A economia da região Norte é baseada no extrativismo vegetal e mineral.
É uma das regiões menos industrializadas do país, contudo é a mais rica em termos de biodiversidade natural, por conta da Floresta Amazônica.
Estados e Capitais da Região Norte
Acre | Rio Branco |
Amapá | Macapá |
Amazônia | Manaus |
Pará | Belém |
Rondônia | Porto Velho |
Roraima | Boa Vista |
Tocantins | Palmas |
Economia: atividades econômicas e produtos
Os estados economicamente mais desenvolvidos da região são o Amazonas e o Pará. No entanto, cada estado se destaca na extração e beneficiamento de algum produto.
Veja na ilustração abaixo:
Extrativismo Mineral e Vegetal
A principal atividade econômica da região Norte é o extrativismo mineral e vegetal.
O estado do Pará é um importante exportador de minérios como o manganês e o ferro e é o maior produtor de madeira em toras, segundo o IBGE.
A Região Amazônica também é responsável pela produção nacional de castanha do Pará, látex (retirado da seringueira), babaçu, açaí, cupuaçu. Estas são manufaturadas pelas indústrias alimentícia, farmacêutica e até de combustíveis.
Indústria
Para reduzir as desigualdades regionais, o governo militar criou, em 1967, a Zona Franca de Manaus, com o intuito de estimular a industrialização da região.
Em 2017, o Amazonas, respondeu por 3% da indústria do País. A fabricação de máquinas e equipamentos, por exemplo, cresceu 31,6% 2017; a produção de produtos eletrônicos e materiais de informática avançou 23,9%.
Pecuária
O gado bovino é criado de forma extensiva na região Norte, especialmente para o abate.
Igualmente, a ilha de Marajó concentra o maior rebanho de búfalos do Brasil. São 600 mil animais que fornecem carne e leite à população local, além de ser a marca registrada da maior ilha marítimo-fluvial do mundo.
Agricultura
A agricultura na região Norte é destinada, sobretudo, à subsistência com plantações de mandioca, feijão e milho.
No entanto, existem pontos de agricultura comercial, onde são cultivados alimentos como a pimenta-do-reino, café, juta, maracujá e coco.
Uma das culturas que avançam sobre a floresta amazônica é a soja e isso tem causado bastante preocupação aos ambientalistas pelos danos causados ao ecossistema local.
Turismo
A região Norte, especialmente os estados do Amazonas e Pará, atraem turistas que desejam conhecer de perto a Floresta Amazônica e o rio.
Igualmente há festas regionais como o Festival de Parintins (AM), o Festival Amazonas de Ópera (AM) e a Festa do Círio de Nazaré (PA) que congregam milhares de pessoas de todo país e do mundo.
Curiosidades
- No anos 80, a região norte abrigou Serra Pelada, a maior mina de ouro a céu aberto do mundo.
- No estado do Acre, a extração do látex dos seringais ainda é uma atividade importante e o líder sindicalista Chico Mendes ficou conhecido no mundo todo pela sua luta por melhores condições vida dos seringueiros.
Leia mais:
- Região Norte
- Cultura do Norte
- Estados do Norte
- Clima da Região Norte
- Economia da Região Sudeste
- Economia da Região Nordeste
- Economia da Região Sul
Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ. Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha.
Home » Geografia do Brasil » Quais são as Regiões Geoeconômicas do Brasil? //www.clickescolar.com.br/wp-content/uploads/2018/04/QUAIS-SAO-AS-REGIOES-GEOECONOMICAS-DO-BRASIL_.mp4 As regiões geoeconômicas do Brasil são a Amazônia, o Centro-Sul e o Nordeste. Elas são divisões diferentes das macrorregiões brasileiras (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) porque levam em consideração aspectos
diferentes, como características socioeconômicas, naturais e o processo histórico. Alguns estados não estão situados totalmente dentro de uma mesma região, pois as regiões geoeconômicas não seguem as fronteiras dos estados e sim suas próprias delimitações.
Características das regiões geoeconômicas
As características das regiões geoeconômicas organizadas separadamente são:
Amazônia
A região geoeconômica da Amazônia é a menos populosa das três regiões e envolve todos os estados do Norte do Brasil (exceto uma parte de Tocantins), o Oeste do Maranhão e boa parte do estado de Mato Grosso.
A economia da Amazônia é baseada em extrativismo animal, vegetal, mineral e agropecuária em alguns locais. Parte do minério de ferro do Brasil advém de uma multinacional localizada nessa região, especificamente na serra dos Carajás, no estado do Pará.
A região também possui importantes polos industriais que contribuem significativamente para a sua economia.
O clima predominante da Amazônia é o equatorial úmido, mas há registros do clima equatorial semiúmido em parte de Roraima e Mato Grosso e, em outras partes, o tropical também está presente.
A bacia Amazônica que é considerada a maior bacia hidrográfica do planeta também se localiza nessa região.
Centro-Sul
A região geoeconômica do Centro-Sul é a mais populosa, a mais industrializada e a que tem o maior PIB do Brasil.
Compreende todos os estados da região Sul, Sudeste (exceto o norte de Minas Gerais) e também os estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, sul do Tocantins e do Mato Grosso.
O Centro-Sul é uma região muito diversificada em relação às suas atividades econômicas, mas a base da sua economia é a agricultura de exportação e a indústria.
Os climas encontrados nessa região são o tropical, o subtropical, localizado em toda a região Sul e parte de São Paulo e o tropical de altitude, principalmente em áreas serranas.
É a região geoeconômica que mais atrai imigrantes por ter terras e preços mais acessíveis, expansão agrícola e oportunidades de emprego e progresso maiores do que outras regiões.
Seu relevo se constitui de planaltos e serras, localizados no chamado Atlântico-Leste-Sudeste, escarpas (terrenos com mais de 100 metros de altura), localizados no litoral da região, e latitudes mais baixas na porção central.
Nordeste
A região geoeconômica do Nordeste é a segunda mais populosa do Brasil e a que possui o segundo maior PIB. Inclui todos os estados da macrorregião Nordeste (exceto o oeste do estado do Maranhão) e o norte de Minas Gerais.
Os climas encontrados são o tropical úmido, no litoral do Nordeste, o tropical, na região do semiárido e do litoral e o semiárido, que é predominante em todo o sertão. A maioria dos rios são temporários e secam em algumas épocas do ano.
Por ter características físicas muito distintas, essa região geoeconômica é dividida em 5 sub-regiões. São elas:
Meio Norte
Corresponde a área localizada entre o sertão semiárido e a região amazônica, incluindo o estado do Maranhão e Oeste do Piauí.
A economia do meio norte gira em torno do extrativismo vegetal, agricultura tradicional de algodão, cana-de-açúcar e arroz. Sua vegetação é composta em grande parte da mata dos cocais, carnaúbas e babaçus.
Sertão
Compreende o centro da região Nordeste que possui o clima semiárido e é caracterizado pela escassez de chuvas.
A vegetação do sertão é a caatinga e sua economia é a pecuária extensiva e de corte, plantio de milho, feijão e cana de açúcar, além do cultivo irrigado de frutas e flores e algumas indústrias.
Agreste
Localizado entre a Zona da Mata (úmida) e o sertão semiárido (seco).
A economia do Agreste advém da pecuária extensiva no sertão e agricultura de subsistência nos locais mais úmidos.
Zona da Mata
É a sub-região mais populosa do Nordeste e corresponde à área entre o litoral do Rio Grande do Norte e Sul da Bahia. Nela estão situadas grandes capitais como Natal, Salvador e Maceió.
O clima predominante nessa região é o tropical úmido e sua economia é baseada na monocultura da cana-de-açúcar para exportação, além do cultivo do cacau e do fumo.
Atualizado em: 13/07/2019 na categoria: Geografia do Brasil