção e assumirem as consequências da escolha.

Às vezes, os pais tentam impor as suas próprias vontades, o que tira a possibilidade da criança escolher alguma situação que possa correr risco, no entanto, não há problema algum em exercer a vontade dos pequenos em práticas do dia a dia, como escolher a comida ou até a roupa que ela vai vestir. Nessas situações, Sônia coloca uma reflexão: por que não, de repente, deixar eles escolherem entre um casaco vermelho ou azul? Porque a vontade dos pais, geralmente, acaba sendo imposta. 

Quando há uma opção para a criança escolher, ela precisa pensar, e isso cria a sua individualidade e a sua identidade, pois ela mesma vai buscar isso dentro do próprio indivíduo que mora ali. Consequentemente, ela precisa argumentar e decidir porque ela gosta mais do azul e não do vermelho. A prática do diálogo precisa ser exercitada em pequenas situações, desde que acorda até se deitar. 

Por isso, às vezes, os adultos se surpreendem com algumas situações, por exemplo: a criança sempre comeu banana, mas agora não quer mais, pois ela diz que não gosta. Isso acontece porque a criança aprimora o seu paladar e o seu gosto para outras coisas. O que antes era imposto e não tinha opção, agora ela tem a oportunidade de escolher por aquilo que lhe agrada e conhecer diferentes sabores. 

Claro, a prática do diálogo para educar deve ser feita com tempo hábil (e isso ocorre na maior parte do dia), quando se tem a segurança e os pequenos não correm risco de se ferir, por exemplo. Os pais precisam analisar com agilidade as situações que permitem a conversa e aquelas em que eles precisam ser mais firmes e objetivos.

Os pais como educadores

A psicopedagoga Sônia Campelo indica aos pais enquanto educadores para serem verdadeiros com seus filhos, pois a maior herança que pode ser deixada é a integridade, a confiabilidade e a verdade. Infelizmente, ainda vemos algumas crianças que crescem no meio de muitos elogios. Porém, quando se deparam com outras situações da vida, em que não são elogiadas, se sentem frustradas por não serem vistas como os pais a enxergam.

E o resultado acaba sendo o mesmo quando se apontam somente os erros da criança. Ela vai sentir que não é tão boa quanto ela imaginava ou esperava. O elogio, com certeza, é bem-vindo a uma criança ou a um adulto. Mas se os aplausos acontecem apenas visando os resultados obtidos, eles podem criar um mundo irreal na cabeça dos pequenos. Por isso, a importância de ser sempre verdadeiro.

No entanto, o enaltecimento deve ser feito pelo processo realizado até chegar ao resultado. Se seu filho conseguiu atingir uma boa nota na escola, elogie o quanto ele se esforçou e estudou para atingir tal mérito. Esses métodos os tornam mais felizes e preparados para a vida. Inclusive, foge da ideia de viver como em um conto de fadas, onde tudo termina bem. 

Os pais como educadores, ao serem verdadeiros quando fazem esse tipo de análise para o próprio filho, transmitem alguns valores que a escola não pode passar. Além de serem mais realistas, dão a oportunidade e a orientação de que a criança pode sim atingir bons resultados e ter as suas conquistas diante do seu próprio esforço.

Caso contrário, a criança que somente é elogiada pelos resultados ilusórios, vai confiar apenas em sua inteligência, sem tentar se esforçar. Assim, os resultados de crescimento e sucesso ficarão comprometidos. Inclusive, a felicidade e a confiabilidade esperada pelos pais também. Portanto, o feedback positivo, os aplausos e a felicidade devem sim existir junto à motivação e ao incentivo. Entretanto, devem ser colocados dentro da realidade e sempre enfatizar o processo da conquista.

A psicopedagoga enfatiza que se as famílias conseguirem inserir essas características da verdade, da honestidade, do incentivo e da felicidade, com certeza, construirão adultos fortes, confiáveis e seguros. 

O desenvolvimento da criança

Para o bom desenvolvimento da criança, os pais precisam aprender a respeitar o tempo delas, principalmente a não interferir nas pequenas escolhas. Cada criança se desenvolve de acordo com as suas condições físicas, motoras, mentais e até ambientais. Por exemplo, uma criança que cresce em uma família bilíngue, terá mais facilidade de falar dois idiomas do que outra que não teve esse contato. 

Por isso, a comparação de um filho com outras crianças, sejam elas da mesma escola, sejam elas da mesma casa, não deve ser feita. No entanto, ela precisa ser estimulada para o desenvolvimento, e se houver a necessidade de comparação, que seja com ela mesma, ao analisar em quanto tempo a criança conseguiu aprender algo, como uma verdadeira evolução. 

Esse processo também tem a ver com as pequenas decisões que os pais devem oferecer no dia a dia, como a escolha do que comer ou a cor do casaco para vestir, que citamos anteriormente. A imposição interfere no avanço da criança, sendo assim, os pais também precisam atuar como facilitadores da escolha do filho. 

Por isso, respeitar as decisões dos pequenos é o melhor caminho, e não seguir como em casos quando a criança fala sobre a escolha de determinada profissão, os pais vão contra e tentam incentivar para a realização do seu próprio sonho ou desestimulam a vontade do filho. O ideal é mostrar a ele quais competências devem ser desenvolvidas e buscar a informação juntos, facilitando o diálogo entre família e gerando a confiabilidade e a felicidade que todos esperam.

Contudo, os desafios também fazem parte da educação dos filhos. Por isso, gerar grandes expectativas não é a melhor opção para ambas as partes, pois os riscos de frustrações podem aumentar. É necessário analisar o histórico da criança e criar metas alcançáveis e em degraus para estimular o desenvolvimento. 

Outro exemplo, destacado por Sônia, é quando uma criança tira uma nota 7 nas provas, atividades ou boletins. Antes de colocar a meta de 9 ou 10, analise cada experiência para incentivar para um 8 e elevar gradativamente. Isso a encoraja e a incentiva aos estudos, em vez de desestimular e acabar com as expectativas.

Pais e escola trabalhando juntos

A relação entre a escola e os pais na educação dos filhos precisa ser de grande parceria. Para isso acontecer, ambas as partes precisam defender os mesmos valores e seguir ideias semelhantes. Sendo assim, quando os responsáveis forem procurar uma instituição escolar para os pequenos, eles precisam conversar abertamente. Afinal, não existe um ambiente escolar certo ou errado, segundo Sônia Campelo.

O que ocorre é que, por exemplo, existem escolas que defendem a ideia de que o aluno deve praticar esportes como atividades extracurriculares. No entanto, os pais podem não dar tanto valor para essa modalidade. Assim como existem aquelas que oferecem ensino religioso e os pais querem que o filho também aprenda esse conteúdo na escola. Dessa forma, existem várias modalidades e metodologias de ensino, e cada responsável deve procurar a que melhor se encaixa com as suas tradições. 

É importante reforçar: as partes não devem nunca ser antagonistas na educação das crianças — devem ser parceiros! Por isso, não há problemas em demonstrar as suas expectativas no primeiro encontro, assim como deixar as suas ideias claras. No decorrer do ensino, será necessário que alguém sempre dê suporte e apoio ao outro para que a criança não tenha que escolher um lado para ficar contra o outro. 

Se, no primeiro encontro, já houve um entendimento e uma concordância, é hora de iniciar o trabalho juntos. A psicopedagogia Sônia Campelo orienta para que caso ocorra alguma atitude do professor que desagrade os pais, é importante verificarem a realidade do que aconteceu e de que forma. Tentar entender a situação e buscar um acordo para o próximo procedimento é o melhor caminho.

Isso não significa que não possa haver erros de um dos lados, mas o suporte e a parceria são extremamente importantes. Afinal, tanto os pais como a escola querem o bem da criança. Por isso, os professores também devem entender quando uma mãe chega triste ou questiona algo. Nesses casos, ela está preocupada com o próprio filho, e talvez haja razões para isso, ou simplesmente falte algum esclarecimento para que ela possa ficar mais tranquila.

Sendo assim, para a criança se sentir bem, ter um desenvolvimento feliz, e que o processo educativo seja bastante tranquilo, a família e a escola precisam dessa honestidade e clareza que todos esperam. Ao seguir isso, os dois lados vão trabalhar juntos e ter sucesso na educação.

Por fim, os dois grupos sociais — família e escola — são extremamente importantes e ambientes obrigatórios para toda a criança. Por isso, é tão fundamental ter uma infância feliz, saudável e com estímulos para que elas conheçam a si mesmas, assim como as suas capacidades e habilidades. Na escola, os pequenos vão exercitar o que assimilaram em casa, aprender a ser mais independentes dentro dos limites estabelecidos e gerenciar seus conflitos. 

Os pais, como peças principais da educação dos filhos, jamais podem deixar a responsabilidade unicamente para a escola. Afinal, o ambiente escolar deve ser encarado, desde o primeiro dia de aula, como um complemento para a educação ensinada em casa, pois o relacionamento entre esses dois núcleos formarão o ser humano do futuro. Quando se encontra o equilíbrio nessa parceria, certamente são formados adultos íntegros, seguros e responsáveis com eles mesmos e com o mundo.

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Como os pais podem colaborar no desenvolvimento escolar do filho?

Criar o hábito e gosto pela leitura desde cedo. Conversar, brincar e interagir com a criança. Ajudar a criança a desenvolver o autocontrole, a atenção, a se autorregular, a entender e respeitar os limites. Desenvolver elevadas expectativas e encorajar a criança a ser curiosa e a explorar o mundo.

Como os pais devem ajudar nas tarefas escolares?

Estabeleça uma rotina apropriada Além do incentivo por meio de palavras, a criança precisa sentir que sua família proporciona um ambiente adequado à realização das tarefas escolares. É importante que haja um horário para estudo dentro da rotina da criança, e esse período deve ser respeitado até mesmo pelos pais.

Como os pais podem ajudar os filhos?

Os pais podem ajudar os filhos, no início, incentivando-os a realizar essas atividades com prazer. Convide-os para ajudar e valorize o seu esforço. Montar um quadro com uma rotina e as atividades da semana e do dia, ajuda as crianças a visualizar o que precisam fazer.