Aveloz emagrece

Aveloz emagrece

Aveloz emagrece
De forma súbita ou gradual, manchas esbranquiçadas aparecem em mãos, pés, cotovelos, rosto ou em outras partes do corpo. As áreas afetadas não doem ou coçam, mas causam desconforto pela diferença de coloração em relação à cor natural da pele.

Esse é um quadro típico do vitiligo, doença com a causa ainda desconhecida e que pode atingir todas as raças, ambos os sexos, com aparecimento predominantemente na faixa etária de 20 anos.

Para o combate dessa doença são usados no tratamento convencional fármacos e a fototerapia. O doutor em imunologia, Marcos Augusto Grigolin Grisotto está pesquisando, juntamente com sua equipe, para o auxílio da cura do vitiligo, a atividade fitoterápica da Euphorbia tirucalli Linneau, conhecida popularmente como avelós.

Iniciada em 2013, a pesquisa é desenvolvida na Universidade Ceuma e recebe o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão – FAPEMA por meio do edital Universal.

Segundo o estudo, no Maranhão já há o uso oral do látex do avelós no tratamento do vitiligo. Com isso, a equipe percebeu a necessidade de averiguar de forma mais precisa as atividades do extrato da planta, fazendo testes in vitro (fora dos sistemas vivos) e in vivo (em seres vivos, como camundongos).

O avelós é um arbusto trazido da África para o Brasil com fins ornamentais. Aqui, a planta se adaptou muito bem ao clima quente, desenvolvendo látex de melhor qualidade para uso medicamentoso com propriedades anticarcinogênicas, antiespasmódicas, antibióticas, antibacterianas, antiviróticas, fungicidas, expectorantes, purgativa e antissifilítica.

O vitiligo é uma enfermidade ainda com causa desconhecida, porém há estudos que sugerem que a doença pode estar associada à autodestruição dos melanócitos (células produtoras de melanina), herança genética ou a doença auto-imune (respostas imunes contra células do próprio organismo).

A partir da escassez de estudos a respeito das propriedades do avelós e do grau de seriedade da doença, sendo essa uma enfermidade com repercussão psicológica, emocional e social, o professor doutor Marcos Grisotto afirma que “o estudo das propriedades do látex de Euphorbia tirucalli L. no combate ao Vitiligo, poderá trazer opções para a terapêutica através do embasamento cientifico e não mais empírico, contribuindo para o desenvolvimento de novos Bioprocessos e Bioprodutos”.

Caso haja a comprovação científica das propriedades do avelós contra o vitiligo será possível o desenvolvimento de fármacos que poderão ser utilizados pela população em geral.

Além disso, haverá o aproveitamento dos recursos naturais disponíveis no estado, apontando para a geração de patentes e para uma alternativa de tratamento de baixo custo e fácil aquisição.

Uma planta utilizada na medicina tradicional chinesa e que ganhou adeptos no Ocidente por supostamente promover a perda de peso foi considerada altamente carcinogênica em dois estudos publicados na revista Science Translational Medicine, na última quarta-feira. Segundo os pesquisadores, as espécies do gênero Aristolochia causam mais mutações – que podem levar ao desenvolvimento de tumores – que dois conhecidos agentes cancerígenos: o cigarro e os raios UV. As informações são da [ The Scientist ].

“Várias pessoas no público leigo assumem que se algo é natural, então é necessariamente saudável”, diz Marc Ladanyi, do Centro de Câncer Sloan-Kettering, em Nova York, que não estava envolvido nos estudos. “Mas este trabalho mostra que o produto desta planta natural é extremamente genotóxico e carcinogênico.”

O problema dessas plantas é uma substância chamada de ácido aristolóquico, que causa as mutações no DNA. Esse gênero de vegetais já foi associado a outros problemas de saúde. No início dos anos 90, mulheres que procuraram clínicas de perda de peso na Bélgica desenvolveram problemas nos rins, chegando a ter falha renal e, anos depois, crescimentos anormais nos tratos urinários superiores. Mais recentemente, estudos apontaram ligação entre a planta e câncer no trato urinário superior.

Em Taiwan, onde a Aristolochia é muito utilizada, a taxa desse tipo de câncer é a mais alta no mundo. A planta é proibida em diversos países desde 2003. Contudo, mesmo banido em locais como a própria China, o vegetal ainda é facilmente encontrado, afirmam os cientistas.

Fonte: [ Terra ]


Aveloz emagrece
Fonte: http://farm8.staticflickr.com/7161/6796480111_37ffe4070b_z.jpg

A caçaú (Aristolochia cymbifera) é uma espécie brasileira de jarrinha da família das aristoloquiáceas, descrita na notória obra Flora Brasiliensis. Tais plantas são conhecidas ainda pelos nomes de ambaiacaá, ambaiaembo, capa-homem, cipó-mata-cobras, cipó-paratudo, coifa-do-diabo, jarro-do-diabo, melombe, mil-homens, papo-de-galo, papo-de-peru, raiz-de-josé-domingues, touca-do-diabo e urubucaá.(Wikipédia)

O gênero Aristolochia possui as seguintes espécies:

Aristolochia acuminata
Aristolochia acutifolia
Aristolochia allemanii
Aristolochia anguicida
Aristolochia arborea
Aristolochia arcuata
Aristolochia auricularia
Aristolochia baetica
Aristolochia bilabiata
Aristolochia billardieri
Aristolochia bilobata
Aristolochia bodamae
Aristolochia bottae
Aristolochia bracteolata
Aristolochia bridgesii
Aristolochia burelae
Aristolochia californica
Aristolochia cauliflora
Aristolochia caudata
Aristolochia clematitis
Aristolochia chachapoyensis
Aristolochia chapmaniana (= A. tonduzii)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Aristolochia

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