Como conseguimos alcançar mais rapidamente os objetivos em um jogo cooperativo

Como conseguimos alcançar mais rapidamente os objetivos em um jogo cooperativo
Como conseguimos alcançar mais rapidamente os objetivos em um jogo cooperativo

A import�ncia dos jogos cooperativos como
conte�do de ensino nas aulas de Educa��o F�sica infantil

La importancia de los juegos cooperativos como contenido de ense�anza en las clases de Educaci�n F�sica Infantil

Como conseguimos alcançar mais rapidamente os objetivos em um jogo cooperativo

 

Mestra em Educa��o pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora � MG (CES � MG)

Especialista em Nata��o � Pontif�cia Universidade Cat�lica de Minas Gerais (PUC � MG)

Especialista em Psicopedagogia � Funda��o Dom Andr� Arcoverde de Valen�a � RJ (FAA)

Especialista em L�ngua Brasileira de Sinais (LIBRAS)

Faculdades Integradas de Jacarepagu� � Rio de Janeiro � RJ

Graduada em Educa��o F�sica � Universidade Federal de Juiz de Fora � MG (UFJF).

Graduada em Pedagogia � Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora � MG (CES - JF)

Professora do Curso de Educa��o F�sica

Faculdades Presidente Ant�nio Carlos (FAPAC) � Campus V � Leopoldina � MG

Professora do Curso de Educa��o F�sica � Faculdades Sudam�rica � Cataguases � MG

Professora do Curso de Pedagogia da Universidade

do Estado de Minas Gerais (UEMG) � Unidade Leopoldina � MG

Martha Bezerra Vieira

(Brasil)

 

Resumo

          Os Jogos Cooperativos t�m sido uma importante proposta para a Educa��o F�sica Escolar. Vivemos em uma sociedade competitiva, em que valores de solidariedade, coopera��o e uni�o precisam ser cada vez mais transmitidos e compartilhados entre as pessoas. Vimos nos jogos cooperativos � possibilidade de levar para escola, para as aulas de Educa��o F�sica, atividades que proporcionam aos alunos o prazer de jogar juntos, de cooperar uns com os outros, de participar, criar sem a press�o de competir e de ter que vencer sempre. O jogo cooperativo nas aulas de Educa��o F�sica busca a participa��o de todos sem exclus�o, independente de sua ra�a, classe social, religi�o, etc.; sempre dentro de um ambiente prazeroso, onde as metas do professor e dos alunos est�o centradas na uni�o das somas de suas compet�ncias individuais na busca de resultados que tragam benef�cios para todos. Os jogos cooperativos visam � participa��o de todos para alcan�ar um objetivo comum, onde a motiva��o n�o � ganhar ou perder, motiva��o est� centrada na participa��o. O objetivo principal desse trabalho � verificar as possibilidades de desenvolver atividades cooperativas em que os alunos ter�o a oportunidades de experimentar e vivenciar novas maneiras de jogar, sem a preocupa��o de ganhar ou perder, mas sim de cooperar, ajudar e tamb�m expor a import�ncia dos jogos cooperativos para a crian�a, n�o apenas em seu �mbito escolar, mas em sua vida.

          Unitermos

: Coopera��o. Jogos Cooperativos. Educa��o F�sica Escolar.  
Como conseguimos alcançar mais rapidamente os objetivos em um jogo cooperativo
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, A�o 17, N� 176, Enero de 2013. http://www.efdeportes.com/

Como conseguimos alcançar mais rapidamente os objetivos em um jogo cooperativo

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Introdu��o

    Ao longo dos tempos, o jogo sempre foi utilizado de maneira conveniente pelos diferentes povos, preservando os seus rituais e cren�as, atrav�s das culturas e o meio social. Os jogos Cooperativos sempre estiveram inseridos na sociedade, por�m come�aram a ser mais valorizados na d�cada de 1950 nos Estados Unidos atrav�s do trabalho de Ted Lentz. J� no Brasil, um dos primeiros a produzir textos sobre Jogos Cooperativos foi o professor F�bio Otuzi Brotto.

    A ess�ncia dos jogos cooperativos �come�ou a milhares de anos, quando membros das comunidades tribais se uniam para celebrar a vida� (ORLICK apud BROTTO, 2002, p. 47). Eles surgiram da preocupa��o com a excessiva valoriza��o dada ao individualismo e � competi��o exacerbada, na sociedade moderna, mais especialmente, na cultura ocidental. Os jogos cooperativos s�o jogos de compartilhar, unir pessoas, despertar a coragem para assumir riscos, tendo pouca preocupa��o como fracasso e o sucesso em si mesmo. Eles refor�am a confian�a pessoal e interpessoal, uma vez que, ganhar e perder s�o apenas referencias para o continuo aperfei�oamento total, em sentimentos de aceita��o e vontade de continuar jogando. Considerada como um valor natural e normal da sociedade humana, a competi��o tem sido adotada como uma regra em praticamente todos os setores da vida social. Temos competido em lugares, com pessoas e em momentos que n�o precisar�amos, e muito menos dever�amos. Agimos assim como se essa fosse a �nica op��o.

    Qual ser� o motivo que nos tem levado a competir em momentos que n�o precisamos? Hoje, j� sabemos que tanto coopera��o quanto competi��o s�o comportamento humano. O que falta � uma nova postura do educador, treinador, ou seja, das pessoas significativas na vida das crian�as, pois sabemos que s� haver� uma mudan�a se as pessoas que s�o significativas na vida das crian�as mudarem a forma de como oferecem os jogos. Pois parece que, se falo de jogo, tenho que falar de competi��o, criando erroneamente uma rela��o de sinon�mia entre as palavras. Se mostrarmos que as pessoas s�o mais importantes que o jogo estaremos fazendo a nossa parte, num movimento de transforma��o real, tentando tornar o mundo num lugar melhor.

    Os jogos cooperativos s�o jogos com uma estrutura alternativa, onde o esfor�o cooperativo � necess�rio para se atingir um objetivo comum e n�o para fins mutuamente exclusivos. Tendo os jogos como um processo, aprende-se a reconhecer a pr�pria autenticidade e a express�-la espontaneamente e criativamente. Jogando cooperativamente temos a chance de considerar o outro como um parceiro, um solid�rio, em vez de t�-lo como advers�rio, operando para interesses m�tuos e priorizando a integridade de todos. O jogo cooperativo pretende indicar que nos jogos e esportes, bem como na vida, existem alternativas para jogar al�m de formas de competi��o, usualmente sugeridas como �nica ou a melhor maneira de jogar e viver.

    Este trabalho tem como finalidade verificar as possibilidades de desenvolver atividades cooperativas em que os alunos ter�o a oportunidade de experimentar e vivenciar novas maneiras de jogar, sem a preocupa��o de ganhar ou perder, mas sim de cooperar e ajudar tamb�m expor a import�ncia dos Jogos Cooperativos para a crian�a, n�o apenas em seu �mbito escolar, mas em sua vida. Tendo em vista que a aula de Educa��o F�sica � o espa�o ideal para trabalharem os jogos, cremos que o papel do professor � o de promover valores como auto-estima, solidariedade, respeito ao pr�ximo, coopera��o, fazendo com que eles sejam transformados em uma �tica cooperativa, utilizando a pedagogia da coopera��o.

    Os jogos cooperativos s�o novas formas de jogar em que todos possam �venSer� (o neologismo �venSer� significa vir a ser consigo mesmo e com os outros). A ideia � a partir do jogo para chegar � vida, pois eu jogo do jeito que vivo e vivo do jeito que jogo. (NETO E LIMA, 2002).

Desenvolvimento

    O jogo � feito mais antigo que a cultura, pois esta, mesmo em suas defini��es rigorosas, pressup�e sempre a sociedade humana; mas, os animais n�o esperaram que os homens o iniciassem na atividade l�dica. � nos poss�vel afirmar com seguran�a que a civiliza��o humana n�o acrescentou caracter�stica essencial alguma � ideia geral do jogo. Os animais brincam tal como os homens. Bastar� que observemos os cachorrinhos para constatar que, em suas alegres evolu��es, encontram-se presentes todos os elementos essenciais do jogo humano. Convidam-se uns aos outros para brincar mediante certo ritual de atitudes e gestos. Respeitam a regra que os pro�be morderem, ou pelo menos com viol�ncia a orelha do pr�ximo. Desde j� encontramos aqui um aspecto muito importante: mesmo em suas formas mais simples, ao n�vel animal, o jogo � mais do que um fen�meno fisiol�gico ou um reflexo psicol�gico. Ultrapassa os limites da atividade puramente f�sica ou biol�gica. � uma fun��o significante, isto �, encerra um determinado sentido. No jogo existe alguma coisa �em jogo� que transcende as necessidades imediatas da vida e confere um sentido � a��o. Todo jogo significa alguma coisa. N�o se explica nada chamado �espirito� ou �vontade� seria dizer demasiado. Seja qual for a maneira como o considerem, o simples fato de o jogo encerrar um sentido implica a presen�a de um elemento n�o material em sua pr�pria ess�ncia (HUIZINGA, 2001).

    Os jogos s�o importantes instrumentos de desenvolvimento de crian�as e jovens. Longe de servirem apenas como fonte de divers�o, o que j� seria importante, eles propiciam situa��es que podem ser exploradas de diversas maneiras educativas. �A crian�a deve jogar, mas todas as vezes que voc� lhe d� uma ocupa��o que tem a apar�ncia de um jogo, voc� satisfaz a necessidade e, ao mesmo tempo, cumpre seu papel educativo (BROUG�RE apud DOHME, 2003)�.

    As regras de um jogo definem seu car�ter, da mesma forma que as regras que se usa para viver definem nosso tra�o distintivo. Se elegermos o ego�smo como forma de concep��o do eu e optamos pela competi��o predat�ria na qual sempre se busca a vantagem nas rela��es interpessoais, tra�amos uma linha existencial marcada por car�ter que privilegia a ambi��o � solidariedade, � competi��o, � coopera��o. O mesmo pode ser dito em rela��o ao jogo. N�o � sua natureza, mas em regras que mais claramente definem se � mesmo competitivo ou cooperativo. At� em um jogo de futebol onde impera a competi��o, esta n�o evolui sem a intensa coopera��o entre os jogadores de uma mesma equipe. Observando-se uma partida e, caminhando mais al�m, ao se observar suas �torcidas� nas arquibancadas, percebe-se que a coopera��o � estimulada para que o time se torne mais forte diante da competi��o. Um t�cnico procura extrair de sua equipe uma intensa solidariedade, formar uma �poderosa fam�lia�, a uni�o de todos como instrumento de combate ao outro, como ferramenta desej�vel � competi��o.

    E � nesse contexto que se torna imprescind�vel e imenso o papel do medidor, cabendo a ele imprimir car�ter �s regras, far� de um jogo terr�vel veiculo de �dio contra outros ou saud�vel ambiente de ternura e carinho entre as pessoas. Nesse sentido parece importante real�ar o papel do educador e as reflex�es que desenvolve sobre as regras do jogo que aplica. Importante n�o � apenas conhecer jogos e aplic�-los, mas essencialmente refletir sobre suas regras e, ao explic�-las, delas fazer ferramenta de afeto, instrumento de ternura, processo de realiza��o do eu pela afetiva descoberta do outro. Com isso entende-se que o jogo � um excelente meio de desenvolver a crian�a e um excelente fim para ser desenvolvido. (ANTUNES, 2003).

    De acordo com Brotto, jogar � uma oportunidade criativa para encontrar conosco, com os outros e com todos, e a partir da�, o jogo passa a ser uma consequ�ncia das vis�es, a��es e rela��es. (BROTTO apud MAIA, R.; MAIA, J.; MARQUES, 1995).

    Pela sua fun��o educativa, o professor de Educa��o F�sica, tem o compromisso de difundir valores positivos para que seus alunos entendam que a verdadeira vit�ria, n�o depende da derrota dos outros, e o importante � que se desenvolva por meio da compreens�o das habilidades e potenciais de cada um, para que todos tenham importantes papeis na realiza��o das tarefas conjuntas (FILHO e SCHWARTZ apud MAIA.; R.; MARQUES, 2006).

    A Educa��o F�sica escolar � historicamente influenciada pelo esporte de rendimento, al�m de facilmente incorporar a competi��o como elemento fundamental de sua exist�ncia. Lovisolo confirma isso, da seguinte forma: �considero que a competi��o que se expressa em ganhar e perder � a alma do esporte� e �creio, portanto, que se h� atividade esportiva na escola, algum grau de competi��o estar� presente�. Essa vis�o (compartilhada por muitos professores) demonstra o quanto ainda encontra-se pol�mico o ideal de uma competitivista e esportivista. Sob essa perspectiva, as aulas s�o orientadas pela adapta��o do esporte de rendimento �s condi��es estruturais da escola, criando o processo de esportiviza��o das atividades e refor�ando o �mito da competi��o�. Mito que acaba perpetuando uma concep��o equivocada de que o aluno precisa aprender a competir para sobreviver �s adversidades sociais, politicas e econ�micas da vida lutando contra seus pares. (CORREIA, 2007).

    Num sistema de coopera��o, para al�m da satisfa��o e alegria vivenciadas, cada uma das partes e o todo ganham, em consequ�ncia da ajuda. Em diversas atividades o resultado alcan�ado pelo grupo � melhor do que a soma dos resultados pessoais obtidos numa situa��o de competi��o. (ALMEIDA, 2003).

    Quando se fala sobre os Jogos Cooperativos, Terry Orlick torna-se a principal referencia em estudos e trabalhos sobre esse tema. Para esse importante pesquisador, os Jogos Cooperativos n�o s�o manifesta��es culturais recentes nem tampouco uma inven��o moderna. A ess�ncia dos jogos cooperativos come�ou quando membros das comunidades tribais se uniam para celebrar a vida. A celebra��o era extremamente valorizada, e os �ndios buscavam a alegria e o amor pela vida e pela natureza. Eram jogos baseados em atividades com mais oportunidades de divers�o e que procuravam evitar as viola��es f�sicas e psicol�gicas. Desde cedo, as crian�as aprendiam com os adultos esses princ�pios e buscavam praticar os diferentes jogos com alegria e companheirismo. A maneira como a crian�a joga, ir� refletir na maneira de encarar a vida, portanto, um jogo cooperativo pode proporcionar muito mais do que imaginamos na vida de algu�m. (MAIA, R. MAIA, J.; MARQUES, 2007).

    Os jogos cooperativos s�o novas formas de jogar em que todos possam �venser�. A ideia � partir do jogo para chegar a vida, pois eu jogo do jeito que vivo e vivo do jeito que jogo. (NETO e LIMA, 2002).

    Em nossos dias crian�as s�o ensinadas pela m�dia a festejar a vit�ria e chorar na derrota, a pensar na alegria e triunfo de poucos � poss�vel com o fracasso de muitos e que nessa sociedade, o importante para sobreviver � procurar seus interesses, vivendo cada dia mais no individualismo. E um dos locais em que tem sido presenciada essa maneira de viver � a escola, na qual sem perceber tem refor�ado valores como: ser o melhor, colocar o foco no resultado (ganhar ou perder) e n�o no processo e na qualidade. Com isso, refor�a atitudes e posturas competitivas.

    Segundo Cortez, para transformar essa realidade e tornar a escola um ambiente alegre, agrad�vel de estar e aprender, � necess�rio mudar a pr�tica pedag�gica, utilizando atividades que valorizam as experi�ncias e desejos dos alunos e jogos que criam oportunidades para seu desenvolvimento f�sico, moral e intelectual garantindo, dessa forma, a forma��o de um indiv�duo com consci�ncia social, critica, solidaria e democr�tica (CORTEZ apud MAIA, R. MAIA, J.; MARQUES, 2007).

    Nas aulas de Educa��o F�sica h� uma predomin�ncia muito forte do espirito competitivo atrav�s dos jogos que sempre visam um vencedor. Nesse sentido, a introdu��o dos Jogos Cooperativos como conte�do da Educa��o F�sica seria suma import�ncia para o rompimento da tradi��o un�voca do esporte competitivo (PEDROSO e SILVA apud CORREIA, 2008).

    O jogo cooperativo � um conjunto de experi�ncias l�dicas que possibilitam todos os envolvidos de avaliar, compartilhar, refletir sobre nossa rela��o com n�s mesmos e com os outros. A ideia b�sica da proposta pelo jogo cooperativo � de permitir uma mudan�a de sentimentos e de entrarmos em contato �ntimo com as nossas emo��es para potencializar as Habilidades Humanas B�sicas como: o amor, a alegria, a criatividade, a confian�a, o respeito, a responsabilidade, a liberdade, a autonomia, a paci�ncia, a humildade, etc. (ALMEIDA, 2003).

    De acordo com Terry Orlick, n�s n�o ensinamos nossas crian�as a terem prazer em buscar o conhecimento, n�s a ensinamos a se esfor�arem para conseguir notas altas. Da mesma forma, n�o as ensinamos a gostar dos esportes, n�s as ensinamos a vencer os jogos. (BROTTO, 1997).

    Devemos compartilhar com os nossos alunos jogos de car�ter cooperativo e mostrar para eles que participar do jogo � muito mais importante do que seu resultado final, os jogos cooperativos s�o ferramentas que os professores de Educa��o F�sica tem em suas m�os para ajudar no desenvolvimento dos seus alunos e na constru��o de um mundo melhor.

    Com os jogos cooperativos nas aulas de Educa��o F�sica: a) o aluno jogar� pelo prazer de jogar, n�o para conseguir necessariamente um pr�mio, uma vit�ria, se estimularmos atividades n�o competitivas, refor�aremos nos alunos � participa��o e n�o o fato de conseguir um premio: b) o aluno se divertir� sem o temor de n�o alcan�ar os objetivos desejados, onde em sua grande maioria s� s�o conseguidos por uns pouco: c) a participa��o de todos os alunos ser� favorecida os mais capazes e os menos capazes, aqueles que sempre ganham e aqueles que sempre perdem. Esses jogos servir�o para estimular o aumento da auto-estima fazendo desaparecer o medo do fracasso: d) os participantes se ver�o como companheiros de jogo, com rela��es de igualdades, n�o como inimigos os quais devem superar e n�o existir� a necessidade �de passar por cima dos demais� para poder jogar ou vencer: e) o aluno tentar� superar a si mesmo e n�o superar os demais, desta maneira ele conhecer� suas pr�prias aptid�es pelo pr�prio esfor�o e n�o por compara��es com os demais: f) se vivenciar� uma atividade coletiva e conjunta, e n�o individualizada, sem centrar em nenhum aluno ou grupo, mas sim jogando todos juntos estimulando um valor b�sico humano a solidariedade: g) todos os alunos ter�o um papel importante para desenvolver, todos ser�o protagonistas do jogo. A rotula��o de bons e maus ser� m�nima at� deixar existir no grupo.

    A inclus�o do jogo cooperativo nas aulas de Educa��o F�sica deve buscar a participa��o de todos sem excluir ningu�m, independente de sua ra�a, classe social, religi�o, compet�ncias motrizes, habilidades pessoais etc., sempre dentro de um ambiente prazeroso, cordial, amigo e feliz onde as metas do professor e dos alunos estar�o centradas na uni�o da soma das suas compet�ncias individuais, na busca de resultados que tragam benef�cios para todos. Nesta proposta visamos � participa��o de todos para alcan�ar um objetivo comum, onde a motiva��o n�o � perder, a motiva��o est� centrada na participa��o. Nesse sentido, a proposta educativa tem como interesse principal o processo e n�o o resultado. (ALMEIDA, 2003).

    Os jogos cooperativos t�m v�rias caracter�sticas libertadoras, coerentes com o trabalho em grupo: libertam da competi��o (participa��o de todos para o alcance de uma meta comum); libertam da elimina��o (buscam a integra��o de todos); libertam para criar (as regras s�o flex�veis e, todos podem contribuir para mudar o jogo); libertam da agress�o f�sica (todos trabalham juntos, ent�o n�o podem brigar) e tamb�m podemos desenvolver algumas atitudes nos jogos cooperativos: a empatia (p�r-se no lugar do outro); a coopera��o (trabalhar em prol de uma meta comum); a estima (reconhecer e expressar a import�ncia do outro); a comunica��o (di�logo, interc�mbio de sentimentos, conhecimentos, problemas e perspectivas).

    Segundo Barreto, os jogos se baseiam em cinco princ�pios fundamentais: inclus�o (trabalhar com as pessoas no sentido de ampliar a participa��o e a integra��o delas no processo em curso); coletividade (conquistas e ganhos que somente conseguem coletivamente); igualdade de direitos e deveres (responsabilidade de todos pela decis�o e gest�o, como a reparti��o dos benef�cios promovidos pela atividade cooperativa); desenvolvimento humano (o aprimoramento do ser humano enquanto sujeito social); processualidade (a coopera��o privilegia os meios, cada passo � dado levando-se em conta os anteriores). (BARRETO apud NETO e LIMA, 2003).

    Mas como ensinar a jogar de forma cooperativa? A pedagogia dos jogos cooperativos � apoiada nessas tr�s dimens�es de ensino-aprendizagem: Vivencia (incentivando inclus�o de todos); reflex�o (incentivar as pessoas a refletir sobre as possibilidades de modificar o jogo, para melhorar a aprendizagem de todos); transforma��o (ajuda a sustentar a disposi��o para dialogar, decidir em consenso). Podemos dizer que o processo do jogo cooperativo � dividido em: a��o � reflex�o � a��o melhorada. Assim, teremos que viver o jogo, depois fazer reflex�o do que jogamos, para recome�ar sempre de forma melhorada, pois a principal caracter�stica do jogo cooperativo � n�o ter fim, fazer com que as pessoas jogam sintam prazer em sempre continuar jogando. (NETO e LIMA, 2002).

    Salvador e Trotte elegeram os jogos cooperativos como atividades para proporcionar aos alunos a oportunidade de vivenciarem e experimentarem a possibilidade de algumas mudan�as comportamentais em rela��o ao contexto e a realidade em que viviam. Encontraram nos jogos cooperativos uma forma de discutir, nas aulas de Educa��o F�sica as formas de rela��es de poder reproduzidas nas regras, na conviv�ncia e no jogar. (CORREIA, 2007).

    Carlson v� nos jogos cooperativos um caminho para melhorar a sa�de, ao participar dos jogos, as crian�as se beneficiam f�sica e psicologicamente das atividades, contribuindo para preservar a sa�de. Nesse sentido, os jogos cooperativos s�o introduzidos como uma forma de interven��o, sob uma abordagem multifatorial e hol�stica, que envolvem diversos aspectos relacionados com a sa�de individual, tais como: as emo��es, a aprendizagem, o relacionamento pessoal, a auto-estima, a necessidade de conhecimento e as condutas comportamentais. Essa nova abordagem, relacionando jogos cooperativos e sa�de vai ao encontro da perspectiva multifatorial da promo��o da sa�de defendida por Farinatti e Ferreira para a Educa��o F�sica Escolar. (CORREIA, 2007).

    Procurando fazer uma interface dos jogos cooperativos com a Pedagogia do Esporte, Brotto prop�e uma mudan�a para tornar o esporte menos competitivo e excludente, ou seja, caracterizando-os como um exerc�cio de conviv�ncia fundamental para o desenvolvimento pessoal e para a transforma��o. Descreve tamb�m as caracter�sticas de uma ��tica Cooperativa: con-tato, respeito m�tuo, confian�a, liberdade, re-crea��o, di�logo, paci�ncia, entusiasmo e continuidade�. A proposi��o do autor � fazer dos jogos cooperativos uma pedagogia para o esporte e para a vida. Com essa forma de abordar o esporte, encontra-se a possibilidade de trabalhar um conte�do de forte apelo de alunos e professores, por�m diminuindo a exacerba��o do mito da competi��o. Em nosso entendimento essa concep��o essa concep��o estimula uma boa pol�mica e um grande desafio para os novos estudos: como desenvolver a coopera��o entre duas equipes ou dois advers�rios, se somos obrigados a admitir, como Lovisolo que a competi��o � insepar�vel do esporte? (CORREIA, 2007).

    Os jogos competitivos s�o jogos que possuem regras r�gidas, que sempre eliminam um grupo e que o objetivo principal � vencer. Mas ao analisarmos bem, nesse tipo de jogo tamb�m h� coopera��o entre a equipe, tamb�m h� uni�o entre os jogadores e tamb�m podem ser muito divertidos. E nosso objetivo como trabalho n�o � criticar esse tipo de jogo, mas analisar possibilidades de trabalho n�o � criticar esse tipo de jogo, mas analisar possibilidades de diversificar formas de se jogar, alternativas que permitam a participa��o de todos, a criatividade, a adapta��o de regras e n�o somente a reprodu��o do que j� est� pronto.

    Da mesma maneira que h� coopera��o nos Jogos Competitivos, tamb�m h� competi��o nos Jogos Cooperativos, como � o caso dos jogos de invers�o que � um jogo baseado no esporte de rendimento, como por exemplo, o Voleibol, em que a diferen�a est� na adapta��o das regras que permite a participa��o de todos os jogadores nos dois times, dessa maneira, h� competi��o e n�o rivalidade entre as equipes. (PEDROSO e SILVA, 2008).

    Orlick apresenta os jogos cooperativos como atividade f�sica essencialmente baseada na coopera��o, na aceita��o, no envolvimento e na divers�o, tendo como proposito mudar as caracter�sticas de exclus�o, seletividade, agressividade e exacerba��o da competividade dos jogos ocidentais. �O objetivo primordial dos jogos cooperativos � criar oportunidades para o aprendizado cooperativo e a intera��o cooperativa prazerosa� (ORLICK apud CORREIA, 1989, p. 123).

    Para esse autor n�o conseguiremos manter um ambiente humanit�rio em nossa sociedade reproduzindo um sistema social baseado em recompensas e puni��es. Ele apresenta estrat�gias para iniciar um processo de reestrutura��o a partir dos esportes e jogos tradicionais, introduzindo os valores e princ�pios dos jogos cooperativos. Prop�e come�ar essas mudan�as modificando a estrutura vit�ria-derrota dos jogos tradicionais pela vit�ria-vit�ria.

    Correia relata uma experi�ncia com alunos do ensino fundamental, em uma escola p�blica de rede estadual do Rio de Janeiro, onde foi pesquisador e docente. Mostra que nem sempre as atividades com jogos cooperativos s�o prontamente aceitas, mas n�o admitem que despertam quest�es sociais quando �confrontados� com a realidade da cultura competitiva trazida pelos alunos. Esses conflitos s�o vistos como oportunidades para questionar com os alunos o paradigma da competi��o e pensar com eles a perspectiva da coopera��o em suas rela��es cotidianas. Encontra-se nos jogos cooperativos uma proposta coerente com as perspectivas de mudan�a ou de supera��o do �mito da competi��o� que a Educa��o F�sica Escolar vem buscando. (CORREIA, 2007).

    Com os jogos cooperativos sendo um conte�do nas aulas de educa��o f�sica os alunos ter�o a possibilidade de uma consci�ncia grupal onde visa uma coopera��o para o sucesso de todos. Apresentaremos abaixo os princ�pios norteadores dos jogos cooperativos que podem orientar a nossa pr�tica nas aulas de educa��o f�sica.

  • Do Regionalismo: os jogos cooperativos resgatam o conhecimento e as experi�ncias do grupo de participantes, propondo a recrea��o das diferentes atividades. Tamb�m associa e re-integra que � regional ao UNI-VERSAL, manifestando a consci�ncia de que h� muitas partes, mas um s� TODO.

  • Da Co-educa��o: nos jogos cooperativos os professores de educa��o f�sica, os recreadores, os pais tem o papel de facilitador incentivando a constru��o conjunta das regras e estruturas dos jogos, brincadeiras e brinquedos cooperativos. Al�m disso, crian�as, adolescentes, adultos e terceira idade trocam informa��es que auxiliam no processo de autoconhecimento, transforma��o e integra��o social.

  • Da Emancipa��o: cada ser humano envolvido com o jogo cooperativo � motivado a expressar com liberdade e responsabilidade. O exerc�cio da autonomia � promovido pela tomada de consci�ncia e a��o criativa que, transformam o jogo, a brincadeira e os brinquedos e as atitudes neles representados.

  • Da Participa��o: no jogo cooperativo todos participam sendo respeitados em suas individualidades. As diferen�as de habilidade, sexo, ra�a, cultura, religi�o, posi��o social etc., s�o considerados como pequenas pontes que servem para ligar e re-unir uns com os outros. Todos s�o estimulados a serem indiv�duos criativos e transformadores.

  • Da Totalidade: o jogo cooperativo busca despertar e resgatar a coopera��o em tr�s n�veis interdependentes: consigo mesmo, com os outros e com o ambiente. Nesse sentido, o jogo cooperativo � um processo din�mico de percep��o e vivencia da �ntima rela��o entre parte � todo, micro � macro e individual � grupal.

    A coopera��o � uma arte que pode ser desenvolvida quando as for�as, habilidades e atitudes de cada crian�a receberem aten��o e forem praticadas. A capacidades das crian�as cooperar melhoram rapidamente com a viv�ncia frequente de atividades que estimulam desenvolvimento. Quando aprendemos o verdadeiro sentido e significado da COOPERA��O formamos uma consci�ncia grupal, come�amos assim a perceber que N�S fazemos parte de um mundo maior e que estamos interligados com toda a humanidade, com a natureza e o cosmos. As atividades cooperativas aumentam a seguran�a nas capacidades pessoais e contribuem para o desenvolvimento no sentido do pertencer a um grupo. Nessas atividades ningu�m perde ningu�m � isolado ou rejeitado porque falhou. (ALMEIDA, 2003).

    Terry Orlick coloca: �Dar uma contribui��o ou fazer alguma coisa bem, simplesmente n�o exige a derrota ou a deprecia��o de outra pessoa�. Pode-se ser extremamente competente, tanto f�sica como psicologicamente, sem jamais se prejudicar ou conquistar o outro. (BARRETO, 2007).

    Com os m�todos de aprendizagens nos Jogos Cooperativos ningu�m � exclu�do por causa de alguma defici�ncia de qualquer ordem ou porque cometeu um erro, dentro de uma aprendizagem cooperativa todos ganham e todos participam, onde o elemento fundamental � compartilhar mutuamente o sentimento de responsabilidade social, de respeito, de fraternidade e de solidariedade dentro de um contexto l�dico e prazeroso. Este tipo de sentimento leva as pessoas a perceber a interdepend�ncia existente entre o tudo e todos. De modo global, a aprendizagem cooperativa faz refer�ncia a um conjunto de m�todos de organiza��o de trabalho em que todos os alunos ou jogadores participam de forma independente ou coordenada, realizando atividades de car�ter educativo, habitualmente planejadas e proposta pelo professor.

    De acordo com Erich Fromm existem sociedades pacificas e cooperativas e tamb�m existem sociedades destrutivas e competitivas. N�o podemos inferir que existe uma natureza humana poss�vel, mas podemos tentar dizer que existem possibilidades humanas. N�s tanto podemos cooperar ou competir isso vai depender de nossa natureza de possibilidades. Acreditamos que estas duas naturezas coexistem dentro de casa um de n�s e o prevalecimento de uma sobre a outra vai depender de nossa vontade, discernimento, atitude pessoal e coletiva e de assumirmos nossa escolha, mesmo que ela seja n�o escolher ou se deixar escolher pelos outros. (ALMEIDA, 2003).

    Dessa forma, podemos dizer que os jogos cooperativos s�o importantes na escola de educa��o integral dos educandos, desenvolvimento da auto-estima, sentimento de aceita��o e para proporcionar oportunidades das crian�as confiarem em si mesmas. Assim, os jogos cooperativos na escola podem colaborar na forma��o de seres pensantes, criativos e cr�ticos, n�o perdendo de vista a sua principal caracter�stica que consiste em eliminar qualquer forma de competi��o. Como diria Orlick, �os jogos verdadeiramente cooperativos eliminam a elimina��o e recha�am a ideia de dividir jogadores em ganhadores e perdedores�. E � essa caracter�stica que constitui o jogo cooperativo em uma alternativa pedag�gica a mais para colaborar na mudan�a e transforma��o da pr�tica cotidiana na escola. (CORTEZ, 1996).

Conclus�o

    � importante desenvolver uma Pedagogia da Coopera��o. Aprendendo a jogar cooperativamente podemos descobrir in�meras possibilidades, criar processos facilitadores da participa��o e inclus�o. A partir do momento em que os Jogos Cooperativos estiverem presentes na vida das crian�as, n�o haver� crian�as feridas na sua auto-imagem, e nada mais haver� a temer. As crian�as s�o as que mais se favorecer�o com essa experi�ncia, que lhes ajudar� a serem crian�as mais felizes, a compartilhar, a ter um bom relacionamento com os outros.

    Atrav�s da modifica��o gradativa das regras e estruturas b�sicas do jogo, podemos criar um ambiente de aceita��o m�tua entre os jovens praticantes, incentivando-os a refletir sobre as possibilidades de transforma��o do jogo, na perspectiva de melhorar a participa��o, o prazer e a aprendizagem de todos. Al�m disso, uma Pedagogia da Coopera��o pode ajud�-los a dialogar, a decidirem consenso e a praticar as mudan�as desejadas.

    Exercitando a reflex�o criativa, a comunica��o sincera e a tomada de decis�o por consenso para aprimorar o jogo, as crian�as e jovens e n�s, educadores, tamb�m poder�o descobrir que tem em plenas condi��es de intervir positivamente na constru��o, transforma��o e emancipa��o de si mesmos e da comunidade onde convivem. Todo tipo de jogo tem uma inten��o que ultrapassa os limites do campo e da quadra. Assim, � importante perceber quais s�o os valores que est�o por tr�s dos jogos e a que tipo de prop�sitos as atividades est�o servindo. Al�m de conhecer o jogo � preciso re-conhecer ao que e a quem ele serve.

    Um prop�sito essencial dos Jogos Cooperativos � colaborar para constru��o de um mundo melhor para todos, sem exce��es. Jogando dentro desse Estilo Cooperativo podemos desfazer a ilus�o de sermos separados e isolados uns dos outros e percebermos o quanto � bom e importante ser a gente mesmo e respeitar a singularidade.

    Prop�e-se que novas condutas sejam tomadas, para que os futuros professores de Educa��o F�sica possam transcender a mera fun��o de transmitir conhecimento, mas ter nova vis�o da dimens�o de a��es pedag�gicas e educativas, capazes de homologar seu compromisso e seu papel social. O professor tem o compromisso de difundir valores positivos para que seus alunos entendam que a verdadeira vit�ria n�o depende necessariamente da derrota dos outros.

Refer�ncias bibliogr�ficas

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  • PEDROSO, Adriana; SILVA, Jaqueline. Jogos Cooperativos na escola: possibilidades de inclus�o nos curr�culos da Educa��o F�sica. In: EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires. Ano 13, n. 127, Dezembro de 2008. http://www.efdeportes.com/efd127/jogos-cooperativos-na-escola-inclusao-nos-curriculos-da-educacao-fisica.htm

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Como conseguimos alcançar mais rapidamente os objetivos em um jogo cooperativo

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EFDeportes.com, Revista Digital � A�o 17 � N� 176 | Buenos Aires,Enero de 2013
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Como conseguimos alcançar os objetivos em um jogo cooperativo?

Os jogos cooperativos visam à participação de todos para alcançar um objetivo comum, onde a motivação não é ganhar ou perder, motivação está centrada na participação.

Como conseguir alcançar mais rapidamente os objetivos?

O caminho aqui é aprender a respeitar o próximo, sua opinião e ideias. Não tente mudar as outras pessoas, pois você não vai conseguir! Mudanças dependem de nós, não dos outros. Obviamente que você pode tentar ajudar, dar o seu testemunho e, principalmente, exemplos – só falar não adianta nada, tem que ser exemplo.

Qual é o principal objetivo de um jogo cooperativo?

Os jogos cooperativos são práticas que geram um ambiente de coletividade e ajuda entre os participantes. Seus objetivos focam na resolução de tarefas e desafios com a participação de todos.

Como se desenvolve os jogos cooperativos?

Em sua prática, os jogos cooperativos não possuem eliminações, exclusões, vencedores e perdedores. Em geral, o modo como a tarefa se desenvolve e a interação entre os participantes tornam-se o ponto central. Os participantes compreendem-se sempre como parceiros, e nunca como adversários.