Blog Calibração in-situ de um ponto - a opção rápida e fácilEm um mundo perfeito, todos os instrumentos seriam verificados e certificados em laboratórios credenciados de acordo com os mais altos padrões. No mundo real, devemos equilibrar tempo, custo, requisitos técnicos, experiência e as necessidades exclusivas de cada aplicação individual. Leia maisCalibração de bombas de amostragem de ar Para cada agente químico, existe um método específico contendo todos os detalhes para a realização da amostragem. A vazão de coleta é a informação mais importante, pois indica o fluxo exato em que a bomba deve ser ajustada para coletar a amostra de ar. É necessário calibrar a bomba todas as vezes que se for realizar uma nova coleta; mesmo quando for feita a coleta do mesmo agente, na mesma vazão, pois essa é única forma de se ter confiança de que a vazão de operação está adequada ao método. Essa calibração é feita pelo próprio usuário, através de um calibrador de vazão. O calibrador é um medidor de fluxo de alta precisão, que indica a vazão exata enquanto é feita a regulagem na bomba. Mesmo para as bombas que mostram a vazão, seja digital ou por rotâmetros, é indispensável o uso do calibrador de vazão, conforme orientam os métodos de coleta e a Norma de Higiene Ocupacional NHO 07 da Fundacentro. Calibração antes da coleta Esta calibração consiste em ajustar a bomba na vazão requerida pelo método, usando um medidor externo com precisão em torno de 1%. Não apenas a bomba, mas todo o sistema de amostragem deve ser calibrado. O sistema deve ser montado utilizando um amostrador idêntico ao que será usado na coleta no ambiente de trabalho. É recomendável que o usuário possua e guarde um amostrador apenas para calibração. Os resultados exatos obtidos pelo calibrador (vazão inicial) devem ser registrados, juntamente com data, horário e condições ambientais como temperatura, pressão atmosférica e umidade. Verificação da vazão após a coleta Esta verificação tem por objetivo identificar se houve variação da vazão ao longo da amostragem e permitir que se calcule a vazão média. Após o término da amostragem, deve-se anotar o tempo exato da coleta em minutos, realizar a verificação da vazão – usando o calibrador e o amostrador idêntico -, e anotar as condições do ambiente. Não é feito nenhum ajuste na bomba. A vazão (vazão final) é apenas registrada. Variação da vazão Caso a diferença entre os valores de vazão inicial e final seja maior que 5%, a amostra não poderá considerada. Nova coleta, com um novo amostrador, deverá ser realizada, conforme orienta a NHO 07. Volume de ar coletado Como conclusão, deve-se encontrar o volume de ar coletado durante a amostragem, em litros, multiplicando-se a vazão média pelo tempo de coleta. Este valor é extremamente importante ao laboratório, pois é determinante para o cálculo correto da exposição ocupacional a agentes químicos. A exposição é, normalmente, expressa no relatório de análise em unidade de massa do contaminante por volume de ar. Por exemplo: mg/m3. Clique aqui e conheça as soluções da Faster para calibração de bombas de amostragem. Consulte as referências abaixo para maiores detalhes sobre os procedimentos descritos neste post. Referências NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL – NHO 07 – Procedimento Técnico – Calibração de bombas de amostragem individual pelo método bolha de sabão. FUNDACENTRO, 2002. Disponível em: <http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-higiene-ocupacional/download/Publicacao/200/NHO07-pdf>. Acesso em: 06 out. 2017 Manual of Analytical Methods (NMAM). National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH). 5th Ed. EUA, 2016. Disponível em: <https://www.cdc.gov/niosh/nmam/pdfs/NMAM_5thEd_EBook.pdf>. Acesso em: 06 out. 2017. Grátis 7 pág.
Pré-visualização | Página 2 de 3Aleatório: Quando ocorre um erro ao acaso (uma única vez). CAUSAS: Bolhas de ar nas mangueiras de reagentes ou amostra, caraterísticas da amostra (hemólise, Lipemia…) Sistema de multiregras de Westgard - O Controle de Qualidade de Regras Múltiplas utiliza uma combinação de critérios de decisão, ou regras de controle, para decidir quando uma corrida analítica está “sob controle” ou “fora de controle”. O Procedimento de CQ de Regras Múltiplas de Westgard, como é mais conhecido, utiliza 5 regras de controle diferentes para julgar a aceitabilidade de uma corrida analítica. - Por conveniência, abreviar-se os diferentes critérios de decisão ou regras de controle. Exemplo: 12s para indicar 1 medição de controle excedendo os limites de controle de 2DP. - O laboratório deve todos os dias analisar o gráfico de Levey Jennings e as regras de Westgard para assegurar que as amostras controles estão dentro do padrão. Só assim deve-se iniciar a rotina laboratorial com amostras de pacientes. Regra 12s →Quando os limites de controle calculados são X ± 2DP. -No procedimento original de Regras Múltiplas de Westgard, esta regra é utilizada como uma regra de alerta para acionar uma inspeção cuidadosa dos dados de controle por meio das regras de rejeição. - Sendo assim toda vez que uma única medição exceder um limite de controle 2DP, atua-se inspecionando os resultados de controle utilizando as outras regras. É como um aviso de “Atenção” em um cruzamento de duas ruas, o que não significa que se deve parar, mas se deve observar cuidadosamente antes de prosseguir: Regra 13s → Quando os limites de controle calculados são X ± 3DP. - A corrida é rejeitada quando uma única medição de controle excede um dos limites. → Regra de rejeição. - Pesquisar causa de erro ao acaso. Regra 22s →Quando 2 medições de controle consecutivas excederem o mesmo limite de controle X + 2DP ou X - 2DP. - Regra de rejeição - Pesquisar causa de erro sistemático. Regra R4s → Quando 1 medição de controle exceder o limite de controle x + 2DP e a outra x - 2DP, em uma mesma corrida. - Regra de rejeição. - Pesquisar causa de erro ao acaso. Regra 41s → Quando 4 medições de controle consecutivas excederem o mesmo limite X ± 1DP. - Regra de rejeição. - Pesquisar causa de erro sistemático. Regra 10x → Quando 10 medições de controle consecutivas estiverem no mesmo lado em relação à média. - Regra de rejeição. - Pesquisar causa de erro sistemático. Regra 8x → mesma lógica da anterior. Regra 12x → mesma lógica da anterior. Exemplo: →No dia 12 o analista deve perceber que as amostras controles violaram a regra 10x e 22s, o que é um controle para rejeição das amostras. Deve-se parar e tentar encontrar o erro para corrigi-lo. →No dia seguinte houve outro erro, o R4s. →No dia 28 percebe-se que há violação da regra 10x. →O resultado de amostras baseados nestas amostras controles não são confiáveis, visto que infringiram as regras de Westdard. → Resultados só podem ser aceitos se não infringirem as regras de Westgard. - Após está tudo aceito → inicia-se a rotina no laboratório com as amostras dos pacientes. Controle externo de qualidade →Programa Nacional de Controle de Qualidade Objetivo: Assegurar um funcionamento confiável e eficiente do laboratório clínico após análise MENSAL por terceiros (empresa especializada), a fim de fornecer resultados válidos em tempo útil que irão influenciar nas decisões médicas. Como acontece: Uma amostra desconhecida é distribuída para vários laboratórios. Estes dosam os analitos e respondem uma prova objetiva abordando temas relacionados a todos os setores do laboratório (bioquímica, hematologia, bacteriologia, urinálises, etc). Os valores encontrados dos analitos e as respostas da prova são inseridos no site. - São emitidos certificados de acordo com os acertos. - Método de avaliação voluntário, periódico e reservado dos recursos institucionais de cada hospital para garantir a qualidade da assistência por meio de padrões previamente definidos. - Não é uma forma de fiscalização, mas um programa de educação continuada. - Representa uma distinção que a Organização Prestadora de Serviço de Saúde recebe pela qualificação evidenciada. SISTEMA BRASILEIRO DE CONTROLE DE QUALIDADE E ACREDITAÇÃO Avaliação Pré visita (instruções) Visita dos avaliadores Nível 1: O responsável técnico do laboratório tem habilitação específica e supervisiona a execução dos exames; conta com profissionais especializados; tem estrutura para processar as análises e faz manutenção dos equipamentos; realiza controle estatístico dos processos (validade 2 anos). ACREDITADA Nível 2: O laboratório tem um manual de normas, rotinas e procedimentos; conta com um sistema de controle estatístico dos exames realizados visando, entre outros, à análise da qualidade dos processos e determinação de custos (validade 2 anos). ACREDITACÃO PLENA Nível 3: O laboratório tem estrutura para processar os exames; está vinculado a um programa externo de controle de qualidade; a equipe do laboratório interage com outros setores do hospital; trabalha com os resultados obtidos no sistema de aferição da satisfação dos clientes internos e externos (validade 3 anos). ACREDITADA COM EXCELÊNCIA Aula prática - Amostra controle X Solução padrão (calibrador) Solução padrão/calibrador Composição: solução de concentração definida/conhecida do analito analisado. Ex: para dosar glicose tem-se uma solução padrão com a concentração fornecida pela empresa. Nos kits vem o reagente para glicose e o padrão. - Serve como referência no método manual → Ao colocar o padrão para reagir com o reagente, é possível saber a absorbância. Dessa forma teremos: a concentração do padrão + sua absorbância. A partir disso, ao usar a amostra do paciente com o reagente teremos apenas a absorbância (queremos descobrir a concentração). Então através da comparação com o padrão, saberemos a concentração da amostra do paciente. Se no padrão com A absorbância eu tive Y concentração, na amostra com Z absorbância terei X concentração (regra de 3). → [A] = Abs(A) X [P] / Abs (P) - Serve também para calibrar o sistema analítico no caso da automação. - Na automação: Ao achar a absorbância do padrão, o equipamento vai comparar com o padrão qualquer amostra de paciente que eu colocar. - Tudo que irá ser dosado, será comparado com o calibrador. Não se faz nenhuma análise sem usar o calibrador. Calibrador simples: só vem uma solução com o analito de escolha. → manual e automação. Calibrador universal: possui a concentração conhecida de vários analitos. (ácido úrico, albumina, transaminase...). → muito usado na automação. → são liofilizados, deve adicionar o volume de água destilada indicado na bula. É importante fazer alíquotas para não perder a integridade do calibrador ao congelar e descongelar todo o frasco. Amostra controle Composição: mistura de soros ou um soro sintético. Tem-se: amostra normal (mistura de soros dentro do valor de referência), patológico alto, patológico baixo. Ex: normal para glicose, hiperglicemia, hipoglicemia. - Importante para saber se o sistema analítico vai reagir bem a todos as possíveis amostras. - Serve para verificar se o sistema analítico está funcionando bem, ou seja, dentro dos limites aceitáveis de erro. - Na bula de cada amostra controle vem os Limites Aceitáveis de Erro (LAE), calculados a partir da média e desvio padrão. - A amostra controle é dosada em um analito, no mínimo 20 vezes, calcula-se o desvio padrão e, Página123 Qual é a principal função dos calibradores?Calibradores são ferramentas que determinam se as dimensões de uma peça estão dentro dos limites exigidos pelas normas. Como estão em frequente contato com outros materiais metálicos, é necessário que tenham alta resistência à abrasão, por isso, em geral, são fabricados de aço carbono.
Qual é a definição de calibração?Em outras palavras, a calibração é o conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados no processo de medição e os valores correspondentes das grandezas estabelecidos por padrões.
Qual diferença entre calibrador e amostra controle?Enquanto os calibradores atuam para ajustar o sistema, os controles têm a função de monitorar o sistema e avaliar a sua estabilidade. Esses materiais são comercializados na forma liofilizada e/ou prontos para uso.
O que é fator de calibração?Fator de calibração = Valor determinado pelo equipamento a partir de materiais calibradores e que servirá de base para cálculo dos resultados. Calibrador = Material que irá transferir exatidão ao método.
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